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A equipa neozelandesa limitou-se a participar num campeonato do mundo (Espanha 82) e, nessa competição, perdeu todas as partidas, fez dois golos e sofreu doze. 28 anos depois, os “all whites” regressam a um Mundial, mas as expectativas não são muito elevadas. A equipa da Oceânia é muito frágil e a principal razão do seu apuramento foi a passagem da Austrália para a Zona Asiática. De facto, não são jogos diante de selecções como a Nova Caledónia ou mesmo o playoff com o Bahrain que podem dar a ideia de uma equipa em evolução e real crescimento. Assim sendo, os objectivos para a África do Sul devem passar por ganhar experiência internacional e, também, por evitar ser goleado nos três desafios.

A Qualificação

Devido ao frágil panorama competitivo da zona oceânica de apuramento, os neozelandeses são imediatamente colocados no agrupamento final. Trata-se de um grupo de quatro equipas em que o vencedor defronta o quinto classificado da zona asiática num playoff de acesso ao campeonato do mundo.

Neste grupo, os “all whites” não deram quaisquer hipóteses, pois venceram cinco partidas e apenas perderam uma, com Fiji (0-2), quando já estavam apurados. Ainda assim, ultrapassar selecções como a Nova Caledónia, Ilhas Fiji e Vanuatu não se pode considerar um feito de grande registo.

Após vencerem esse agrupamento, faltava eliminarem o quinto da zona asiática, o Bahrein e, aqui, os neozelandeses conseguiram uma meia surpresa.

Apesar do Bahrain não ser uma equipa da fina flor do futebol mundial, trata-se de uma equipa competente, que havia deixado para trás selecções como a Arábia Saudita. No entanto, no primeiro duelo, no Bahrain, os neozelandeses defenderam muito bem e impediram que o Bahrain chegasse ao golo, terminando o desafio com um nulo.

Depois, em casa, na partida decisiva, os “all whites” foram mais felizes e marcaram um tento (Fallon 45′), vendo ainda o seu guarda-redes Mark Paston defender um penalti na segunda metade.

Graças a este triunfo por uma bola a zero, os neozelandeses apuraram-se para o seu segundo campeonato do mundo de futebol.

Oceânia – Torneio Final

  1. Nova Zelândia 15 pts
  2. Nova Caledónia 8 pts
  3. Ilhas Fiji 7 pts
  4. Vanuatu 4 pts

Playoff Ásia/Oceânia

Bahrain 0-0 Nova Zelândia / Nova Zelândia 1-0 Bahrain

O que vale a selecção neozelandesa?

A equipa da Nova Zelândia não tem nenhuma estrela e, mesmo em termos colectivos, padece de falta de experiência e qualidade para uma competição desta importância.

Com plena consciência desta situação, o seu treinador, Ricki Herbert, deverá optar por um cauteloso: 5-3-2, que terá como missão impedir que os neozelandeses sejam goleados nos duelos com Itália, Paraguai e Eslováquia.

Começando no sector recuado, a equipa deve actuar com um dos heróis da qualificação, o guarda-redes: Mark Paston (o tal que defendeu o penalti na segunda mão do playoff) e uma defesa de cinco elementos, de onde se destaca o líbero: Ryan Nelson. Este jogador, que actua no Blackburn, é a grande estrela da equipa e, de facto, graças ao seu comando, o melhor sector dos “all whites” é a defesa.

Depois, no meio campo, deve surgir a habitual dupla de box to box, trabalhadores mas com pouco talento: Brown-Barron e, nas suas costas, deverá aparecer o trinco: Simon Elliot, um jogador experiente (35 anos) e com alguma qualidade na recuperação de bolas.

Por fim, no ataque, Richard Herbert deverá utilizar a dupla Killen-Smeltz. Tratam-se de dois pontas de lança possantes e com bom jogo de cabeça, ideais para o mais que provável futebol directo dos neozelandeses.

O Onze Base

Os “all whites” devem actuar no campeonato do mundo com Mark Paston (Wellington Phoenix) na baliza; Uma defesa com Lochhead (Wellington Phoenix), na esquerda, Bertos (Wellington Phoenix), na direita, Ryan Nelson (Blackburn), como líbero e Sigmund (Wellington Phoenix) e Vicelich (Auckland City) como dupla de centrais; Um trio de meio campo composto por Brown (Wellington Phoenix), Barron (Team Wellington) e Elliot (Sem clube); E, na frente, deverá aparecer a dupla: Killen (Middlesbrough) e Smeltz (Gold Coast).

Classificação – Previsão “A Outra Visão”

Integrada no Grupo F com Itália, Paraguai e Eslováquia, os neozelandeses não têm quaisquer hipóteses reais de apuramento para a fase seguinte. Na verdade, se conseguirem sair da África do Sul com um ponto que seja, esse será um enorme feito dos “all whites”.

Calendário – Grupo F (Mundial 2010)

  • 15 de Junho: Nova Zelândia vs Eslováquia
  • 20 de Junho: Nova Zelândia vs Itália
  • 24 de Junho: Nova Zelândia vs Paraguai

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