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Posts Tagged ‘P. Ferreira’

Mozer tentará surpreender no Dragão

Uma das curiosidades da primeira jornada da segunda volta é que, no Dragão, defrontam-se primeiro e último classificado, num duelo em que os portistas são claramente favoritos perante uma Naval que, ainda assim, vem de uma surpreendente vitória em Guimarães (2-1). Por outro lado, os encarnados, terão que passar um difícil teste em Coimbra ainda que, ao contrário das águias, a Académica, que já foi uma das surpresas do campeonato, está a passar por uma má fase, pois só somou um ponto nos últimos três encontros.

FC Porto-Naval

Se este jogo tivesse surgido uma jornada antes, poucos arriscariam algo que não fosse uma vitória dos dragões e por margem folgada. Contudo, a entrada de Carlos Mozer na equipa da Figueira da Foz mudou bastante a imagem da Naval, ao ponto de esta, mesmo com dez unidades, ter dado a volta no campo do V. Guimarães e garantido uma surpreendente vitória (2-1).

Ainda assim, a diferença de qualidade dos planteis mantém-se abismal e o líder incontestado FC Porto continua super favorito para este duelo. Veremos, no entanto, se a estrelinha de Mozer (só perdeu uma vez em jogos com os portistas) surge no Estádio do Dragão.

Prognóstico “A Outra Visão”: Vitória do FC Porto (80%) – Empate (15%) – Vitória da Naval (5%)

Académica-Benfica

Em Coimbra, defrontam-se duas equipas em estados anímicos completamente díspares. A equipa local não ganha a três jogos e, em dois deles, sofreu cinco golos, mostrando que, depois de um bom início de campeonato, se encontra em surpreendente queda livre. Por outro lado, o Benfica vem de cinco vitórias consecutivas e com um fantástico saldo de golos (17-3).

Assim sendo, grande curiosidade por saber se a Académica quebra com o seu mau momento e, dessa forma, põe um travão ao excelente momento dos encarnados, ou, ao invés, se tudo se mantém como está e o Benfica, vencendo novamente, continua a morder os calcanhares ao FC Porto e aumenta ainda mais a crise dos estudantes.

Prognóstico “A Outra Visão”: Vitória da Académica (15%) – Empate (25%) – Vitória do Benfica (60%)

Sporting-Paços de Ferreira

Nos últimos cinco jogos a contar para a Liga Zon Sagres, o Sporting venceu quatro e apenas empatou um, mostrando que está num bom momento, sendo que, por certo, quererá manter essa boa fase, vencendo um Paços de Ferreira que, na primeira volta, venceu os leões na Capital do Móvel (1-0).

No entanto, os leões terão de ter cuidado, porque, para além do facto de terem perdido em Paços de Ferreira, também devem ter em conta que, nos últimos dois jogos fora (Guimarães e Coimbra), os castores conseguiram abandonar o relvado com um ponto conquistado.

Prognóstico “A Outra Visão”: Vitória do Sporting (65%) – Empate (30%) – Vitória do Paços de Ferreira (5%)

Os outros jogos da jornada 16

Nas outras partidas da primeira jornada da segunda volta, destaque para a deslocação da grande desilusão do campeonato (Sp. Braga) ao recinto de um Portimonense que está completamente obrigado a ganhar, pois já se encontra cinco pontos abaixo da linha de água.

A ronda conclui-se com o V. Guimarães-Olhanense, Nacional-Rio Ave, V. Setúbal-Marítimo e U. Leiria- Beira Mar.

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Walter marcou o primeiro golo portista

Este campeonato corre o risco de ser pouco mais que um passeio para uma equipa azul e branca que se recusa a vacilar e a perder pontos. Desta vez, mesmo sem acelerarem, os dragões venceram (2-0) um bem organizado Portimonense, que apesar do bom posicionamento táctico, nunca pareceu colocar realmente em perigo o triunfo portista. Com alguma esperança, mas remota, no título, continua o Benfica, que regressou às vitórias com uma goleada diante da Naval (4-0), mantendo-se a dez pontos do líder FC Porto e à espera de um colapso súbito dos azuis e brancos para reentrar na luta pelo bicampeonato.

