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Archive for Abril, 2010

O clássico do Estádio do Dragão entre portistas e encarnados, poderá ser o da passagem de testemunho entre o actual campeão, FC Porto, e o provável novo campeão, Benfica. Para isso, basta às águias evitar a derrota, pois tanto a vitória como o empate, garantem-lhe, automáticamente, a consagração. Contudo, os encarnados, se perderem, até podem ser campeões, bastando, para isso, que o Sp. Braga, na recepção ao P. Ferreira, não consiga conquistar os três pontos.

 

FC Porto – Benfica

Um jogo deste calibre dispensa apresentações e, mesmo que não decida nada, é, por si só, suficientemente motivador para ambas as equipas. Contudo, desta feita, o encontro será especialmente explosivo. O FC Porto, que ainda tem uma ténue esperança de chegar ao segundo lugar, não quererá ver o Benfica ser campeão no seu estádio e, os encarnados, por sua vez, procurarão o gostinho especial de se consagrarem no campo de um dos principais rivais. O irónico da questão é que os dragões, para chegarem ao segundo lugar, precisam que o Sp. Braga perca pontos e isso significaria, automaticamente, o título conquistado pelo Benfica… no Estádio do Dragão. Dilemas e contas matemáticas num clássico que promete bastante.

Sp. Braga – P. Ferreira

O campeonato dos pupilos de Domingos Paciência tem sido fantástico, mas o sonho do título está praticamente esfumado. A equipa bracarense precisava que o Benfica, que só perdeu um jogo para o campeonato, perdesse os seus dois últimos desafios e isso não é muito credível. Ainda assim, os bracarenses, diante do tranquilo Paços, procurarão uma vitória que lhes garanta um histórico segundo lugar e um ainda mais histórico acesso à “Champions”.

Sporting – Naval

Nesta fase da época, o Sporting pouco consegue arranjar como motivação. Tem um treinador a prazo, a época foi um desastre e apenas espera que tudo acabe o mais rápido possível. Ainda assim, a garantia do quarto lugar está à distância de um empate. Veremos se os leões, diante do cómodo Naval, conseguem ir buscar algum brio e alcançar o mal menor, que é como quem diz, a quarta posição.

Rio Ave – V. Guimarães

Em Vila do Conde, os vimarenenses vão querer uma vitória que lhes permita solidificar o quinto lugar, que garante o acesso à Liga Europa. No entanto, o Rio Ave, apesar de já ter garantido a manutenção, quererá despedir-se dos seus associados com uma vitória e frustrar os intentos do Vitória. Jogo interessante em perspectiva.

Olhanense – Leixões

Com a descida do Belenenses, resta descobrir quem será a outra equipa a abandonar a Liga Sagres. Neste encontro, o Olhanense recebe o Leixões, sabendo que, se empatar, salva-se e coloca automaticamente o adversário na segunda divisão. Por outro lado, a equipa de Matosinhos quererá vencer em Olhão para continuar a sonhar com a permanência. Um desafio carregado de tensão a ser disputado em terras algarvias.

 

Nos outros jogos, destaque para o Marítimo-V. Setúbal e Académica-Nacional, dois encontros em que as equipas madeirenses irão querer vencer, para continuarem a sonhar com a Liga Europa. No entanto, a tarefa dos maritimistas poderá ser mais complicada, pois defrontam um adversário que ainda não garantiu a manutenção. Por outro lado, no Restelo, Belenenses e U. Leiria defrontam-se num jogo pouco interessante, pois coloca frente a frente, uma equipa que já desceu (azuis) e outra que dificilmente chegará à Europa (leirienses). 

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Hoje, o Atlético de Madrid joga, em Anfield Road, um possível acesso à final da Liga Europa e, neste momento, os madrilenos são a única equipa espanhola que ainda pode ganhar alguma competição europeia, após a eliminação do Barça pelo Inter. Além disso, os “colchoneros” também estão na final da Taça do Rei, o que poderia dar a ideia de estarem a fazer uma grande época. No entanto, isso não é verdade. A participação na Liga dos Campeões foi um desastre (3 empates e 3 derrotas) e, no campeonato, estão num pobre décimo lugar a… 43 pontos do líder Barcelona.

