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Archive for Junho, 2015

Calleri é uma promessa argentina

Calleri é uma promessa argentina

Um dos atacantes que está a ser colocado na rota do Benfica é o jovem argentino Jonathan Calleri, ponta de lança que vai evoluindo no histórico Boca Juniors do seu país natal.

Trata-se de um futebolista nascido a 23 de Setembro de 1993 em Buenos Aires, Argentina, e que é um produto das escolas do All Boys, clube que representou profissionalmente entre 2012 e 2014, somando 30 jogos e seis golos.

Desde 2014, todavia, o jovem goleador vem actuando ao serviço do Boca Juniors, sendo que a sua veia concretizadora está bem patente nos números que apresenta, uma vez que soma 14 golos em 40 jogos, isto sem esquecer ainda o interessante número de assistências: oito.

Móvel e goleador

Jonathan Calleri é um ponta de lança que se destaca pela velocidade, mobilidade e, acima de tudo, pelo seu faro de golo, sendo especialmente forte na gestão da linha de fora de jogo e parecendo adivinhar sempre onde o esférico irá surgir.

Depois, em termos de finalização, o jovem de 21 anos mostra-se especialmente eficaz e o facto de medir “apenas” 1,79 metros não o impede de ser igualmente perigoso no jogo aéreo, não sendo raros os tentos de cabeça. Quanto à sua capacidade técnica, esta é aceitável, ainda que não possamos falar propriamente de um génio com a bola nos pés.

Pelas suas características, Calleri pode actuar sozinho ou acompanhado no eixo do ataque, mas para potenciar melhor as suas qualidades, é aconselhável que seja colocado num sistema com dois pontas de lança, surgindo o ainda jogador do Boca Juniors como o elemento mais móvel do duo.

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Douglas poderá reforçar o Sporting

Douglas poderá reforçar o Sporting

Numa fase em que a imprensa desportiva adianta incessantemente que o Sporting está interessado em contratar mais um defesa-central para o seu plantel, surge mais um rumor de um potencial alvo para os verde-e-brancos, nomeadamente Douglas Franco Teixeira, do Dínamo de Moscovo.

Trata-se de um futebolista nascido a 12 de Janeiro de 1988 em Florianópolis, Brasil, mas que já assegurou nacionalidade holandesa, fruto dos muitos anos que passou no Twente, tendo sido inclusivamente chamado à selecção laranja.

Seis anos no Twente

Tendo começado a sua carreira no Joinville, a verdade é que cedo Douglas abandonou o Brasil rumo ao futebol holandês, tendo representado o Twente por seis temporadas, isto entre 2007/08 e 2012/13.

Nesse período, o defesa-central somou 243 jogos e 19 golos pelo emblema de Enschede, tendo conquistado um Campeonato Holandês, uma Taça da Holanda e duas Supertaças.

Na Rússia há duas épocas

Perante esse sucesso na Holanda, Douglas garantiu uma transferência para o Dínamo de Moscovo, clube russo que representou nas últimas duas temporadas desportivas.

Nesse período, e mesmo que não tenha conquistado qualquer título colectivo, o defesa-central foi sempre uma figura de algum destaque no emblema da capital russa, somando um total de 54 jogos e três golos.

Um gigante

Douglas é, aos 27 anos, um defesa-central que oferece grande experiência e segurança ao sector recuado, destacando-se essencialmente pela envergadura física (192 cm e 80 quilos), algo que o torna poderoso nos duelos individuais e, acima de tudo, no jogo aéreo (defensivo e ofensivo).

Em termos técnicos, trata-se de um jogador apenas mediano, ainda que consiga sair a jogar com algum critério sempre que isso se torne imperioso. De qualquer maneira, havendo, por exemplo, Ewerton no plantel leonino, é preferível que seja o jogador ex-Anzhi a exectuar esse processo.

Já a nível posicional, por outro lado, Douglas é um jogador especialmente inteligente e criterioso, algo que é fundamental para minimizar o facto de não ser um defesa-central especialmente rápido.

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Imbula é um grande talento

Imbula é um grande talento

Hoje o país futebolístico despertou com a surpreendente notícia de que o FC Porto estará prestes a assegurar a contratação do promissor médio-defensivo francês Giannelli Imbula, futebolista do Marselha que poderá merecer um investimento recorde de 25 milhões de euros por parte dos azuis-e-brancos.

