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Posts Tagged ‘Liga Francesa’

Imbula é um grande talento

Imbula é um grande talento

Hoje o país futebolístico despertou com a surpreendente notícia de que o FC Porto estará prestes a assegurar a contratação do promissor médio-defensivo francês Giannelli Imbula, futebolista do Marselha que poderá merecer um investimento recorde de 25 milhões de euros por parte dos azuis-e-brancos.

Trata-se de um jovem nascido a 12 de Setembro de 1992 em Vilvoorde, Bélgica, mas que é filho de pais congoleses e que cresceu essencialmente em França, sendo mesmo internacional pelos gauleses nos escalões de sub-20 e sub-21.

Explodiu no Guingamp

Tendo passado pelas camadas jovens do US Argenteuil, Racing Club, Paris Saint Germain e Guingamp, foi precisamente ao serviço deste último clube que haveria de se estrear no futebol profissional em 2009/10.

Nessa temporada, valha a verdade, o “seis” pouco actuou, mas haveria de se assumir como titular logo na campanha seguinte, tendo, entre 2010 e 2013, somado um total de 99 jogos (quatro golos) pelo Guingamp e merecido um salto para o gigante Marselha.

Impôs-se imediatamente no Marselha

Ao serviço do Guingamp, Giannelli Imbula havia actuado apenas no National e na Ligue 2, ou seja, no terceiro e segundo escalão do futebol gaulês, mas a verdade é que o médio-defensivo não sentiu o salto para a Ligue 1, tendo impacto imediato na degrau mais alto do futebol francês.

Os números, afinal, não enganam, com o internacional sub-21 francês a somar um total de 76 jogos (três golos) pelo Marselha ao longo das últimas duas temporadas, num registo que é sintomático da sua importância.

Uma verdadeira parede

Giannelli Imbula é um médio-defensivo que destaca-se imediatamente pela sua capacidade física (1,86 metros e 78 quilos), assumindo-se como uma “parede” quase intransponível à frente do sector recuado.

Inteligente em termos posicionais e muito forte no capítulo do desarme e antecipação, o jovem de 22 anos destaca-se igualmente pela sua velocidade e pulmão, sendo capaz de estar em constante rotação durante os 90 minutos do jogo.

Não sendo tecnicamente fraco, a verdade é que o internacional sub-21 francês também não é propriamente um prodígio nesse capítulo, ainda que seja capaz de se integrar positivamente no processo ofensivo, até porque é um jogador que consegue embalar em velocidade, característica que, aliada à sua potência física e boa capacidade finalizadora, o torna especialmente perigoso.

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Raymond Kopa

Kopa, o “Napoleão do Futebol”

Filho de emigrantes polacos, Raymond Kopaszewski “Kopa” foi um dos primeiros foras de série do futebol francês, um verdadeiro mago com a bola nos pés e que brilhou com as camisolas do Reims, Real Madrid e selecção gaulesa. Apresentando grande visão de jogo e uma irresistível capacidade de passe, Kopa sempre gostou muito de fintar, algo que, por vezes, motivava as críticas da imprensa que o acusava de agarrar-se demasiado à bola. Aí, contudo, até Albert Batteux, seu treinador no Reims, saiu em sua defesa, ameaçando tirá-lo da equipa se parasse de driblar… Algo sintomático da grandeza deste fenómeno.

Começou no Angers

Raymond Kopa nasceu a 13 de Outubro de 1931 em Noeux-les-Mines, França, filho de imigrantes polacos, tendo evoluido nas camadas jovens do US Noeux-les-Mines e estreado-se profissionalmente em 1949, com a camisola do Angers.

Nesse clube, em duas temporadas, haveria de somar 60 jogos e 15 golos, merecendo então o salto para o Stade Reims, clube que, nessa altura, era um dos gigantes do futebol gaulês.

13 anos no Reims

No Stade Reims, o talentoso médio-ofensivo haveria de permanecer por 13 anos, divididos em dois ciclos: (1951-56) e 1959-67), períodos em que somou um total de 402 jogos e 84 golos e conquistou quatro campeonatos franceses e uma Taça Latina, isto sem esquecer uma final perdida da Taça dos Campeões Europeus.

Pelo meio, passou três fantásticas temporadas no Real Madrid, o grande colosso europeu da época, onde efectuou 79 jogos (24 golos) e ganhou dois campeonatos espanhóis, uma Taça Latina e três Taças dos Campeões Europeus.

