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O Vitória de P. Martins já está na Liga Europa

A fraca temporada que Portugal fez nas competições europeias em 2016/17, potenciada pelo facto de Sporting e Sporting de Braga terem estado muito abaixo das expectativas, faz com que o nosso país vá perder uma equipa nas competições europeias em 2018/19.

Ou seja, nessa temporada, teremos apenas duas equipas na Liga dos Campeões (uma na 3.ª pré-eliminatória e outra na fase de grupos) e outras três na Liga Europa (uma na fase de grupos, uma na 3ª pré-eliminatória e outra na 2.ª pré-eliminatória).

Este infortúnio, porém, poderá (e deverá) começar a ser revertido já na próxima época, uma vez que Portugal teve a “sorte” de (quase) tudo lhe correr no âmbito das equipas que se apuraram para as competições europeias, seja ao nível de quem se qualificou, como inclusivamente da fase da prova para a qual seguirão.

FC Porto no playoff seria teoricamente melhor para Portugal

Na Liga dos Campeões, por exemplo, seguem as três melhores equipas portuguesas (Benfica e FC Porto na fase de grupos e Sporting no playoff), sendo que o cenário apenas poderia melhorar caso os dragões fossem ao playoff ao invés dos leões. É que os azuis-e-brancos, com 98,866 de coeficiente, seriam garantidamente cabeças de série nessa fase da prova, algo que maximizaria a possibilidade de termos novamente três equipas na fase de grupos da Liga dos Campeões.

O Sporting, afinal, fruto de fracas campanhas europeias recentes, tem um coeficiente de apenas 36,866, números que só por milagre lhe permitirão chegar ao estatuto de cabeça de série no playoff e, como tal, diminuirão em muito as possibilidades dos leões ultrapassarem essa fase da prova.

Neste momento, e olhando para os potenciais adversários do Sporting, podemos vislumbrar equipas como o Sevilha, Nápoles ou Liverpool, sendo que só sendo cabeças de série é que os verde-e-brancos poderão escapar a estes emblemas. E para isso, é preciso que quatro equipas com melhor ranking sejam eliminadas na 3.ª pré-eliminatória, num cenário que, convenhamos, é bastante improvável.

Pontos de bónus na Champions são relevantes

Até há pouco tempo, e em termos de ranking UEFA, beneficiava-se muitas vezes de se jogar na Liga Europa ao invés da Liga dos Campeões. Afinal, a contagem dos pontos era semelhante e o grau de dificuldade dos mesmos era completamente diferente, sendo muito mais fácil robustecer o ranking nessa prova do que na Champions.

Consciente de que isso era algo injusto, a UEFA fez algumas modificações, sendo a mais relevante a atribuição de quatro pontos de bónus só pela passagem à fase de grupos da Liga dos Campeões, a que há de juntar outros cinco pela eventual passagem aos oitavos de final da prova. Assim sendo, uma equipa portuguesa que atinja os oitavos de final desta prova sabe que independentemente dos seus resultados irá sempre somar nove pontos para o seu ranking, algo que equivale a quatro vitórias e um empate.

Ou seja, uma equipa que se apure para os oitavos de final da Liga dos Campeões com, imaginemos, três vitórias e dois empates, irá somar 17 pontos para o ranking, enquanto uma equipa que ganhe o grupo da Liga Europa com seis vitórias e vença os dois jogos dos 16/final irá somar “apenas” 16 pontos. Nesse seguimento, e aliado ao factor financeiro, é agora unânime que existirá sempre o maior dos benefícios em jogar a Liga dos Campeões me detrimento da Liga Europa.

Quinto lugar do Sp. Braga é teoricamente positivo na UEFA

Tirando os “três grandes”, apenas uma equipa portuguesa tem um ranking UEFA relevante, mais concretamente o Sporting de Braga, emblema que até se superioriza ao Sporting nesse aspecto, acumulando um total de 37,366 pontos.

Nesse seguimento, acaba por ser positivo para Portugal que os bracarenses tenham caído para o quinto lugar, uma vez que, assim, levamos às pré-eliminatórias uma equipa que, garantidamente, será sempre cabeça de série num eventual caminho até à fase de grupos.