Assim sendo, e apesar do crescimento notório que o Atlético teve após a entrada de Quique Flores, penso que a equipa, pelo seu plantel, poderia estar melhor classificada. Como tal, vou explanar aquele que seria, para mim, o melhor onze dos madrilenos.

Na baliza optaria pelo internacional sub-21 espanhol, David De Gea. Aos 19 anos, revela excelente maturidade, é muito bom pelo ar e tem enorme margem de progressão no clube da capital espanhola.

Depois, optaria por uma defesa de quatro elementos. No centro, optaria pelo experiente, internacional checo, Ujfalusi, acompanhado pelo jovem Dominguez, outro internacional sub-21 espanhol, insuperável no jogo aéreo. Por outro lado, nas alas, optaria, à esquerda, por António López, um lateral rápido que sabe se integrar na manobra ofensiva, mas também é seguro a defender e, à direita, por Valera, que tem as mesmas características do lateral esquerdo, mas, mais alto, pode ajudar no centro, em momentos de chuveirinho para a área.

No miolo, optaria por um duplo pivot, composto por Paulo Assunção e Tiago. O luso-brasileiro seria um médio centro mais defensivo, que teria como principal missão o equilíbrio táctico e a destruição do jogo ofensivo do adversário, enquanto o internacional português funcionaria como um box to box, com capacidade para integrar diversas vezes o jogo ofensivo dos madrilenos.

Jogaria, depois, com dois extremos: Reyes e Simão. Ambos jogariam sobre a linha e procurariam situações de um contra um, ainda que ambos, pelas suas características, pudessem flectir para o meio e procurarem o remate, trocando, também, muitas vezes de posição, para confundirem as marcações adversárias.

Por fim, no ataque, jogava com um avançado centro (Agüero) e um ponta de lança (Fórlan). O argentino teria mais liberdade e seria um jogador muito mais móvel na frente, indo buscar jogo atrás, disfarçando a inexistência de um 10 puro. Por outro lado, o uruguaio seria o matador da equipa, mais fixo e letal, sempre pronto para finalizar.

Com jogadores válidos no banco como Jurado e Salvio, seria uma equipa para, certamente, ficar nos cinco primeiros lugares da La Liga.

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O momento do golo de Morais

Na passada Terça-Feira (27 de Abril, 2010) chegou ao fim o percurso de um dos heróis do futebol português e em especial do Sporting Clube de Portugal.

João Pedro Morais, mais conhecido por Morais, ficará para sempre no coração dos sportinguistas e da história desportiva nacional, por ter apontado o célebre “cantinho de Morais” que deu a vitória ao Sporting na finalíssima da Taça das Taças 63-64. No entanto, também teve a sua parte de relevância na campanha da selecção portuguesa no mundial de 1966, ao lesionar Pelé – considerado por muitos o melhor jogador de sempre, com uma entrada dura que impediu o brasileiro de continuar em campo e enfraqueceu a equipa canarinha.

Quando tanto se fala da má época do Sporting e das “Jebardices” do nosso presidente, este momento serve para relembrar que o Sporting não é um clube qualquer, tem um passado de glória construído pelos seus heróis.

Um herói é aquele que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica (in Wikipédia).

Quando a nossa jornada chega ao fim, uns são recordados como Heróis pelos seus feitos em prol do clube – Morais e Damas são dois grandes exemplos do nosso clube.

E agora, mais do que nunca, o Sporting precisa de heróis para se levantar e superar as dificuldades. Não precisa de passeios ao Canadá (espero que não sejam pagos com o dinheiro do Sporting), festas de camisa aberta ou entrevistas a menosprezar o momento que o clube vive. Pede-se atitude, garra, devoção, objectividade, concentração e coerência. E acima de tudo exige-se ambição no discurso e nas acções.