FC Porto 2-0 Portimonense

Depois de terem vencido o Benfica por cinco bolas a zero, os dragões baixaram bastante a qualidade exibicional neste desafio diante do Portimonense. Num jogo calmo e pausado, os azuis e brancos entraram naturalmente mais fortes e, durante a primeira parte, criaram algumas oportunidades para marcar, sendo que facturaram por apenas uma vez, por Walter, ao minuto 30.

Na segunda metade, o Portimonense, muito adormecido nos primeiros quarenta e cinco minutos, chegou a assustar os azuis e brancos. Contudo, o FC Porto, com o seu estilo muito pausado e, por vezes, até pachorrento, foi controlando o jogo, vendo, inclusivamente, Otamendi voltar a ter um golo negado “in extremis” por Ricardo Pessoa, tal como havia acontecido uma vez na primeira metade.

Ainda assim, 1-0 é sempre um resultado perigoso e, como tal, os portistas apenas descansaram completamente sobre o minuto 90, quando Hulk, na marcação de um castigo máximo, não perdoou e garantiu a vitória portista por 2-0. Um triunfo que permitiu aos portistas manterem a enorme vantagem de dez pontos sobre o segundo classificado.

Benfica 4-0 Naval

O resultado gordo pode dar a ideia de um jogo fácil para os encarnados, todavia, a primeira parte foi tudo menos isso para o Benfica. Quando Kardec marcou o primeiro golo, aos 10 minutos, já a Naval tinha ameaçado algumas vezes a baliza de Roberto, sendo que, até ao intervalo, Hugo Machado (22′) e Carlitos (40′) acertaram nos ferros da baliza do Benfica. Assim sendo, o resultado ao intervalo era injusto e penalizador para a equipa da Figueira da Foz.

Ainda assim, um golo de Gaitán, logo aos dois minutos do segundo tempo, descansou os benfiquistas que, a partir daí, tranquilos com a vantagem de dois golos, embalaram para uma exibição segura e confiante, acabando por construir uma goleada de quatro bolas a zero, graças ao segundo golo de Gaitán (62′) e a um golo de Nuno Gomes (89′), que, emocionado, dedicou ao seu pai.

Com esta vitória, o Benfica mantém-se no segundo lugar, a dez pontos do líder FC Porto.

V. Guimarães 2-1 Sp. Braga

Pelo segundo jogo consecutivo, o Vitória beneficiou de uma expulsão na sua caminhada para o triunfo. Num desafio em que até começou a perder graças a um golo de Alan (19′), o Vitória, entre o minuto 44 e 45, acabou por ver a história do jogo levar uma grande cambalhota com o golo do empate apontado por Maranhão e a expulsão de Alan.

Em superioridade numérica, os vimaranenses dominaram a segunda parte, todavia, os arsenalistas foram segurando a igualdade até ao minuto 83, quando Miguel Garcia, num lance infeliz, fez autogolo a tentar cortar um cruzamento de Alex.

Com este triunfo, a equipa vimaranense mantém-se colada ao Benfica no segundo lugar, enquanto o Sp. Braga, que averbou a terceira derrota consecutiva, desceu à décima posição.

Académica 1-2 Sporting

Em Coimbra, o Sporting embalou para uma primeira parte de grande maturidade e capacidade competitiva, jogando bem e construindo uma vantagem de dois golos graças aos tentos de Valdés (10′), de penálti, e de Vukcevic (33′). Assim sendo, os leões chegaram ao intervalo com metade do trabalho concluído e, perante a forma tranquila como geriam o jogo, este parecia decidido.

No entanto, logo após o reatamento, Miguel Fidalgo, na sequência de um canto, fez o 1-2 e, de repente, pairou sobre os leões o fantasma do jogo com o V. Guimarães. Ainda assim, os leões, de fato-macaco vestido, souberam unir-se e, mesmo sofrendo ligeiramente aqui e ali, conseguiram segurar o triunfo até ao apito final.

Com esta vitória, os verde e brancos subiram ao quarto lugar, a três pontos de Benfica e V. Guimarães e a treze do FC Porto.