Trata-se de um jovem nascido a 12 de Setembro de 1992 em Vilvoorde, Bélgica, mas que é filho de pais congoleses e que cresceu essencialmente em França, sendo mesmo internacional pelos gauleses nos escalões de sub-20 e sub-21.

Explodiu no Guingamp

Tendo passado pelas camadas jovens do US Argenteuil, Racing Club, Paris Saint Germain e Guingamp, foi precisamente ao serviço deste último clube que haveria de se estrear no futebol profissional em 2009/10.

Nessa temporada, valha a verdade, o “seis” pouco actuou, mas haveria de se assumir como titular logo na campanha seguinte, tendo, entre 2010 e 2013, somado um total de 99 jogos (quatro golos) pelo Guingamp e merecido um salto para o gigante Marselha.

Impôs-se imediatamente no Marselha

Ao serviço do Guingamp, Giannelli Imbula havia actuado apenas no National e na Ligue 2, ou seja, no terceiro e segundo escalão do futebol gaulês, mas a verdade é que o médio-defensivo não sentiu o salto para a Ligue 1, tendo impacto imediato na degrau mais alto do futebol francês.

Os números, afinal, não enganam, com o internacional sub-21 francês a somar um total de 76 jogos (três golos) pelo Marselha ao longo das últimas duas temporadas, num registo que é sintomático da sua importância.

Uma verdadeira parede

Giannelli Imbula é um médio-defensivo que destaca-se imediatamente pela sua capacidade física (1,86 metros e 78 quilos), assumindo-se como uma “parede” quase intransponível à frente do sector recuado.

Inteligente em termos posicionais e muito forte no capítulo do desarme e antecipação, o jovem de 22 anos destaca-se igualmente pela sua velocidade e pulmão, sendo capaz de estar em constante rotação durante os 90 minutos do jogo.

Não sendo tecnicamente fraco, a verdade é que o internacional sub-21 francês também não é propriamente um prodígio nesse capítulo, ainda que seja capaz de se integrar positivamente no processo ofensivo, até porque é um jogador que consegue embalar em velocidade, característica que, aliada à sua potência física e boa capacidade finalizadora, o torna especialmente perigoso.

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Berardi é um grande talento italiano

Berardi é um grande talento italiano

Apesar de eliminada na fase de grupos do Europeu de sub-21, a verdade é que a Itália apresentou algumas excelentes promessas na prova, sendo um exemplo emblemático o do extremo-direito Domenico Berardi, do Sassuolo.

Trata-se de um futebolista nascido a 1 de Agosto de 1994 em Cariati, Itália, e que começou a sua carreira nas camadas jovens do Cosenza, ainda que cedo tenha chegado ao Sassuolo.

Nesse último clube, que ainda representa, haveria de estrear-se profissionalmente em 2012/13, somando o atacante 37 jogos e 11 golos na Série B italiana, num excelente pecúlio que conheceria continuidade nas duas épocas seguintes, e essas já no principal escalão: 29 jogos e 16 golos (2013/14); 31 jogos e 15 golos (2014/15).

Atacante polivalente prefere o lado direito

Domenico Berardi pode desempenhar todas as funções do ataque, mas a posição onde atinge a plenitude das suas capacidades é a falso extremo-direito, uma vez que, aí, o internacional sub-21 italiano consegue tornar-se especialmente perigoso pelas suas diagonais venenosas.

Afinal, o jovem esquerdino de 20 anos sente-se como peixe na água no momento em que embala para zonas centrais do terreno, uma vez que aí consegue colocar em prática toda a sua qualidade no capítulo do desequilíbrio individual e da eficaz finalização.

Igualmente rápido e com elevados índices de trabalho, podemos concluir que Domenico Berardi é um jogador com uma qualidade e potencial muito acima da média, sendo esperado um salto para um clube com outras aspirações o mais rápido possível.

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William mostra-se cansado

William mostra-se cansado

No rescaldo do Inglaterra-Portugal (0-1), a contar para a primeira jornada do Campeonato da Europa de sub-21, choveram elogios nas redes sociais à exibição de William Carvalho, sendo que a maior parte das mesmas foram oriundas precisamente das Ilhas Britânicas.

Frases como: “Porque é que ainda ninguém pagou todo o dinheiro pelo William Carvalho”; “William Carvalho esteve acima de qualquer outro médio no relvado”; “William é uma besta”; “William é um monstro” ou “Espero que alguém do Manchester United tenha visto o jogo com um cheque na mão e preparado para pagar o que for preciso para comprar William Carvalho” foram elucidativas da forma entusiástica como foi recebida a exibição do jogador do Sporting, mas o curioso é que este esteve longe daquele que é o seu melhor nível.