Ora, esse cenário é igualmente muito importante na segunda prova mais importante do futebol europeu, uma vez que, no playoff, já se vislumbram equipas muito fortes com o estatuto de cabeça de série, sendo exemplos o PSV, AC Milan, Marselha, Galatasaray, Zenit ou Real Sociedad, tudo equipas que entram logo na 3.ª pré-eliminatória.

Marítimo pode sonhar

Quanto aos outros dois clubes portugueses presentes na Liga Europa, sabemos de antemão que o Vitória de Guimarães tem presença garantida na fase de grupos, num cenário bastante positivo para os vimaranenses (e para o ranking luso), que, em teoria, dificilmente seriam cabeças de série no playoff.

Com os mesmos 14,866 pontos de ranking encontra-se o Marítimo, sendo que a equipa madeirense, em teoria, será cabeça de série na 3.ª pré-eliminatória, o que lhe permitirá fugir aos “tubarões” que referenciei para o caso arsenalista.

No playoff, contudo, já não é expectável que o Marítimo consiga esse estatuto, ainda que os madeirenses não devam já se resignar com a fatalidade de terem de defrontar um cabeça de série nessa fase da prova. É que, se não houver grandes surpresas na Liga dos Campeões, será “apenas” necessário que sete equipas com melhor ranking que o Marítimo sejam eliminadas entre a 1.ª e 3.ª pré-eliminatória, algo que está muito longe de ser impossível.

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Marega fez esquecer Maazou no Marítimo

Marega fez esquecer Maazou no Marítimo

Um dos jogadores que foi hoje apontado ao FC Porto foi uma das grandes revelações do Marítimo nesta segunda metade do campeonato nacional 2014/15, mais concretamente o ponta de lança Moussa Marega.

Trata-se de um futebolista nascido a 14 de Abril de 1991 em Paris, França, mas que é internacional pelo Mali, tendo iniciado a sua carreira em alguns clubes modestos de França, como o Le Poiré-sur-Vie (terceira divisão) e o Amiens (quarta divisão), isto antes de mudar-se para a Tunísia, em 2014/15, para representar o emblemático Ésperance Tunis.

Aí, contudo, acabou por não ser sequer utilizado, mudando-se de armas e bagagens para Portugal em Janeiro último, isto com a missão de substituir Maazou no Marítimo. Aí, no clube insular, o ponta de lança de 24 anos teve impacto imediato, terminando a temporada com oito golos apontados em 16 jogos oficiais.

Excelente “target man”

Moussa Marega é o ponta de lança ideal para assumir-se como uma referência atacante, uma vez que é alto (186 cm) e possante (83 kg), algo que lhe permite um constante desgaste nos adversários e o torna muito complicado de controlar na área de rigor.

Rápido, explosivo e com uma técnica individual razoável, o internacional maliano é igualmente muito perigoso quando embalado, podendo então ser muito perigoso em lances de transição rápida/contra-ataque, uma vez que facilmente apanha as defesas em contra-pé.

De destacar ainda a sua boa capacidade finalizadora e interessante mobilidade para um jogador da sua envergadura, sendo certo que, mesmo que possa ser curto num contexto de titularidade no FC Porto, é inegável que Marega tem condições mais do que suficientes para vingar num clube superior ao Marítimo.

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Lior Refaelov é um talento do FC Brugge

No futebol belga actua um médio-ofensivo israelita de enorme talento individual e que se tem revelado como uma peça bastante importante do FC Brugge desde 2011/12: Lior Refaelov.

Nascido a 26 de Abril de 1986 em Or Akiva, Israel, Lior Refaelov é um produto das escolas do Maccabi Haifa, tendo se estreado a nível sénior pelo clube israelita em 2004.

No Maccabi Haifa, haveria de permanecer até 2011, tendo efectuado 161 jogos (30 golos) e conquistado três campeonatos de Israel e uma taça israelita, antes de se transferir para a Bélgica em 2011.