Nos outros encontros da jornada, destaque para o empate a zero no derbi madeirense, num jogo que fez o Nacional cair para a quinta posição e garantiu um importante ponto ao Marítimo na luta pela manutenção. Os outros resultados da jornada onze foram: Rio Ave 3 P. Ferreira 1, U. Leiria 1 V. Setúbal 0 e Olhanense 1 Beira-Mar 1.

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Sougou é arma estudante para o jogo com os leões

A última derrota do Sporting, em casa, diante do V. Guimarães (2-3), deixou marcas profundas, pois, além de ter impedido que os leões chegassem ao segundo lugar, surgiu nos últimos quinze minutos e depois dos verde e brancos terem conquistado uma confortável vantagem de dois golos. Agora, em Coimbra, diante da Académica, os leões são obrigados a triunfar, pois, caso contrário, a situação de Paulo Sérgio em Alvalade começará a ser pouco menos que insustentável. Nos outros jogos da ronda, destaque o grande clássico do Minho, entre V. Guimarães e Braga, um jogo que, normalmente, é sempre emocionante e explosivo.

FC Porto-Portimonense

Já apurado para os dezasseis-avos de final da Liga Europa e a fazer um campeonato quase perfeito, o FC Porto tem, esta jornada, um teste aparentemente fácil, em casa, diante dos algarvios do Portimonense. Depois de ter vencido o Benfica, no Dragão, por 5-0, não é esperado que os portistas sejam surpreendidos por uma equipa algarvia que, em cinco jogos fora, apenas conquistou um miserável ponto. Assim sendo, tudo o que não seja uma vitória tranquila dos portistas neste jogo será uma tremenda surpresa.

V. Guimarães-Sp. Braga

Após vencer o Sporting em pleno Alvalade XXI, o V. Guimarães volta a ter um teste de fogo, desta vez diante do seu grande rival: Sp. Braga. Perante uma equipa que tem gerido mal estar, simultaneamente, na Liga dos Campeões e na Liga Sagres, os vimaranenses procurarão um triunfo que lhes permitirá manter o segundo lugar.

Por outro lado, os bracarenses não podem perder, pois além de começarem a afastar-se da luta pelo segundo lugar, também colocarão tanto a qualificação para a Liga Europa como, inclusivamente, o lugar de Domingos Paciência em risco.

Benfica-Naval

Longe de serem o rolo compressor da temporada passada, os encarnados vêm de uma traumatizante e pesada derrota no Dragão por cinco bolas a zero. Neste momento, com a revalidação do título a começar a ser uma miragem, as águias precisam de, em primeira instância, reconquistarem o respeito e a confiança dos adeptos e, depois, tentarem alcançar o máximo de pontos possível, sempre espreitando por uma pouco esperada, mas possível queda abrupta dos azuis e brancos. Assim sendo, este duelo contra o frágil Naval é um excelente jogo para a retoma pós-Dragão.

Académica-Sporting

Depois de uma fase em que os leões pareciam estar em retoma e em clara subida de forma, apareceram duas derrotas (1-3 em Gent e 2-3, em casa, diante do V. Guimarães) que voltaram a colocar tudo em xeque e deixaram novamente os verde e brancos sobre brasas. Agora, no sempre difícil campo da Académica, os leões são obrigados a conquistar os três pontos, pois qualquer outro resultado irá acentuar o crescente divórcio entre adeptos e equipa, numa situação que, num futuro próximo, poderá ser insustentável para Paulo Sérgio.

Nos outros jogos da jornada 11, o grande destaque vai para o derbi do Funchal entre Nacional e Marítimo, num jogo que move sempre grandes paixões e imprevisibilidade, o favoritismo tem de ir para o Nacional (4º), bem melhor classificado no campeonato. A ronda onze conclui-se com o U. Leiria-V. Setúbal, Olhanense-Beira Mar e Rio Ave-P. Ferreira.