Na esperança de novos heróis, recordo os que já são eternos.

Fica o famoso vídeo do feito heróico – o cantinho de morais.

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Desde há uns anos que a temática das transmissões televisivas me apoquenta. Este fim de semana, a impossibilidade de assistir à final da Taça UEFA em Futsal voltou a irritar-me, pois não se compreende como a final de uma competição europeia, ainda por cima a ter lugar em Portugal, não é considerada de interesse público e não é transmitida na televisão pública.

Sim, podem dizer que passou na Benfica TV, mas os direitos eram da UEFA. Será que a RTP não podia pagar? E se os jogos da selecção são considerados de interesse público e como tal têm de passar em sinal aberto, os jogos importantes das modalidades não deveriam passar em canal aberto também? Mas isto passa-se há alguns anos, principalmente desde o aparecimento da Sport TV e, por esse motivo, vou recordar uma crónica minha escrita a 24 de Abril de 2007.
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“Longe vai o tempo em que o desporto era do Povo. Expressões como “Futebol é o desporto do Povo” tendem a cair em desuso. Hoje em dia para uma pessoa assistir a um espectáculo desportivo para além de disponibilidade, precisa de “capital”.

Para assistir a um espectáculo ao vivo, é necessária disponibilidade para a deslocação e capital para o bilhete. Como todos sabemos a maioria dos portugueses tem pouca disponibilidade e pouco dinheiro, ou seja, não têm o privilégio de assistir a um espectáculo ao vivo.

A solução dos portugueses foi sempre a mesma: ver desporto na televisão. Aproveitar a transmissão dos jogos de Futebol na RTP 1, agora na TVI, e assistir aos outros eventos desportivos nas tardes de fim-de-semana na RTP 2. Até que surgiu o “bicho-mau”, a Sport TV.

Com o surgimento da Sport TV e, agora, da Sport TV2, assistir a desporto na televisão descodificada é cada vez mais difícil. Só é possível assistir aos jogos das selecções nacionais, pois é considerado serviço público e por Lei têm que ser transmitidos por canais descodificados. Também é possível assistir a alguns, mas poucos eventos desportivos. Por exemplo, no Futebol podemos assistir a um jogo por jornada da Liga Betandwin na TVI, e da Liga dos Campeões na RTP, e a alguns eventos desportivos na RTP 2, mas poucos.

Actualmente, ver futebol é na Sport TV, ver Andebol é na Sport TV, ver Basquetebol é na Sport TV, agora até a Fórmula 1 já é na Sport TV, e daqui a uns anos até o jogo da malha é na Sport TV… ou seja, o desporto é para os ricos, e o povo se quer ver desporto pode sempre ver os eventos realizados no seu bairro, pois esses, por enquanto, ainda são gratuitos e resta-nos aproveitar o pouco desporto que ainda está acessível a todos.

O pior é que a Sport TV faz o que quer e nós temos que aceitar, ou seja, o Desporto que sempre foi do povo, que sempre foi livre para ricos e pobres está a tornar-se dos grandes “papões” do capital que vêem o desporto apenas como um meio de ganhar dinheiro e não como um meio de diversão, alegria, como um espectáculo.

Tenho pena mas esta é a triste realidade do Desporto em Portugal e no Mundo.”

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A Croácia falhou o acesso ao Mundial 2010 e sente-se que o seu futebol precisa de uma renovação urgente. Assim sendo, é necessário olhar para novos valores a despontar e que facilitem essa reciclagem, sendo um dos bons exemplos: Domagoj Vida.

O defesa de apenas 20 anos fez toda a sua formação no Osijek e joga na equipa principal desse clube croata desde 2006, pelo qual já efectuou 78 jogos e 5 golos.