A actuar no FC Brugge desde essa data, o médio-ofensivo já soma 35 jogos (9 golos) e assume-se, cada vez mais, como peça fundamental do conjunto belga, tanto a nível interno como na Liga Europa.

Como joga?

Lior Refaelov é um médio-ofensivo de grande talento e mobilidade, que actua preferencialmente atrás do ponta de lança, mas tem a capacidade de deambular por todo o terreno para criar desequilíbrios.

Rápido e tecnicamente evoluído, trata-se de um jogador muito forte num um contra um, sendo muito difícil de parar, pois é perigosíssimo tanto quando embalado como no capítulo do drible curto.

Para além disso, como actua bem perto da área adversária, o internacional israelita tem muitas oportunidades para alvejar a baliza adversária e, aí, mostra-se um jogador frio e eficaz, assumindo-se como um finalizador nato.

Em suma, trata-se de um grande talento de 26 anos que convido-os a procurar num dos próximos duelos do FC Brugge com o Marítimo a contar para a Liga Europa.

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Costuma-se dizer que o bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre pode provocar uma tormenta no extremo completamente oposto e essa teoria pode se aplicar a inúmeras coisas na vida. O Marítimo, por exemplo, estava condenado a não ser cabeça de série no playoff da Liga Europa e a lista de possíveis adversários era extensa e pouco apetecível, contudo, a oito minutos do final do Anorthosis-Dila Gori, com os georgianos a vencer 3-0, dá-se uma invasão de campo por parte dos adeptos cipriotas e o jogo foi interrompido. Essa interrupção evitou que, a tempo do sorteio, se confirmasse o inevitável, ou seja, o Dila Gori como clube apurado para o playoff e, assim, a dupla Anorthosis/Dila Gori apareceu no sorteio como cabeça de série, ficando ambos com o maior coeficiente, o dos cipriotas. Na verdade, esse factor tornou a dupla (Na verdade, todos sabiam que seria o Dila Gori o adversário…) o principal rebuçado para os não cabeças de série, mas podia essa sorte sair a um clube português? Podia… E saiu ao que mais precisava, o Marítimo.

O Marítimo jogará no Estádio Tengiz Burjanadze

Quem é o Dila Gori?

Fundado em 1949, o Dila Gori é um clube com pouca história, mesmo no modesto contexto do futebol georgiano, tendo como único título importante a conquista da Taça da Geórgia em 2011/12, troféu, que, valha a verdade, é o que permitiu que este conjunto participasse agora nas competições europeus.

Desde a fundação do campeonato georgiano, o Dila Gori participou maioritariamente na primeira divisão, mas as suas classificações foram sempre modestas, sendo que o clube disputou mesmo a segunda divisão em 2001/02, 2008/09 e 2010/11 e a terceira em 2009/10.

Curiosamente, a melhor classificação de sempre do clube georgiano surgiu mesmo na temporada transacta (5º lugar) e apareceu num ano de regresso do Dila Gori à primeira divisão, depois de uma subida vertiginosa da terceira divisão ao principal escalão em apenas duas épocas.

Temur Shalamberidze é o treinador do Dila Gori

Como joga?

Os comandados de Temur Shalamberidze actuam normalmente em 4x2x3x1 e, não sendo uma equipa com grande qualidade técnica, são fortes nas transições ofensivas rápidas, sabendo jogar a toda a largura do terreno e em velocidade.

Depois, como é tradicional nestas equipas da ex-URSS, trata-se de um conjunto com grande alma e raça, nunca dando um lance por perdido e nunca virando a cara à luta.

Como principais elementos, destaca-se o seguríssimo guarda-redes croata Skender, o experiente e líder da defesa Salukvadze e o goleador Vatsadze.

Nesse seguimento, o Dila Gori deverá jogar com o seguinte onze, escalado em 4x2x3x1: Skender; Shashiashvili, Salukvadze, Oniani e Kvirkvelia; Bechvaia e Grigalashvili; Guruli, Kakhelishvili e Gvalia; Vatsadze.