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O FC Porto-Benfica é sempre um duelo intenso

FC Porto e Benfica defrontam-se no Dragão num jogo em que as águias estão completamente proibidas de perder, pois, caso acabem derrotadas, ficarão a dez pontos de uns dragões que, assim, terão passadeira vermelha rumo ao título. Assim sendo, quando estamos com apenas um terço do campeonato, corremos o risco de, em caso de vitória azul e branca no clássico, o termos praticamente decidido. Também nesta jornada, o Sporting, que ainda corre por fora, recebe o V. Guimarães, num jogo em que os leões apostam muito e onde a sua margem de erro também é zero.

FC Porto-Benfica

Os dragões recebem o Benfica numa posição extremamente invejável, pois, em apenas nove jornadas, conseguiram uma interessante vantagem de sete pontos. Para além disso, apesar de não terem ido além de um empate com o Besiktas na última jornada da Liga Europa, também já conseguiram o apuramento para a fase seguinte da prova europeia e, neste período, poderão se concentrar totalmente na Liga Zon Sagres. Assim sendo, será um jogo muito difícil para os encarnados, que continuam muito irregulares e longe das exibições da época passada, ainda que as águias tenham a perfeita noção que não podem falhar no Dragão, pois, caso não triunfem, o título passará a ser uma miragem.

Sporting-V. Guimarães

À partida, poderão dizer que se limita a ser um tira-teimas para decidir quem se isola no terceiro lugar, todavia, é muito mais do que isso. Os leões, que têm estado em crescendo de forma, têm a perfeita consciência que uma vitória diante dos vimaranenses, aliada à perda de pontos dos azuis e brancos diante do Benfica, relança-os no campeonato. Assim sendo, será um jogo extremamente interessante e onde se perceberá se as poupanças que Paulo Sérgio fez em Gent (e que deram mau resultado) serviram, ao menos, para que o Sporting continuasse a vencer em termos domésticos.

Sp. Braga-Beira Mar

Os bracarenses foram vencer a Belgrado (1-0) e, assim, garantiram pelo menos o terceiro lugar no seu grupo da “Champions”, o que lhes permite chegar à Liga Europa. Assim sendo, é com enorme confiança que encaram este duelo com os aveirenses, um jogo de vitória obrigatória para que os arsenalistas não percam, no mínimo, o comboio do segundo lugar e consequente apuramento para a Liga dos Campeões. Duelo muito interessante em perspectiva.

Nos outros jogos da jornada, destaque para a deslocação da Académica a Portimão, num jogo em que existe enorme curiosidade para se saber se os estudantes, após a derrota caseira com o FC Porto, voltam ao trilho dos triunfos.

Esta ronda, que já teve o V. Setúbal 3 Rio Ave 3, completa-se com o Paços Ferreira-Nacional, Naval-Olhanense e Marítimo-U. Leiria.

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Valdés foi decisivo em Leiria

Quase nem se deu por ele e é certo que ainda continua a longínquos dez pontos do líder FC Porto (venceu em Coimbra, nesta jornada, por 1-0), mas o certo é que o Sporting, com duas vitórias consecutivas, alcançou o terceiro lugar no campeonato. Nesta jornada, num jogo em que podiam ter goleado, os leões acabaram por ser perdulários e terem de sofrer até ao fim para conquistarem uma magra vitória diante do U. Leiria (2-1). Nesta nona jornada, destaque, também, para a quinta vitória consecutiva das águias (2-0 na Luz ao Paços de Ferreira) e para a terceira derrota dos bracarenses (0-2 diante do Rio Ave), um resultado que, em caso de vitória do Guimarães, os pode empurrar para um inesperado sexto lugar na Liga Zon Sagres.

Académica 0-1 FC Porto

Num duelo patrocinado por uma intensa chuva que transformou o relvado em algo de quase impraticável, o FC Porto manteve a senda vitoriosa, ao ultrapassar a Académica por uma bola a zero.

Numa primeira parte em que foram inteligentes, frios e calculistas, os dragões conseguiram colocar-se em vantagem graças a um enorme golo de Silvestre Varela (42′) num remate à meia volta. Nesses primeiros quarenta e cinco minutos, o campo quase parecia uma piscina, mas o FC Porto foi a equipa que mais procurou a baliza contrária e, assim, chegou ao descanso com o prémio da vantagem mínima.