Presente em dois mundiais

Ao serviço da selecção francesa, Kopa participou em dois campeonatos do Mundo (1954 e 58), sendo que no primeiro, de má memória para os gauleses, que foram eliminados logo na primeira fase, o médio-ofensivo entrou mesmo no onze do torneio.

Já em 1958, em Mundial disputado na Suécia, Kopa foi uma das grandes figuras de uma selecção francesa que haveria de se sagrar terceira classificada, tendo apontado dois golos e contribuído para muitos dos 13 apontados pelo goleador Just Fontaine.

Aliás, para a “France Football”, foi precisamente Kopa e não Fontaine o Bola de Ouro de 1958, numa decisão que premiou o génio do “Napoleão do Futebol” sobre a eficácia.


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Amavi é uma grande promessa do futebol gaulês

Amavi é uma grande promessa do futebol gaulês

Um dos mais promissores laterais-esquerdos do futebol francês está a ser colocado na órbita do FC Porto pela imprensa local, mais concretamente Jordan Amavi, jovem futebolista de 21 anos que vai evoluindo no Nice.

Nesse clube da Ligue 1, aliás, actua precisamente por empréstimo do FC Porto o médio-ofensivo brasileiro Carlos Eduardo, jovem que até poderia vir a ser usado como moeda de troca pela SAD azul-e-branca para facilitar uma hipotética contratação do internacional sub-21 francês.

No Nice desde os 16 anos

Jordan Amavi nasceu a 9 de Março de 1994 em Toulon, França, tendo iniciado a sua carreira precisamente no Sporting Toulon Var, clube que representou até 2010, ano em que se mudou para o Nice.

Nesse emblema do sul de França, actua na equipa principal desde 2013/14, sendo de destacar a sua preponderância na temporada que agora termina, uma vez que o lateral-esquerdo foi utilizado em 37 jogos oficiais e somou quatro golos.

Lateral-esquerdo de perfil ofensivo

Rápido, explosivo e com boa qualidade técnica, Jordan Amavi é um lateral-esquerdo de perfil acentuadamente ofensivo, podendo inclusivamente actuar como médio/ala-esquerdo num esquema 4x4x2 ou 3x5x2.

Muito inteligente em termos tácticos e com excelente pulmão, é daqueles jogadores que consegue passar um jogo inteiro num constante vai e vem entre a defesa e o ataque, sendo fortíssimo nas transições.

Potenciado pela sua inteligência posicional, o internacional sub-21 francês é igualmente muito competente em termos defensivos, mostrando-se forte na antecipação e no desarme, e sabendo controlar muito bem o espaço nas suas costas.


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Cisowski brilhou no RC Paris

Um dos grandes goleadores de sempre do futebol gaulês foi um ponta de lança de origem polaca que se assumiu como grande matador ao serviço de clubes como o Metz e Racing Club de Paris: Thadée Cisowski. Três vezes melhor marcador da primeira divisão francesa e uma vez melhor marcador do segundo escalão, Cisowski era um goleador nato, que se movimentava muito bem entre os defesas e que se assumia como um verdadeiro oportunista na hora de atirar à baliza. Depois de se naturalizar francês, o Mundial 1958 podia ter sido o bonito palco da sua consagração internacional, todavia, as lesões já tinham deixado uma fatal marca no avançado-centro…

Destacou-se no Metz e explodiu no Racing Club de Paris

Thadée Cisowski nasceu a 16 de Fevereiro de 1927 em Lazki, Polónia, mas viajou para a França em 1947 para representar o Metz. Nesse clube, o atacante assumiu-se como grande goleador, marcando 69 golos em 119 jogos e tendo se consagrado melhor marcador da segunda divisão francesa em 1951 com 23 tentos.

Em 1952, transferiu-se para o Racing Club de Paris, clube que pagou a verba recorde de 13 milhões de francos para contar o seu concurso. Perante as pressão dos números envolvidos, Cisowski não tremeu, marcando 186 golos em 206 jogos pelo clube da capital francesa. No período em que representou o Racing (1952-1960), o avançado-centro foi três vezes melhor marcador do campeonato francês, mas nunca conquistou qualquer título colectivo de realce.