Aliás, em Portugal, onde muito melhor se conhecerá as qualidades de William Carvalho, até se assistiu ao fenómeno inverso, com os principais jornais desportivos a classificarem a exibição do “seis” com notas bastante fracas, na minha opinião também de forma exagerada, uma vez que o desempenho do internacional português não mereceu a histeria inglesa, mas também dispensava o desdém luso.

É notório que William Carvalho, depois de uma época em que fez 42 jogos pelo Sporting e mais uns quantos pelas selecções portuguesas se encontra fatigado e isso, num jogador que já não é propriamente rápido ou intenso, acaba por notar-se ainda mais, prejudicando o aparecimento daquilo que são as principais valências do médio-defensivo.

Afinal, sendo inegável que “Sir William” poderia e deveria ganhar intensidade de jogo, é igualmente um facto que o jovem de 23 anos apresenta valências fantásticas para a sua posição, nomeadamente ao nível do superior posicionamento, excelente visão de jogo, boa técnica individual e inteligência na antecipação e no desarme.

Continuando a progressão e mantendo uma consistência exibicional ao nível de 2013/14 (ele caiu um pouco na transição de Leonardo Jardim para Marco Silva), penso que não há quaisquer dúvidas que William Carvalho será um jogador que justificará a tal proposta milionária desejada por Bruno de Carvalho e que será certamente superior a 35 milhões de euros.

Agora, há que dizê-lo com frontalidade: Este William, o do Europeu de sub-21, está longe de ser o melhor William. E se alguns clubes ingleses estão mesmo dispostos a aproximarem-se dos 45 milhões de euros da cláusula de rescisão pelo seu desempenho nessa prova, nem quero imaginar o que estariam dispostos a oferecer caso vissem o internacional português no auge das suas capacidades.

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Elabdellaoui fez boa época no Olympiakos

Elabdellaoui fez boa época no Olympiakos

Com Maxi Pereira com pé e meio fora da Luz e com Mayke aparentemente a complicar-se, alguma imprensa desportiva portuguesa começa agora a apontar um lateral-direito norueguês ao Benfica, mais concretamente Omar Elabdellaoui, dos gregos do Olympiakos.

Trata-se de um futebolista nascido a 5 de Dezembro de 1991 em Oslo, Noruega, mas que tem ascendência marroquina, tendo começado a sua carreira no Skeid, ainda que cedo tenha rumado às camadas jovens dos ingleses do Manchester City.

Nunca actuou pelos “citizens”

A verdade, contudo, é que o internacional norueguês jamais actuou pelo Manchester City ao nível do futebol sénior, tendo sido emprestado a Strømsgodset (2011), Feyenoord (2012) e Braunschweig (2013), isto antes de ser comprado em definitivo pelo último emblema, isto num contexto de reforçar um grupo que havia subido à Bundesliga.

Aí, em 2013/14, a campanha do Eintracht Braunschweig acabou por não ser a mais feliz, uma vez que o emblema germânico acabou por descer de divisão, mas Omar Elabdellaoui destacou-se bastante, tendo sido considerado mesmo uma das revelações da prova.

Saltou para o Olympiakos

Sem surpresa, o lateral-direito acabou por continuar a actuar na elite do futebol europeu, não descendo novamente à 2. Bundesliga, mas, ao invés, rumando ao colosso grego Olympiakos, que representou na temporada passada, e onde conquistou a dobradinha.

Aí, o internacional norueguês criou novamente impacto, roubando o lugar no lado direito da defesa a Leandro Salino e completando 32 jogos oficiais pelo emblema do Pireu.

Lateral de perfil ofensivo

Quando falámos ontem de Javier Manquillo, sublinhámos que o espanhol era mais defesa do que lateral, num perfil que destoa por completo com o de Elabdellaoui, que tem no trabalho ofensivo precisamente o seu ponto forte.

Afinal, o jovem de 23 anos destaca-se pela velocidade e profundidade que oferece ao seu flanco, sendo de realçar a sua excelente técnica individual, algo que lhe apurou a capacidade de drible e a eficácia no passe e no cruzamento. Aliás, Elabdellaoui até pode jogar a médio/ala-direito, sem quaisquer problemas.