Vatsadze é o goleador dos georgianos

Quem é que o Marítimo deve ter debaixo de olho? Vatsadze

Um dos melhores elementos do Dila Gori é o seu ponta de lança Mate Vatsadze, um atacante de 23 anos que brilhou nos quatro primeiros jogos do Dila Gori nesta Liga Europa, marcando cinco golos.

Produto das escolas do Dínamo Tblissi pelo qual marcou 21 golos em 53 jogos pela equipa secundária e 42 tentos em 96 partidas pelo principal conjunto, Vatsadze passou depois, em 2011/12, por um clube russo, o FC Volga, mas não teve grande sucesso, regressando em 2012 à Geórgia para representar o Dila Gori.

No Dila Gori, o ponta de lança já leva 17 golos em 20 jogos, assumindo-se como grande estrela da sua equipa, pela velocidade, inteligência na desmarcação e excelente capacidade finalizadora. Muito móvel e esperto nas movimentações, trata-se, claramente, de um jogador que o Marítimo deve vigiar de perto.

Como chegou ao playoff?

2ª pré-eliminatória: AGF (Dinamarca) 1-2/1-3 Dila Gori

3ª pré-eliminatória: Dila Gori 0-1/3-0 Anorthosis (Chipre)

As possibilidades do Club Sport Marítimo

Num confronto entre o quinto classificado do campeonato português e a equipa que se classificou na mesma posição no campeonato georgiano, é óbvio que o Marítimo tem de se assumir como favorito, pois tem melhor equipa, melhores individualidades e, acima de tudo, maior experiência internacional.

Ainda assim, apesar do favoritismo dos madeirenses ser claro, é necessário que o Marítimo encare este desafio com seriedade, pois, AGF e Anorthosis também eram claramente favoritos a eliminarem este Dila Gori. 

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Danny é um produto do Marítimo B

Esta temporada de 2012/13 marcará o regresso em força de um projecto que foi iniciado há mais de dez anos, mas que acabou por redundar num fracasso (quase) total: as equipas B. De facto, no passado, Benfica, FC Porto, Sporting, Sp. Braga e Marítimo, entre outros casos menos emblemáticos, surgiram na II Divisão B com equipas secundárias que, invariavelmente, foram se extinguido por força de maus resultados que as relegavam para a III Divisão, ou por simples desinteresse na continuidade de projectos que não estavam a trazer mais-valias futuras para a equipa principal. Ainda assim, no meio do insucesso quase total, existe um caso de sucesso. Um clube que nunca abdicou da sua equipa B e que, neste momento, colhe os frutos dessa aposta, o Club Sport Marítimo.

Pepe começou no Marítimo B

Danny e Pepe foram os primeiros casos de sucesso absoluto

Quando a equipa B do Marítimo foi criada em 1999/00, o objectivo era formar jogadores com capacidade para serem elementos de qualidade para a equipa principal e pode-se dizer que os mais emblemáticos surgiram logo nas primeiras temporadas.

De facto, Danny e Pepe foram dos primeiros elementos a conseguirem criar um impacto que os levou a abandonar rapidamente o Marítimo B e a saltarem para a equipa principal verde-rubra, sendo que, posteriormente, o salto do Marítimo para um clube de maiores dimensões não tardou, com Danny a mudar-se para Alvalade e Pepe para o Dragão.

Ainda assim, nessa fase embrionária da equipa B madeirense, estes não foram os únicos exemplos de sucesso, sendo que futebolistas como Luís Olim ou Briguel também começaram por despontar no Marítimo B e, neste momento, ainda se encontram no plantel principal dos verde-rubros.

Fidélis marcou o primeiro golo do Marítimo em 2012/13

Sucesso recente é ainda mais acentuado

Depois de uma fase em que o sucesso foi mais limitado, mas em que ainda se verificavam casos de elementos que, na chegada ao Marítimo, alternavam entre a equipa principal e a B para uma evolução mais sustentada das suas capacidades como são os casos de Evaldo ou Olberdam, o Marítimo voltou a colher frutos da sua equipa secundária nos tempos mais recentes.