Após o intervalo, a equipa portista continuou a controlar o jogo, mas, desta feita, perdeu frieza em relação à primeira metade. Na verdade, os azuis e brancos perderam mesmo algumas soberanas oportunidades, com destaque para uma grande penalidade desperdiçada por João Moutinho (75′).

Assim sendo, os portistas foram obrigados a sofrer nos últimos momentos, assistindo, inclusivamente, a uma bola a embater na trave da baliza de Helton. Ainda assim, os pupilos de Villas Boas souberam  aguentar o assédio da equipa de Coimbra e assegurarem a oitava vitória no campeonato, mantendo o Benfica a uma distância de sete pontos.

Benfica 2-0 Paços de Ferreira

Os encarnados conquistaram a quinta vitória consecutiva no campeonato após superiorizarem-se, em casa, ao Paços de Ferreira (2-0) num jogo marcado por um enorme golo de Pablo Aimar.

Curiosamente, o Benfica até entrou lento e pachorrento no desafio, permitindo, inclusivamente, que os visitantes fossem criando algum perigo, sempre superiormente rechaçado pelo guarda-redes Roberto.

Ainda assim, depois dos avisos pacenses, Pablo Aimar decidiu pegar na bola, passar por uma legião de defesas vistiantes e, ainda de longe, desferir um pontapé forte e indefensável que só parou no fundo das redes do Paços. Estavam decorridos catorze minutos e, contra a corrente do jogo, o Benfica colocava-se em vantagem.

A partir do golo, o filme do jogo sofreu uma viragem e, a partir deste momento, o Benfica passou a ser dono e senhor do desafio, criando e desperdiçando oportunidades, contudo, o segundo golo não surgiu e, assim, o Paços voltou a ganhar confiança, terminando a primeira metade a pressionar os encarnados.

Este filme inesperado (superiorização do Paços em pleno Estádio da Luz) manteve-se no início da segunda metade, todavia, o Benfica aguentou bem o assédio pacense e, aos 65 minutos, Kardec descansou as águias, após marcar uma grande penalidade que castigou falta sobre Fábio Coentrão.

A perder 2-0, o Paços de Ferreira baixou os braços e, assim, o jogo teve sentido único até final, apenas não se avolumando mais o resultado para os encarnados, porque a frente de ataque do Benfica esteve incrivelmente perdulária nos momentos finais.

Com esta vitória, o Benfica mantém-se a sete pontos do líder FC Porto.

U. Leiria 1-2 Sporting

O Sporting está a crescer e, ontem, voltou a demonstrar isso mesmo após vencer a União de Leiria (2-1), num jogo em que até podia ter goleado.

Numa primeira parte globalmente equilibrada, o Sporting colocou-se em vantagem com um grande pormenor técnico de Jaime Valdés (14′), que matou a bola no peito e rematou sem deixar cair o esférico para o fundo da baliza leiriense.

A perder, a U. Leiria reagiu bem e acabou por chegar à igualdade num lance em que a defesa leonina teve muitas culpas, pois Panandetiguiri passou por uma legião de leões sem que ninguém lhe tirasse a bola e, depois, serviu Carlão para este repor a igualdade. Estavam decorridos 22 minutos no Municipal de Leiria.

Com o jogo empatado e a partida equilibrada, seria necessário um momento de grande inspiração para quebrar o marasmo e foi exactamente isso que aconteceu. Aos 41 minutos, descaído para o flanco esquerdo e ainda fora da grande área, Valdés fez um magnífico remate cruzado e marcou o segundo golo da noite, provando que, talvez, seja homem para jogar nas costas do atacante e não num dos flancos. O Sporting chegava assim ao descanso em vantagem (2-1).

Nos segundos quarenta e cinco minutos o jogo foi totalmente dominado pelos leões que, inclusivamente, falharam golos que podiam ter levado à goleada. De todos os lances desperdiçados pelos verde e brancos, destaque para um cabeceamento de Vukcevic salvo, sobre a linha, por… Hélder Postiga.

Ainda assim, o mais importante (a vitória e os três pontos) foi conseguido e, assim, o Sporting subiu à terceira posição do campeonato.