Já em termos defensivos, por outro lado, o internacional norueguês não é tão forte, até porque tem tendência para deixar algum espaço nas suas costas, fruto, obviamente do seu acentuado perfil ofensivo. De qualquer maneira, quando concentrado, é um jogador que faz bem a contenção e até revela inteligência na antecipação e eficácia no desarme.

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Cervi é um projecto de craque

Cervi é um projecto de craque

Segundo o que adianta hoje o jornal “O Jogo”, o Sporting estará de olho naquele que é um dos mais promissores futebolistas argentinos, mais concretamente o extremo Franco Emanuel Cervi, jovem de 21 anos que vai evoluindo na equipa principal do Rosário Central.

Nascido a 26 de Maio de 1994 em San Lorenzo, Argentina, Franco Cervi é precisamente um produto das escolas do Rosário Central, clube pelo qual actua pela equipa sénior desde o ano passado, somando neste momento um total de 18 jogos, quatro golos e seis assistências.

Um verdadeiro prodígio

Há talentos que não deixam quaisquer dúvidas e Franco Cervi é claramente um deles, percebendo-se aos primeiros toques na bola do argentino que estamos garantidamente perante um futebolista com potencial mais do que suficiente para atingir o topo.

Em termos posicionais, o jovem argentino pode actuar em três posições: extremo-direito, extremo-esquerdo ou avançado de suporte, ainda que seja do lado direito do ataque que mais se destaca, uma vez que é esquerdino e, nesse seguimento, consegue facilmente fazer diagonais para o centro (um dos seus pontos fortes), ao mesmo tempo que continua a dar profundidade e verticalidade pelo flanco.

Precisa de ganhar consistência

Com apenas 170 cm e franzino, o jogador que tem alcunha de “Chucky” não é propriamente forte fisicamente, mas o seu baixo centro de gravidade torna-o muito móvel e hábil, algo que aliado à sua explosividade e fantástica técnica individual o torna quase imparável em lances de um contra um.

Com boa capacidade de passe e de cruzamento, Franco Cervi é também um jogador que facilmente acumula assistências, como aliás provam os seus números, sendo ainda de destacar a sua boa capacidade finalizadora.

A melhorar, contudo, existem naturalmente alguns aspectos, sendo que o argentino deverá trabalhar na consistência das suas exibições, no capítulo da tomada de decisão e, acima de tudo, no trabalho defensivo, que, para já, é quase nulo.

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Raymond Kopa

Kopa, o “Napoleão do Futebol”

Filho de emigrantes polacos, Raymond Kopaszewski “Kopa” foi um dos primeiros foras de série do futebol francês, um verdadeiro mago com a bola nos pés e que brilhou com as camisolas do Reims, Real Madrid e selecção gaulesa. Apresentando grande visão de jogo e uma irresistível capacidade de passe, Kopa sempre gostou muito de fintar, algo que, por vezes, motivava as críticas da imprensa que o acusava de agarrar-se demasiado à bola. Aí, contudo, até Albert Batteux, seu treinador no Reims, saiu em sua defesa, ameaçando tirá-lo da equipa se parasse de driblar… Algo sintomático da grandeza deste fenómeno.

Começou no Angers

Raymond Kopa nasceu a 13 de Outubro de 1931 em Noeux-les-Mines, França, filho de imigrantes polacos, tendo evoluido nas camadas jovens do US Noeux-les-Mines e estreado-se profissionalmente em 1949, com a camisola do Angers.

Nesse clube, em duas temporadas, haveria de somar 60 jogos e 15 golos, merecendo então o salto para o Stade Reims, clube que, nessa altura, era um dos gigantes do futebol gaulês.

13 anos no Reims

No Stade Reims, o talentoso médio-ofensivo haveria de permanecer por 13 anos, divididos em dois ciclos: (1951-56) e 1959-67), períodos em que somou um total de 402 jogos e 84 golos e conquistou quatro campeonatos franceses e uma Taça Latina, isto sem esquecer uma final perdida da Taça dos Campeões Europeus.

Pelo meio, passou três fantásticas temporadas no Real Madrid, o grande colosso europeu da época, onde efectuou 79 jogos (24 golos) e ganhou dois campeonatos espanhóis, uma Taça Latina e três Taças dos Campeões Europeus.

Presente em dois mundiais

Ao serviço da selecção francesa, Kopa participou em dois campeonatos do Mundo (1954 e 58), sendo que no primeiro, de má memória para os gauleses, que foram eliminados logo na primeira fase, o médio-ofensivo entrou mesmo no onze do torneio.