Djalma e Marcelo Boeck, agora a representarem FC Porto e Sporting, respectivamente, são outros exemplos de sucesso, mas que dizer da equipa madeirense que defrontou recentemente o Asteras Tripolis em jogo da Liga Europa? Nesse onze, actuaram Briguel, João Guilherme, Ruben Ferreira, João Luiz, Heldon, Sami e Fidélis, ou seja, sete jogadores com passagens fortes pela equipa B, sendo que Danilo Dias, ainda que por pouco tempo, também passou por essa equipa secundária madeirense.

Obviamente, que a crise financeira que grassa entre os clubes portugueses e que também afecta o Marítimo, ajuda a esta aposta na equipa secundária, todavia, não explica todo o sucesso apresentado pelos madeirenses, que, lembre-se, têm feito excelentes campeonatos nos últimos anos, garantindo apuramentos europeus com regularidade.

Assim sendo, estes resultados positivos só podem funcionar como motivação e um caminho a seguir por Benfica, FC Porto, Sporting, Braga e V. Guimarães, que, lembre-se reactivaram ou criaram as suas equipas B e, inclusivamente, têm a sorte de (re)começar o projecto nos campeonatos profissionais.

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Pepe é o esteio da defesa nacional

A principal figura do centro da defesa de Portugal é um jogador de origem brasileira que é um dos melhores jogadores do Mundo na sua posição: Pepe. Em Portugal desde muito cedo, o luso-brasileiro tornou-se num esteio do FC Porto antes de se impor, por mérito próprio, no centro da defesa do Real Madrid, onde costuma fazer dupla com Ricardo Carvalho ou Sérgio Ramos. Excelente jogador, apenas peca pela excessiva agressividade que, por vezes, impõe nos lances e que já garantiu inúmeras expulsões e problemas com adversários, adeptos e imprensa desportiva.

Percurso Desportivo

Képler Laveran Lima Ferreira “Pepe” nasceu a 26 de Fevereiro de 1983 em Maceió, Brasil, mas transferiu-se cedo para Portugal e para o Marítimo, clube onde se estreou profissionalmente em 2001/02.

No defeso seguinte, o luso-brasileiro chegou a treinar com o Sporting, todavia, acabou por não ficar nos verde-e-brancos, regressando ao Marítimo, clube onde se assumiu como titular nas duas temporadas seguintes, efectuando 62 jogos e 3 golos.

Em 2004/05, o defesa-central transferiu-se para o FC Porto e se na primeira temporada não conseguiu se assumir como titular, tudo mudou nas duas épocas seguintes, pois, aí, Pepe foi titularíssimo e peça fundamental de um conjunto portista que haveria de ganhar dois campeonatos nacionais, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.

Essas boas exibições ao serviço dos dragões tornaram-no um alvo apetecível para os grandes clubes europeus, sendo que o internacional português haveria de se transferir para o Real Madrid em 2007/08. Nesse clube espanhol, Pepe mantém-se até hoje, tendo efectuado 157 jogos (3 golos) e conquistado dois campeonatos, uma Taça do Rei e uma Supertaça espanhola.

Como joga?

Pepe é preferencialmente um defesa-central, destacando-se por ser veloz, eficaz no desarme, excelente no jogo aéreo e muito bom na marcação homem a homem. Em termos técnicos, também se trata de um jogador bastante efectivo, subindo várias vezes com a bola controlada e fazendo-o de forma positiva.

Pelas suas características, também é muitas vezes utilizado a médio-defensivo, funcionando, nessa posição, como um verdadeiro tampão da defesa, sendo que foi na selecção portuguesa que mais vezes surgiu nessa função.

O principal defeito do luso-brasileiro é, claramente, a excessiva agressividade que coloca em muitos dos lances, situação que já lhe valeu inúmeras críticas de imprensa e adversários e que já lhe valeu alguns cartões vermelhos e uma má reputação internacional.

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Heldon com a camisola verde-rubra

O cabo-verdiano Héldon tem sido uma das surpresas desta temporada, mostrando velocidade e qualidade técnica na ala-direita do ataque maritimista e afirmando-se como um dos bons talentos da nossa liga.