Trata-se de um internacional sub-21, que pode fazer qualquer posição da defesa e, até, jogar a trinco. Apesar disso, o croata só mostra a sua real qualidade a jogar a defesa-central. Vida é rápido, bom tacticamente e um autêntico líder dentro de campo. Depois, não sendo muito alto (1,82 metros), tem excelente impulsão, sendo difícil de bater no jogo aéreo.´

Supostamente, o Sporting está na corrida por este valor emergente do futebol croata e, na minha opinião, seria uma decisão acertada assegurar a contratação de um jogador que, aos 17 anos, recusou o Liverpool, pois pretendia continuar a jogar com regularidade.

Um jogador de carácter e ambição a descobrir na selecção croata ou, quiçá, no renovado Sporting Clube de Portugal.

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Kucka a jogar pela Eslováquia

Actua no Sparta de Praga da Liga Checa, um dos médios polivalentes mais promissores do futebol europeu, o eslovaco Juraj Kucka.

Kucka iniciou a sua carreira profissional, em 2006/07, aos 19 anos, no modesto Podbrezová. Rapidamente deu nas vistas e, na época seguinte, assinou por um dos principais clubes eslovacos, o Ruzomberok, onde, em temporada e meia, fez 49 jogos e oito golos, cotando-se como uma das estrelas da equipa, devido ao seu enorme talento.

O eslovaco é um médio centro polivalente, que pode jogar em qualquer das posições centrais do meio campo. Alto e forte, excelente recuperador de bolas e tácticamente evoluído, é, por isso, usado mais vezes a trinco. Contudo, a sua fantástica visão de jogo e bom remate de meia distância, permite-lhe jogar em posições mais adiantadas do miolo.

Com 23 anos, internacional pela Eslováquia desde 2008 e a jogar no Sparta de Praga desde 2009 (27 jogos, seis golos), Kucka está em condições de dar o salto para um futebol mais competitivo.

Um talento a descobrir num jogo do Sparta ou da selecção eslovaca. Até lá, deixo um vídeo de Kucka na Liga Checa, para terem uma ideia do seu valor e, quiçá, imaginarem-no numa equipa portuguesa.

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A quatro jornadas do final da Série A e depois de terem vencido o grande derbi com a Lázio, os romanos dificilmente esperavam que a Sampdória fosse causar qualquer tipo de mossa no Olímpico de Roma. No entanto, dois golos de Pazzini gelaram a Roma e garantiram uma vitória da Samp em pleno Olímpico (2-1). Este resultado, aliado à vitória do Inter, em casa, diante da Atalanta (3-1), significou o regresso à liderança da equipa de Mourinho; Por outro lado, em Espanha, o Barça venceu, em casa, o Xerez (3-1) e manteve o ponto de liderança sobre o Real Madrid, que venceu em Saragoça (2-1); Situação similar aconteceu na Premier League, com o Chelsea a manter, também, um ponto de avanço sobre o Manchester United, após golear o Stoke City por sete bolas a zero.

Liga Italiana – Inter regressa ao topo da Série A

Após ter chegado à liderança da Série A e com o Inter ainda envolvido na Liga dos Campeões, pensou-se que a equipa romana tinha tudo para conquistar o título. Esta jornada a Roma recebia a Sampdória e o jogo até começou da melhor maneira, pois, ainda na primeira parte, Totti colocou a equipa da capital italiana na frente do marcador. Contudo, na segunda metade, a Roma adormeceu e Pazzini, com dois golos, deu a volta ao marcador, garantindo a vitória da Samp por 2-1. Quem aproveitou o deslize dos pupilos de Ranieri foi o Inter que, em casa, venceu a Atalanta por 3-1. Um jogo tranquilo da equipa de Mourinho, que até esteve a perder, mas rapidamente deu a volta ao jogo com golos de Milito, Muntari e Chivu. Neste momento, o Internazionale lidera o campeonato com mais dois pontos que a agora segunda, AS Roma.