Lesões apressaram o final da carreira

Quando se transferiu para o Valenciennes em 1960, a carreira de Cisowski já estava em declínio devido às inúmeras lesões, tendo o atleta naturalizado francês falhado o Mundial 1958 devido a essa mesma situação.

Ainda assim, tanto no Valenciennes na época de 1960/61 (28 jogos, 9 golos), como no Nantes na temporada seguinte (19 jogos, 8 golos), o ponta de lança de origem polaca efectuou épocas dignas, terminando assim a sua carreira sem espectacular fulgor, mas com o respeito que o seu passado futebolístico exigia.

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Frechaut com a camisola das quinas

Presente no histórico e inédito título boavisteiro e peça importante na ascensão do Sporting de Braga no espectro futebolístico português, Frechaut chegou mesmo a representar a selecção nacional por dezassete vezes, tendo estado presente no Mundial 2002 e nos Jogos Olímpicos 2004, duas provas de má memória para a equipa das quinas. Defesa-direito ou médio-defensivo, Frechaut era um jogador rápido e raçudo mas também mostrava excelente posicionamento e uma técnica apreciável, cotando-se como uma mais valia significativa para qualquer clube que representou.

Campeão no Bessa é um produto das escolas sadinas

Nuno Miguel Frechaut Barreto nasceu a 24 de Setembro de 1977 em Lisboa, tendo iniciado a sua carreira futebolística no V. Setúbal, clube pelo qual se estreou profissionalmente em 1996/97. No Vitória, Frechaut havia de permanecer até 1999/00, tendo efectuado 76 jogos e dois golos pelo clube sadino.

Em 2000/01, transferiu-se para o Boavista, clube onde se sagrou campeão nacional logo na primeira temporada. Nos axadrezados, havia de se manter até 2004/05, tendo passado no Porto os melhores momentos da sua carreira desportiva, pois, além de campeão nacional, foi também no Bessa que iria garantir o direito a chegar à selecção nacional.

Peça importante na ascensão bracarense 

Em 2005, trocou o Boavista pelo Dínamo Moscovo, mas não foi muito feliz na experiência russa, tendo regressado a Portugal a meio de 2005/06 para representar o Sp. Braga.

Nos arsenalistas, impôs se rapidamente, tendo-se assumido como peça regular do onze bracarense durante a segunda metade dessa época e nas três temporadas seguintes. Ao todo, fez 76 jogos (4 golos) pelo Sp. Braga.

Já no decorrer da temporada 2009/10, Frechaut trocou a equipa minhota pelos franceses do Metz, clube da Ligue II que representou nas últimas duas temporadas, mas sem se conseguir assumir como titular absoluto.

No último dia de mercado do defeso de Verão, Frechaut, então com 33 anos, transferiu-se sem custos para a Naval, clube que tem representado com dignidade, mas onde demonstra estar bastante longe dos seus tempos áureos.

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Keita foi um fenómeno do Mali

Foi garantidamente o melhor jogador maliano de sempre, figurando, também, entre os melhores executantes que África já ofereceu ao Mundo do futebol. O estilo gingão e por vezes excessivamente individualista era sempre perdoado, pois o avançado rapidamente oferecia rasgos individuais assombrosos e golos de outro Mundo, o que deixava todos os adeptos num misto de espanto e perplexidade. Aos 29 anos, perto do final da carreira, viajou até Alvalade, onde durante três épocas maravilhou os sportinguistas e os portugueses em geral com o perfume do seu futebol, garantindo, com todo o merecimento, um lugar importante na história do Sporting Clube de Portugal.

Chegou ao Saint-Etienne com 20 anos

Salif Keïta Traoré nasceu a 8 de Dezembro de 1946 em Bamako, Mali, tendo chegado a França com 20 anos, após quatro épocas a actuar no seu país natal em clubes como o Stade Malien e o Real Bamako.

Em terras gaulesas, o seu destino foi o Saint-Etienne, onde permaneceu entre 1967 e 1972, sagrando-se tri-campeão francês (1968 a 1970) e vencedor da Taça de França em 1967/68 e 1969/70. Em “Les Verts”, o avançado maliano marcou 125 golos em 149 jogos, destacando-se a época de 1970/71, onde o ponta de lança marcou 41 golos no campeonato gaulês.