Nascido a 14 de Novembro de 1988 na Ilha do Sal, Cabo Verde, Heldon Augusto Almeida Ramos começou a sua carreira no Batuque caboverdiano, antes de se transferir para Portugal, em 2006/07, para representar os júniores da Académica.

Em 2007/08, o avançado caboverdiano esteve no Caniçal, passando depois na época seguinte para o Fátima, onde brilhou durante duas épocas, marcando 13 golos em 53 jogos pelo conjunto da II divisão nacional.

No Marítimo desde 2010

O internacional por Cabo Verde transferiu-se depois para o Marítimo, onde desde o Verão de 2010 tem aprimorado e feito crescer o seu futebol. Em 2010/11, ainda alternou entre o Marítimo B (9 jogos, 4 golos) e o clube principal (19 jogos, 1 golo), também porque se tratava de uma época de adaptação para o extremo.

Contudo, na presente temporada, Héldon assumiu-se como jogador da primeira equipa madeirense a tempo inteiro, somando 26 jogos (1 golo) pelo Marítimo e rubricando excelentes exibições, como foi exemplo na última jornada diante do Sporting.

Extremo-direito que também pode actuar nas costas do ponta de lança

Héldon é preferencialmente um extremo-direito, que sabe usar a velocidade, a boa técnica e o repentismo para surpreender os adversários que enfrenta.

Com um centro de gravidade baixo, o internacional caboverdiano é exímio em mudanças de velocidade, sabendo também posicionar-se muito bem no terreno.

Apesar de ser no lado direito do ataque que melhor se sente, o atacante de 23 anos também pode actuar numa posição mais central, ainda que, aí, atrás do ponta de lança, não renda tanto como a ala/extremo-direito.

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A melhor época de Igor Pita foi em Aveiro

No Belenenses da Liga Orangina actua um defesa-esquerdo com capacidade para evoluir no Mundo do futebol caso lhe dêem oportunidades: Igor Pita.

Nascido a 31 de Maio de 1989 na Camacha, Madeira, Carlos Igor Silveira Pita é um produto das camadas jovens do Nacional da Madeira, tendo se estreado profissionalmente em 2007/08, quando efectuou dois jogos oficiais pelo Nacional.

Na temporada seguinte, o lateral-esquerdo foi utilizado em dez partidas, mas acabou por abandonar a equipa madeirense no final da época, transferindo-se para o Beira-Mar. Na equipa aveirense, fez uma espectacular época de 2009/10, efectuando 33 jogos e sendo quase sempre titular na equipa que haveria de garantir a subida ao principal escalão do futebol português nessa temporada.

Não teve sucesso nem em Chipre nem no Marítimo

2010/11 foi uma temporada que começou em Chipre para Igor Pita, pois o lateral-esquerdo transferiu-se para o Doxa Katokopia. No clube cipriota, o defesa madeirense não se impôs e, a meio da época, voltou a mudar de ares, transferindo-se para o Marítimo.

No regresso à Madeira também não foi feliz, sendo apenas utilizado na equipa B do Marítimo, sendo natural que no final da época tenha abandonado a equipa insular e se transferido por empréstimo para o continente e para o Belenenses.

Na equipa lisboeta, o lateral-esquerdo não tem sido titular indiscutível (tem dez jogos realizados), mas sempre que foi utilizado demonstrou grande competência, destacando-se a exibição sóbria e segura que fez em Alvalade em jogo da Taça de Portugal.

Lateral-esquerdo sério e competente

Igor Pita é um lateral-esquerdo de 1,84 metros que se destaca pelo bom pulmão, velocidade e segurança e competência no processo defensivo da equipa que defende.

Ofensivamente, é um jogador que sabe subir no flanco sendo incisivo e inteligente na forma como o faz, pois nunca coloca em causa a segurança defensiva quando sobe no terreno.

Neste momento, com 22 anos, trata-se de um jovem jogaodr português com condições para evoluir no futebol português, até porque actua numa posição onde, normalmente, existe muita escassez de valores nacionais.