Liga Espanhola – Barça mantém vantagem sobre Real Madrid

O Barcelona defrontava, no Nou Camp, o último classificado da La Liga e, como tal, ninguém esperava outro resultado que não a vitória dos catalães. Ainda assim, apesar de ter vencido por 3-1, o Barça encontrou um adversário duro e que complicou a vida aos pupilos de Guardiola por grande parte do desafio. Os catalães entraram bem e rapidamente chegaram ao 2-0 com golos de Jeffren e Henry, mas Bermejo reduziu para o Xerez, intranquilizando um pouco o Barça, que só descansou com o terceiro golo, marcado por Zlatan, aos 56 minutos. Este resultado permitiu ao Barcelona manter a vantagem de um ponto sobre o Real Madrid, que, numa deslocação dura a Saragoça, ganhou por 2-1, graças a um golo de Kaká, bem perto do final do desafio.

Liga Inglesa – Chelsea mantém liderança com goleada

Os blues receberam o Stoke City e não deram quaisquer hipóteses ao seu adversário, goleando-o por sete bolas a zero. Três golos de Kalou, dois de Lampard, um de Malouda e outro de Sturridge foram a materialização de um jogo em que o Chelsea mostrou o porquê de liderar a Premier League. Com este resultado, a equipa londrina mantém o ponto de vantagem sobre o Manchester United, que, numa recepção difícil ao Tottenham, venceu por 3-1 com bis de Giggs e um golo de Nani.

Liga Alemã – Bayern empata e é apanhado pelo Schalke 04

O Bayern deslocou-se a Mochengladbach e encontrou um adversário muito duro e com vontade de travar os bávaros na sua luta pelo título. O Borussia esteve mesmo em vantagem graças a um golo de Reus (60′), mas, treze minutos depois, Klose, garantiu um empate importantíssimo para o Bayern. Graças a esta igualdade, a equipa de Van Gaal, mantém a liderança do campeonato, ainda que, neste momento, tenha os mesmos pontos que o Schalke 04, que, em Berlim, venceu o Hertha por 1-0. Assim sendo, teremos a Bundesliga ao rubro até ao fim.

Liga Francesa – Marselha caminha para o título

A quatro jornadas do final da Ligue 1, o Marselha está cada vez mais perto de conquistar o título. Desta feita, a equipa recebeu o St. Etienne e venceu por uma bola a zero, graças a um golo de Valbuena. Neste momento, a equipa de Lucho apenas tem um adversário nessa corrida pelo trono da Ligue 1. Venceu em Toulouse (3-0), está a cinco pontos e chama-se Auxerre.  

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Depois da vitória do Benfica diante do Olhanense por cinco bolas a zero, os encarnados esperavam um deslize dos bracarenses para se sagrarem campeões a duas jornadas do fim. Todavia, o Sp. Braga continua a fazer um campeonato excepcional e, na Figueira da Foz, apoiado por cerca de 7000 adeptos arsenalistas, goleou a Naval por quatro bolas a zero, mantendo, assim, o sonho do título por, pelo menos, mais uma jornada.

  

Benfica 5-0 Olhanense

Teve pouca história o duelo entre águias e algarvios. Aos 18 minutos, com o Benfica a ganhar 2-0 (golos de Cardozo e Di Maria) e Delson expulso na Olhanense, percebia-se que a dúvida sobre o vencedor havia terminado. Assim sendo, restava saber qual seria dimensão da vitória encarnada, até porque este Benfica de Jorge Jesus não costuma tirar o pé do acelerador.

Marcariam mais três tentos as águias (dois golos de Cardozo e um de Pablo Aimar), encerrando o resultado num 5-0 final. Uma vitória justa e incontestável, diante de um adversário, que, em inferioridade numérica desde muito cedo, pouco pode fazer para contrariar a superioridade encarnada.

Com esta vitória, as águias estão a apenas um ponto do título e podem ser campeãs em pleno Estádio do Dragão.

