A época do Belenenses tem sido um autêntico desastre, todavia, quando olhamos para o plantel da equipa lisboeta, ficamos com a ideia que se podia ter feito muito mais. O Belenenses tem bons jogadores, antigos atletas dos grandes, ex-internacionais A, jogadores de experiência, jovens com imenso talento. Assim sendo, irei explanar um onze que, na minha opinião, se fosse o onze base do Belenenses, dificilmente os azuis estariam na última posição da Liga Sagres.
A baliza seria entregue a Bruno Vale. Um guarda-redes seguro, que tem excelentes reflexos e que comanda muito bem a sua defesa.
Na defesa, optaria por dois centrais de enorme qualidade. Beto, o ex-jogador do Sporting, seria o atleta que ficaria encarregue das dobras e de, sempre que possível, subir com a bola controlada, tentando lançar o ataque. Por outro lado, Marcos António seria o central de marcação, um atleta mais de combate. Nas laterais, por outro lado, optaria por Miguelito (à esquerda) e Mano (à direita). Dois laterais que atacam muito bem, mas que também conseguem ser seguros a defender.
O meio campo seria em losango, cabendo ao panamiano Gomez ser o médio defensivo, pois trata-se de um jogador muito raçudo, excelente recuperador de bolas e que consegue encostar aos centrais sempre que necessário. Depois, a ala esquerdo, jogaria Fredy, um jogador jovem, rápido e talentoso que funcionaria, neste sistema, um pouco como um Di María. Uma gazua para abrir as defesas contrárias. Por outro lado, à direita estaria Cândido Costa. um médio mais evoluído tacticamente e que saberia preencher bem os espaços e gerir bem as subidas tanto de Fredy à esquerda como do lateral direito Mano. Seria, neste sistema, um jogador fundamental para o bom funcionamento do onze. Por fim, a número 10, um jogador muito tecnicista, mas também com alguma consciência táctica: José Pedro. Caberia a este atleta servir os dois homens da frente, mas, também, criar situações de desiquilíbrio e aplicar o seu forte remate de meia distância sempre que necessário.
No ataque, apostaria em dois homens completamente diferentes, mas que, na minha opinião, se completariam: Lima e Yontcha. O brasileiro seria o jogador rápido, tecnicista e móvel, que tentaria criar desequilíbrios no 1 contra 1. Enquanto, Yontcha seria o jogador mais posicional, que iria desgastar as defesas contrárias e tentaria corresponder aos cruzamentos que surgiriam das laterais.
Com este onze, sinceramente, duvido que o Belenenses estivesse abaixo da linha de água.
Este Belém desiludiu-me imenso esta temporada, mas com essa equipa que escolheram podiam estar bem melhor…
abraços e visitem a nova crónica do ZD em http://zonadesportiva.blogspot.com/2010/04/devaneios-de-et.html
E o Celestino?
O Celestino é uma boa opção para o banco. Não tirava o Gabriel Gómez ou o Cândido Costa para o colocar a jogar no onze titular.