Já em 1958, em Mundial disputado na Suécia, Kopa foi uma das grandes figuras de uma selecção francesa que haveria de se sagrar terceira classificada, tendo apontado dois golos e contribuído para muitos dos 13 apontados pelo goleador Just Fontaine.

Aliás, para a “France Football”, foi precisamente Kopa e não Fontaine o Bola de Ouro de 1958, numa decisão que premiou o génio do “Napoleão do Futebol” sobre a eficácia.


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Abid parece ter sido feito de um molde de Slimani

Abid parece ter sido feito de um molde de Slimani

E se Islam Slimani tivesse um clone no seu país natal? Quem segue o campeonato argelino já terá certamente feito essa pergunta a si próprio, uma vez que o ponta de lança Mohamed Lamine Abid, do USM El Harrach, lembra claramente o futebolista do Sporting e, curiosamente, até poderá seguir os seus passos, uma vez que o jornal “A Bola” coloca-o hoje na rota da Liga Portuguesa, pela possível porta do Sporting de Braga.

Trata-se de um ponta de lança nascido a 4 de Julho de 1991 em Arbaatache, Argélia, e estreou-se no futebol sénior precisamente no seu actual clube, o USM El Harrache, emblema pelo qual soma um total de 70 jogos e 16 golos desde 2011/12.

Um Slimani em estado bruto

As parecenças entre Islam Slimani e Mohamed Lamine Abid são gigantescas, apresentando ambos a mesma capacidade de luta, similar maneira de se movimentarem e igual apetência para serem letais no jogo aéreo.

Mas se o jogador do Sporting já evoluiu bastante no capítulo da finalização com os pés, o seu “clone” terá ainda de passar por esse percurso evolutivo, sendo que um eventual salto para o mais exigente futebol português poderia ser fulcral para esse desiderato.

Certo, de qualquer maneira, é que estando avaliado em apenas 500 mil euros e apresentando o potencial que apresenta aos 23 anos, Mohamed Lamine Abid será certamente um excelente investimento de futuro para os arsenalistas.

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Manquillo poderá ser o sucessor de Maxi

Manquillo poderá ser o sucessor de Maxi na Luz

Apontado hoje pelo jornal “A Bola”, juntamente com Mayke e Mário Fernandes, como possível alvo do Benfica para o lado direito da defesa, Javier Manquillo é um futebolista que poderia claramente ser um interessante sucessor de Maxi Pereira, ainda que com características algo diferentes do internacional uruguaio.

Nascido a 5 de Maio de 1994 em Madrid, Espanha, Javier Manquillo Gaitán começou a sua carreira nas camadas jovens do Real Madrid, ainda que, aos 13 anos, tenha rumado ao arqui-rival Atlético de Madrid, emblema onde acabou o seu percurso juvenil.

Poucas oportunidades no “Atleti”

Na transição para o futebol sénior, o lateral-direito teve naturais dificuldades em afirmar-se na equipa principal do Atlético de Madrid, tendo somado apenas 17 jogos entre 2011/12 e 2013/14, ainda que tenha “compensado” com mais 42 jogos pela equipa B “colchonera”.

Nesse seguimento, foi com naturalidade que o internacional sub-21 espanhol acabou por mudar de ares no último Verão, rumando por empréstimo de duas temporadas ao Liverpool, histórico clube inglês onde encontrou mais espaço, ou não tivesse somado 20 encontros, ainda que pouco tenha jogado desde Janeiro.

Mais defesa do que lateral

Comecei por dizer que Javier Manquillo era uma interessante opção para o lado direito da defesa do Benfica, mas também ressalvei que era bem diferente de Maxi Pereira e isso deve-se ao facto do internacional sub-21 espanhol ser muito mais um defesa do que aquilo que chamamos agora de “lateral moderno”.

Afinal, o foco do jovem de 21 anos não está em dar grande profundidade ofensiva ao seu flanco, mas, essencialmente, em defender a sua posição, sendo que Manquillo se destaca pelo inteligente e superior posicionamento, qualidade no desarme e antecipação, e eficácia no jogo aéreo.

Com bom pulmão e alguma força física, o jogador ainda contratualmente ligado ao Atlético de Madrid arrisca-se pouco em missões ofensivas, preferindo quase sempre libertar-se rapidamente da bola e deixar o processo ofensivo para um colega mais habilitado para tal. Será, aliás, aí que o jovem espanhol terá de evoluir mais, até porque um clube com o Benfica exigirá sempre um lateral-direito com um mínimo de apetência atacante.


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