Saiu de França por não querer assumir nacionalidade gaulesa

No Verão de 1972, Salif Keita trocou o St. Etienne pelo Marselha, onde actuou durante a temporada de 1972/73, marcando 10 golos em 18 partidas. No final da época, os responsáveis do clube do sul de França pretendiam que o atacante se naturalizasse francês, todavia, o maliano rejeitou e preferiu abandonar o Marselha no final da temporada.

Além de abandonar Marselha, Keita também abandonou França, transferindo-se para os espanhóis do Valência. Na chegada ao clube “ché”, o atacante maliano foi brindado com manchetes algo racistas, pois um jornal espanhol brindou-o com o seguinte título: “El Valencia va a por alemanes y vuelve con un negro”, ou seja, “O Valência tenta ir comprar germânicos e volta com um negro.”

Apesar disso, o internacional pelo Mali haveria de permanecer três temporadas em Valência, sendo sempre adorado pelos adeptos valencianos e recebendo, inclusivamente, a alcunha de “Pérola Negra.” No período em que actuou em Espanha, Keita apontou 23 golos em 74 jogos, todavia, sempre se queixou que jogou fora da posição natural, o que o impediu de números ainda mais “gordos.”

Keita com a camisola do Sporting

Chegou ao Sporting ainda a tempo de maravilhar tudo e todos

Depois da experiência no futebol espanhol, Keita viajou ainda mais a oeste, transferindo-se para Lisboa e para o Sporting Clube de Portugal. No clube verde-e-branco, o atacante maliano haveria de permanecer entre 1976 e 1979, tendo a ingrata missão de esquecer Yazalde.

Por um lado, cedo se percebeu que o africano não tinha a mesma capacidade goleadora do argentino, todavia, todos ficaram maravilhados com a capacidade técnica e genialidade do internacional pelo Mali. De facto, nas três temporadas que esteve em Alvalade, Keita marcou aquilo que Yazalde costumava fazer numa época (32 golos), todavia, a classe e o perfume do seu futebol jamais serão esquecidos pelos adeptos sportinguistas, mesmo que, nesse período, Salif Keita só tenha conseguido conquistar uma Taça de Portugal.

Em 1979, após abandonar o Sporting, o atacante maliano transferiu-se para o campeonato norte-americano, onde terminou a carreira ao serviço do New England Tea Men, marcando 17 golos em 39 desafios.

Vice-campeão africano pelo Mali

Salif Keita foi internacional maliano entre 1963 e 1972, marcando 11 golos em 13 internacionalizações. Nesse percurso, o seu momento mais alto foi o vice-campeonato africano de 1972, quando o Mali chegou à final após empates com o Togo (3-3), Quénia (1-1) e Camarões (1-1) na fase de grupos e novo empate diante do Zaire (agora República Democrática do Congo) a um golo nas meias-finais.

Nesse desafio diante do Zaire, a equipa maliana teve a sorte de superar o seu adversário nas grandes penalidades (4-3), mas teve o azar de perder Salif Keita, por lesão, para o jogo decisivo com a República do Congo. Nessa final, sem a sua grande estrela, o Mali haveria de perder por 3-2, privando o país e a sua pérola negra de um grande título internacional…

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Florent é uma revelação leixonense

Um dos mais interessantes novos jogadores da nossa liga secundária é claramente um defesa-esquerdo gaulês que tem brilhado nos relvados de Matosinhos ao serviço do Leixões: Florent Hanin.

Nascido a 2 de Abril de 1990, Florent Olivier Sylvain Hanin iniciou a sua carreira ao serviço do Le Havre, actuando na equipa secundária dos franceses entre 2008 e 2011 e efectuando 65 jogos (1 golo).

Neste defeso, trocou França por Portugal e o Le Havre pelo Leixões, tendo rapidamente se assumido como peça importante da equipa de Matosinhos. De facto, o gaulês soma 13 jogos oficiais e tem cumprido muito bem com o seu trabalho.

Lateral-esquerdo completo

Florent Hanin é um lateral-esquerdo que alia segurança a defender com inteligência e qualidade na forma como sobe no flanco, assumindo-se como um dos bons valores do Leixões.

Sem ser muito forte fisicamente (177 cm e 65kg), é um jogador que defende muito bem o seu flanco, sendo inteligente no desarme e rápido na recuperação, apoiando depois bem o ataque, com base na velocidade e na boa capacidade de passe.