Rio Ave 2-0 Sp. Braga

A história do jogo entre vilacondenses e bracarenses teve na expulsão de Moisés (27′) o seu capítulo principal. Reduzidos a dez e com um penalti contra, a vida dos arsenalistas não se previa nada fácil e, na verdade, não foi.

Curiosamente, Felipe ainda defendeu o penalti de João Tomás, mantendo, ao menos, o equilíbrio no resultado, todavia, a inferioridade numérica sentiu-se e os bracarenses foram sempre incapazes de discutir o resultado.

Assim sendo, a única dúvida seria descobrir se o Braga iria, ao menos, suster a pressão vilacondense e, assim, segurar um precioso ponto. O tempo foi passando e os arsenalistas foram-se aguentando com maior ou menor dificuldade até que, aos 71 minutos, Zé Gomes, com um remate cruzado, fez o 1-0 para o Rio Ave.

A perder, o Braga ainda se lançou ao ataque em desespero, mas o melhor que conseguiu foi um remate de Elderson (82′) ao poste. Pouco depois, João Tomás fez o segundo golo do Rio Ave e colocou um ponto final no desafio, que terminaria, assim, com uma vitória dos vilacondenses por 2-0.

Com este desaire, o Sp. Braga caiu para a quinta posição, podendo, inclusivamente, descer ao sexto lugar, caso o V. Guimarães vença, esta noite, o Portimonense.

Nos outros jogos da nona ronda, destaque para o empate do Marítimo em Olhão (1-1) que demonstra a retoma madeirense e para os triunfos caseiros de Nacional (1-0 ao V. Setúbal) e Beira-Mar (3-1 à Naval). A jornada só se conclui hoje com o V. Guimarães-Portimonense.

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Villas Boas está a fazer excelente época no FC Porto

Nesta oitava jornada, o Benfica desloca-se a Portimão, onde vai irá tentar continuar a senda vitoriosa e, assim, manter-se na perseguição ao líder FC Porto, que, nesta jornada, tem um teste de dificuldade moderada, pois recebe, em casa, o sempre complicado U. Leiria. Também nesta ronda, destaque para o Braga-Olhanense, um duelo que os arsenalistas têm de vencer para continuarem na luta pelo título e realce para o Sporting-Rio Ave, um jogo onde os leões têm a obrigação de triunfar, para provarem que não são uma equipa de duas caras e que apenas a sorte lhes tem faltado nos duelos domésticos.


FC Porto-U. Leiria

Em jogos oficiais, os dragões somam 13 vitórias em 14 jogos, tendo apenas empatado em V. Guimarães. Estes números demonstram a superioridade que o FC Porto tem passeado por onde tem passado e garantem-lhe total favoritismo para esta recepção a uma equipa de qualidade (U. Leiria), mas que dificilmente conseguirá criar grandes dificuldades a uma equipa que, a meio da semana, passeou classe diante de um complicado adversário como é o Besiktas.

Portimonense-Benfica

A sete pontos do líder, o Benfica sabe que não pode vacilar nesta deslocação ao Algarve, onde vai defrontar o Portimonense em jogo da oitava jornada da Liga Zon Sagres. Os encarnados, que vêm de três vitorias seguidas para o campeonato, são favoritos diante de uma equipa algarvia que povoa a parte baixa da tabela classificativa.

Ainda assim, apesar do enorme favoritismo do Benfica, será um encontro interessante para se ver até que ponto a derrota em Lyon (0-2) pesou psicologicamente na equipa encarnada.

Sp. Braga-Olhanense

Ao contrário da temporada passada em que foi precocemente eliminado das competições europeias pelo Elfsborg, este ano, o Sp. Braga tem tido um calendário mais apertado devido à participação na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Talvez por isso, os arsenalistas têm demonstrado alguma irregularidade tanto a nível europeu como doméstico, ainda que, principalmente a nível nacional, continuem nos lugares da frente da classificação.

No entanto, para continuarem nas carruagens da frente da Liga Zon Sagres, será imperioso vencer, em casa, um Olhanense que está a fazer um grande campeonato e que, inclusivamente, tem mais um ponto que os bracarenses. Um duelo muito interessante e a não perder.