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Ivan Santini a festejar mais um golo

No Zadar do campeonato croata actua um ponta de lança com capacidade para voos muito mais altos no contexto futebolístico europeu: Ivan Santini.

Nascido a 21 de Maio de 1989, Ivan Santini iniciou o seu percurso futebolístico nas camadas jovens do Zadar, tendo passado depois pelo Inter Zapresic e pelos austríacos do Red Bull Salzburgo ainda como jogador juvenil.

Em 2008/09, estreou-se profissionalmente pelos germânicos do Ingolstadt FC, clube onde, contudo, apenas fez 6 jogos, não marcando qualquer golo, tendo regressado à Croácia na temporada seguinte.

De volta ao país natal, Ivan Santini também regressou ao clube onde iniciou o seu percurso: Zadar, encontrando-se lá desde o Verão de 2009. No clube croata, o atacante já efectuou 26 golos em 63 jogos, assumindo-se como a principal fonte de tentos do modesto Zadar.

“Matador” com grande faro de golo

Ivan Santini é um atacante que faz da área o seu habitat natural, procurando sempre as melhores zonas para finalizar com a sua natural eficácia.

Com 1,89 metros, o ponta de lança croata é naturalmente perigoso no jogo aéreo, ainda que também seja bastante eficaz a finalizar com os pés, destacando-se também pela frieza na marcação de castigos máximos.

Móvel e felino na arte da desmarcação, o atacante de 22 anos é um jogador ideal para actuar sozinho num 4x3x3, ainda que também encaixe na perfeição ao lado de um avançado mais móvel em qualquer variação do 4x4x2.

Ainda muito jovem, trata-se de um diamante que precisa de um salto para um clube de um campeonato mais competitivo para que possa ser devidamente lapidado. Um avançado barato e que encaixaria na perfeição num clube “europeu” português como o Marítimo ou o V. Guimarães.

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Nelo levanta a Taça

No já longínquo ano de 1995, Portugal haveria de conquistar o seu único título internacional no futebol sénior, um torneio de pouca importância no contexto futebolístico mundial e que teve a curiosidade de ser disputado num sintético e numa arena totalmente fechada: Toronto’s Skydome. Disputado em Janeiro e numa altura em que os campeonatos europeus estavam em fases competitivas cruciais, muitas estrelas lusas acabaram por não ser convocados para o certame, permitindo que jogadores como Vado, Caetano ou Tulipa garantissem surpreendentes internacionalizações pela equipa das quinas.

Portugal 1-1 Canadá

O torneio contava com apenas três equipas (Canadá, Dinamarca e Portugal) que iriam jogar a competição num sistema de todos contra todos. No primeiro jogo disputado em Toronto, Portugal defrontou a equipa da casa, o Canadá, que contava com o então maritimista Alex Bunbury como a sua grande estrela.

Nessa partida, Portugal até saiu na frente com um golo madrugador de Folha, todavia, a oito minutos do final, Alex acabou por empatar a contenda e negar à equipa lusitana a possibilidade de vencer o jogo inaugural do torneio.

Portugal festeja após a vitória diante da Dinamarca

Portugal 1-0 Dinamarca

Antes de Portugal ter empatado com a equipa canadiana, já se havia disputado o Dinamarca-Canadá, com a vitória a sorrir aos escandinavos por 1-0.

Assim sendo, a equipa das quinas era obrigada a vencer a Dinamarca para conquistar o torneio, algo que não se afigurava assim tão difícil, pois os dinamarqueses, tal como os lusos, também estavam privados das suas grandes estrelas, surgindo apenas com jogadores que actuavam na liga local.

Ainda assim, tratou-se de um jogo muito difícil para os portugueses, que raramente conseguiram criar perigo para a baliza dinamarquesa, prevendo-se que o jogo iria terminar como começou, ou seja, com um nulo.

Todavia, no último minuto do desafio, Paulo Alves acabou por quebrar a barreira escandinava e fazer o único golo da partida, garantindo a vitória a Portugal e o único título conquistado pelo nosso futebol sénior.

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