Neste momento, com 21 anos, trata-se de um jogador para seguirem com atenção, pois poderá dar o salto para um clube com outras dimensões num futuro próximo.

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Emeghara (1º plano) a jogar pela Suíça

Nos gauleses do Lorient actua um veloz avançado helvético de origem nigeriana e que se começa a assumir como um dos grandes valores do futebol suíço: Innocent Emeghara.

Nascido a 27 de Maio de 1989 em Lagos, Nigéria, Innocent Emeghara esteve nas camadas jovens do Toss e do Winterthur, antes de chegar à equipa secundária do FC Zurique em 2006.

Nos três anos seguintes, o atacante suíço desenvolveu o seu futebol na equipa B do FC Zurique, tendo marcado 16 golos em 47 jogos. Ainda assim, apesar dos números interessantes, o ponta de lança acabou por mudar de ares em 2009, tendo regressado ao Winterthur.

Explodiu no Winterthur e consolidou-se no Grasshoppers

No clube da “Challenge League” (segundo escalão suíço), Emeghara brilhou, tendo marcado 17 golos em 28 jogos e ganhando o direito de se transferir, no início da temporada transacta, para o Grasshoppers. Nos “gafanhotos”, também não desiludiu quem apostou nele, apontando nove golos em 33 jogos e conseguindo, inclusivamente, chegar à selecção principal da Suíça.

No passado defeso, o avançado de origem nigeriana voltou a dar um salto na sua carreira, pois trocou o Grasshoppers e o campeonato suíço pelo Lorient da Ligue 1. No clube francês, neste início de época, ainda está em fase de adaptação, somando dois tentos em quatro jogos.

Ponta de lança que faz da velocidade a sua maior arma

Innocent Emeghara é um atacante de apenas 1,70 metros e esse baixo centro de gravidade permite-lhe rápidas mudanças de velocidade e dribles estonteantes.

Extremamente veloz, tanto com a bola nos pés como na forma como se desmarca, o internacional suíço é também letal na hora de atirar à baliza, sabendo procurar os espaços vazios para concretizar e parecendo, muitas vezes, ter o dom de adivinhar onde o esférico vai surgir.

Pelas suas características, é o jogador ideal para actuar ao lado de um jogador mais possante num 4x4x2 de ataque continuado, ou ao lado de outro jogador das mesmas características num esquema mais virado para o contra-ataque. No entanto, devido à sua velocidade estonteante e capacidade de drible, também pode jogar encostado a um dos flancos num esquema 4x3x3.

Neste momento, com apenas 22 anos, será sempre um jogador que vos aconselho a procurar num jogo do Lorient ou, quiçá, da selecção suíça.

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Carlos Bueno não vingou em Alvalade

Foi uma passagem fugaz, de apenas uma época desportiva, e acabou por estar longe de cumprir com as elevadas expectativas que rodearam o avançado uruguaio à chegada a Portugal. Avançado de renome e que tinha se assumido como grande goleador no Peñarol, Carlos Bueno apostava forte neste empréstimo ao Sporting após o fracasso na primeira incursão no futebol europeu ao serviço do Paris Saint-Germain. No entanto, a temporada ao serviço do clube de Alvalade foi marcada por muitos golos desperdiçados e apenas uma noite de glória, diante do Nacional, quando marcou quatro golos e ficou conhecido, momentaneamente, por “Kinder Bueno!”

Produto das escolas do Peñarol

Carlos Heber Bueno Suárez nasceu a 10 de Maio de 1980 em Artigas, Uruguai, e iniciou a sua carreira desportiva no Peñarol, clube que representou até 2005.

No gigante de Montevideu, Carlos Bueno actuou na equipa principal durante seis anos, tendo apontado 73 golos em 135 jogos e assumindo-se como uma das grandes figuras do Peñarol. Essas boas exibições, valeram a transferência para o futebol europeu e para o PSG, clube que o anunciou como reforço para a época 2005/06.

Fracasso na Europa em PSG e Sporting

A experiência do internacional uruguaio em Paris foi um fracasso absoluto, pois Carlos Bueno apenas fez 12 jogos e não conseguiu marcar qualquer golo pelo clube gaulês. Assim sendo, entendeu-se por bem emprestar o avançado uruguaio e, assim, Carlos Bueno foi emprestado ao Sporting, que precisava de um goleador e não tinha dinheiro para se aventurar de forma mais efectiva no mercado de transferências.