Naval 0-4 Sp. Braga

A épica história dos arsenalistas conheceu mais uma bonita página, este domingo, na Figueira da Foz. Diante da Naval, com cerca de 7000 adeptos bracarenses nas bancadas, o Sp. Braga fez uma magnifica exibição, dominando o jogo do princípio ao fim e colorindo o marcador com golos de Luís Aguiar (2), Matheus e Paulão. Com esta vitória por 4-0, os bracarenses mantêm o sonho do título, ainda que ténue (precisam de vencer os dois últimos jogos e o Benfica perder os seus…), mas estão a apenas dois pontos de assegurarem uma inédita presença na Liga dos Campeões.

V. Setúbal 2-5 FC Porto

A equipa portista atravessa o melhor momento da temporada e, desta feita, coube ao aflito Vitória de Setúbal pagar a factura. Os dragões entraram muito fortes e, ao intervalo, já venciam por 2-0 com golos de Falcao e Maicon.

Na segunda metade, os sadinos, a lutarem pela manutenção, ainda reduziram por Henrique, mas rapidamente Guarín e Belluschi colocaram o resultado num incontestável 1-4 para os dragões.

Até final, ainda assistiríamos a mais dois golos, um para cada lado. Primeiro bisou Henrique e depois bisou Falcao, terminando o jogo com uma vitória expressiva, mas justa dos portistas por cinco bolas a duas. Com este resultado o FC Porto continua a sonhar com o segundo lugar e os sadinos continuam sem assegurar a manutenção.

U. Leiria 1-1 Sporting

Os leões desperdiçaram ontem, no Magalhães Pessoa, golos que dariam para ganhar pelo menos dois jogos e acabaram por sair penalizados com um empate que pode adiar a conquista do quarto lugar por mais uma jornada.

O Sporting entrou muito forte e, na primeira parte, dominou totalmente o jogo, marcando um golo por Liedson e falhando um mão cheia de oportunidades. Depois, na segunda metade, os verde e brancos voltaram a sofrer um golo de bola parada, por Cássio, e viram Djuricic, com um punhado de excelentes intervenções, evitar o segundo golo leonino.

Assim sendo, os leões acabaram por empatar a uma bola. Este resultado, caso o V. Guimarães vença hoje o Belenenses, obriga o Sporting a fazer mais um ponto nas duas últimas jornadas para garantir o quarto posto.

Restante jornada

Nos outros jogos, destaque para a vitória da Académica em Matosinhos (3-1), que garantiu a manutenção da briosa e praticamente condenou o Leixões à descida; Depois, na Choupana, o Nacional não foi além de um empate com o P. Ferreira (1-1). Este resultado compromete os sonhos europeus de madeirenses e pacenses; Por outro lado, em Vila do Conde, o Marítimo também se deve ter despedido da Europa, após empatar sem golos diante do Rio Ave; A jornada termina hoje com o V. Guimarães-Belenenses, um desafio que, se os azuis não vencerem, vai significar a sua descida à Liga Vitalis.

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Na ressaca do segundo ano consecutivo sem ser campeão, o Benfica sentiu que tinha de ir buscar um goleador para alcançar o título nacional. Procurou pela América do Sul, África, Europa de Leste e ia desesperando até que a direcção encarnada pensou: “E a Escandinávia? Que tal um novo Magnusson ou um novo Manniche?” Assim chegaria à Luz um sueco, que, apesar de alto, não era louro e era mais tosco que qualquer jogador que tenha vestido a camisola do Benfica: Martin Pringle.

Demorou muito tempo até alguém reparar no “talento” de Pringle e, assim, o ponta de lança só chegou à primeira divisão sueca, em 1994, com 23 anos, para vestir a camisola do Helsingborgs.

No clube de Helsingborg, em duas temporadas, Pringle destacou-se. Marcou 15 golos em 64 jogos, chegou à selecção (sim, é verdade, e até marcou um golo…) e chamou a atenção de alguns clubes britânicos de menor nomeada.

Ainda assim, deve ter ficado boquiaberto com o interesse do Benfica e não demorou a aceitar o convite encarnado, viajando, no defeso de 1996, para Lisboa para jogar pela equipa de Eusébio.

Nos encarnados esteve três temporadas e marcou… seis golos. O sueco mostrou ser um avançado sem nenhuma técnica, mobilidade ou faro de golo, restando-lhe, como qualidades, a entrega e a simpatia fora dos relvados. Na sua passagem pelo Benfica, Pringle chegou mesmo a ser parodiado por programas cómicos, que troçavam da sua “finta da máquina de lavar”. Uma simples finta de passar a bola por um lado para ir buscar pelo outro, que teria sido ensinada por João Vieira Pinto e que o internacional sueco demorou meses a aprender e, mesmo assim, executava mal.

Assim sendo, foi sem surpresa que, em 1999, Pringle abandonou o Benfica e foi para o Charlton Athletic. Em Inglaterra, apesar de continuar a não marcar muitos golos, adaptou-se melhor ao futebol jogado em terras de sua majestade e tornou-se num jogador importante do Charlton. Contudo, em 2001, teve diversas lesões que o obrigaram a ficar um ano fora dos relvados.

Depois, quando regressou, foi emprestado ao Grimsby Town, onde, ao segundo jogo, partiu a perna em dois sítios. Essa grave lesão resultou no final da carreira de Martin Pringle.

Depois de retirado, Pringle tornou-se treinador de futebol feminino, mas, desde 2009, tornou-se treinador de uma equipa masculina da terceira divisão sueca, o Vastra Frolunda. Nesse clube, quando os seus jogadores estão mais desmotivados, pode sempre dizer: “Vamos pessoal, se eu cheguei ao Benfica, vocês também podem ganhar ao Sylvia ou ao Husqvarna…”

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Stojkovic na selecção jugoslava

Stojkovic era um mágico com a bola nos pés. Um jogador que fazia o que queria com o esférico, colocando-o, quase sempre, onde queria e onde todos pensavam impossível. Um médio ofensivo que valia a pena ver e que tornava o preço do bilhete totalmente irrisório perante o seu enorme talento.

Começou a carreira no modesto Radnicki Nis, em 1981, aos 16 anos. Esteve nesse clube cinco temporadas e começou a mostrar as qualidades que o iriam elevar a uma lenda do futebol ex-jugoslavo.

Depois, em 1986, assinou pelo Estrela Vermelha de Belgrado e, aí, rapidamente tornou-se no jogador de maior destaque na Liga Jugoslava. Em quatro anos, fez 116 jogos e 54 golos, conquistando dois campeonatos jugoslavos e uma Taça da Jugoslávia. Nesse período, Stojkovic foi ainda eleito, por duas vezes, o melhor jogador do campeonato jugoslavo.

No seguimento do enorme impacto que teve no E. Vermelha, haveria de, em 1990, assinar pelo Marselha, todavia, em três épocas em França (teve emprestado em 91/92 ao Verona) nunca alcançou o brilho que mostrou no clube de Belgrado. Ainda assim, viu, do banco, o Olympique de Marselha conquistar a Taça dos Campeões diante do seu clube do coração, o E. Vermelha, em 1993.

Posteriormente, terminaria depois a carreira no Japão, em 2001, no Nagoya Grampus Eight, onde esteve sete anos e onde foi uma das peças mais importantes para o crescimento do futebol nipónico. Perante a fraca qualidade inicial da Liga, foram jogadores como Zico ou Stojkovic que ajudaram o desporto rei a evoluir no Japão e a tornar o futebol nipónico numa potência continental.

O sérvio, durante a sua carreira, participou em 2 mundiais (1990 e 1998) e dois europeus (1984 e 2000) e conseguiu ser internacional por 84 vezes. Provavelmente, será recordado por todos como o melhor jogador sérvio de sempre e o vídeo abaixo é apenas uma pequena amostra do seu enorme talento.

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