Em Alvalade, todavia, o (in)sucesso foi o mesmo, com o jogador a destacar-se mais pelos golos que falhou que pelos que marcou, ainda que ao contrário da passagem pelos franceses, Bueno ainda tenha feito golos no Sporting.

No entanto, o “poker” ao Nacional, os dois golos ao Pinhalnovense para a Taça de Portugal e um golo diante do Spartak Moscovo, em jogo da “Champions”, foi manifestamente pouco para as expectativas que se criaram à volta do internacional uruguaio que, assim, abandonou a equipa portuguesa sem grande glória no final da temporada 2006/07.

Só o Peñarol fez renascer Carlos Bueno

Depois de uma má experiência no Boca Juniors, o internacional uruguaio regressou ao Peñarol, onde voltou a reencontrar o caminho do golo e do sucesso.

Entre Janeiro de 2008 e o Verão de 2009, Carlos Bueno marcou 17 golos em 35 jogos pelo gigante uruguaio, transferindo-se em 2009/10 para a Real Sociedad, então no segundo escalão do futebol espanhol.

No clube basco, Bueno foi importantíssimo na campanha que levou a Real Sociedad de volta ao primeiro escalão, marcando 12 golos em 33 jogos e tornando-se um dos preferidos dos adeptos donostiarras.

Depois do País Basco, o atacante actualmente com 31 anos ainda esteve seis meses no Universidad do Chile e, desde Dezembro de 2010, representa os mexicanos do Querétaro, onde já soma 12 golos em 22 jogos, mantendo a elevada veia atacante que o tem caracterizado nos últimos tempos.

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Onyewu é poderoso fisicamente

Um dos novos reforços do Sporting Clube de Portugal é um gigante norte-americano de 29 anos que chegou para ajudar a suprimir as dificuldades verde-e-brancas no jogo aéreo: Onyewu.

Nascido a 13 de Maio de 1982 em Clemson, Estados Unidos, Oguchialu Chijioke Lambu Onyewu iniciou a sua carreira profissional nos franceses do Metz em 2002/02, ainda que só tenha se assumido como titular numa equipa sénior na temporada seguinte, na Bélgica, ao serviço do La Louvière (24 jogos, 1 golo).

Cinco épocas no Standard de Liège

Nas cinco temporadas seguintes, o internacional norte-americano haveria de vestir a camisola do clube mais emblemático da Valónia, o Standard de Liège, num percurso que o levou a fazer 139 jogos (11 golos) ao serviço do clube belga e que apenas foi interrompido na segunda metade de 2006/07, quando esteve emprestado ao Newcastle United (11 jogos).

No seu percurso na Bélgica, ajudou o clube a conquistar dois campeonatos e assumiu-se como o patrão do sector recuado do Standard, conseguindo, no defeso de 2009/10, uma natural transferência para um clube mais emblemático do futebol europeu, o AC Milan.

Sem sorte em Milão

Porém, a passagem de “Oguchi” (alcunha do jogar norte-americano) pelo Milan não foi famosa. Ao longo das duas últimas temporadas, o internacional pelos Estados Unidos pouco ou nada jogou na equipa italiana, devido a uma lesão no joelho.

Como tal, a meio da época transacta, o defesa-central foi emprestado aos holandeses do Twente, onde terminou a temporada fazendo oito jogos e ajudando o clube de Enschede a vencer a Taça da Holanda.

Defesa-central de grande poderio físico

“Oguchi” Onyewu é um gigante de 1,96 metros e 95 quilos, que é poderosíssimo no jogo aéreo, muito forte físicamente e tem um bom tempo de desarme, tornando-se facilmente num patrão do sector recuado.

Não sendo propriamente rápido, o defesa-central também não é lentíssimo, ainda que precise de estar a 100% para que não transpareçam dificuldades nesse aspecto específico do jogo. Na minha opinião, é aconselhável que actue ao lado de um central mais rápido como é o caso no Sporting do peruano Rodríguez.

Inteligente no posicionamento, é algo agressivo na abordagem aos lances, tendo que ter dificuldade nesse campo em Portugal, pois é usual apitar-se em demasia na nossa liga.

Apesar das muitas críticas que tem sofrido, estou crente que poderá ser um bom reforço para o Sporting, logo que atinja o seu pico de forma física e entrosamento total com a equipa verde-e-branca.

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