Sporting-Rio Ave

Os leões tem tido duas caras nesta temporada. A europeia, tem sido feliz e vencedora, atropelando todos os que os desafiam, mas a doméstica tem sido triste e já custou aos leões uma distância de dez pontos perante o líder FC Porto.

Assim sendo, diante do último classificado (Rio Ave), o Sporting tem uma oportunidade de ouro para regressar às vitórias e subir uns lugares na classificação, até porque, neste momento, se encontra num triste décimo lugar.

Curiosidade, então, para ver se os verde e brancos regressam às vitórias ou se, ao invés, continuam numa espécie de Dr. Jekyl e Mr. Hyde entre UEFA e Liga Zon Sagres.

 

Nos outros jogos da jornada, destaque para o Académica-Nacional, um jogo entre duas equipas que praticam excelente futebol e o duelo de vitórias entre o Setúbal e o Guimarães, a disputar no Bonfim.

A jornada oito conclui-se com P. Ferreira-Beira-Mar e o Marítimo-Naval.

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Nilson tentará parar o dragão

Numa jornada sete que se iniciou, esta noite, com o triunfo caseiro da U. Leiria, diante da Académica (2-0), destacam-se, acima de tudo, duas partidas de grande interesse: V. Guimarães-FC Porto e Benfica-Sp. Braga. No D. Afonso Henriques, os dragões irão ter um teste de elevado grau de dificuldade diante de uma equipa vimarenense que tem andado nos lugares cimeiros da tabela classificativa. Por outro lado, no Estádio da Luz, Benfica e Sp. Braga defrontam-se numa jogo entre duas equipas que estando, respectivamente, a nove e sete pontos de distância do FC Porto, estão obrigadas a vencer.

V. Guimarães-FC Porto

A equipa azul e branca somou por vitórias os seis jogos que realizou, até este momento, no campeonato português, deslocando-se a Guimarães com a moral em alta, pelas vitórias caseiras, mas, também, por mais uma vitória europeia, desta feita em Sófia, diante do CSKA (1-0). Contudo, a equipa portista irá defrontar um Vitória, que até vem de uma derrota (1-3 em Coimbra), mas que tem feito um excelente início de temporada, encontrando-se, neste momento, no quarto lugar. Excelente jogo em prespectiva.

Benfica-Sp. Braga

Se, em termos europeus, ambas as equipas recuperam de desaires na “Champions”, em termos nacionais ambas venceram a última partida do campeonato, sendo que o Benfica venceu o Marítimo no Funchal (1-0) e os bracarenses venceram em casa a Naval (3-1). Ainda assim, em termos exibicionais, o Benfica parece estar em crescendo de forma, enquanto o Sp. Braga parece estar a acusar o madrugador início de temporada. Veremos se a partida confirma o crescimento de forma doméstica das águias, ou se, ao invés, permite o regresso dos bracarenses aos grandes triunfos.

Beira Mar-Sporting

O leão ruge na Europa, mas, em Portugal, tem tido garras pouco afiadas, encontrando-se, à sexta jornada, a dez longínquos pontos do líder FC Porto. Assim sendo, diante de um Beira-Mar que ainda não perdeu em casa, o Sporting terá que mostrar a sua “cara europeia” para conquistar os três pontos e ainda puder sonhar, ainda que tenuemente, com o título nacional.

Os restantes encontros da ronda sete são o Rio Ave-Marítimo, Nacional-Portimonense, Naval-Paços de Ferreira e Olhanense- V. Setúbal.

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Golo de Saleiro foi insuficiente para o Sporting

Após mais uma jornada em que o FC Porto fez o que, na verdade, tem feito desde que o campeonato começou: ganhar (desta vez, em casa, diante da Olhanense por 2-0), o Sporting demonstrou que algo vai muito mal para os lados de Alvalade, pois a equipa leonina empatou, em casa, diante do Nacional (1-1) e, assim, somou o terceiro jogo seguido sem vencer para o campeonato. Braga (venceu a Naval, em casa, por 3-1) e Benfica (venceu o Marítimo, nos Barreiros, por 1-0), por sua vez, não vacilaram e continuam na perseguição ao líder isolado FC Porto.

FC Porto 2-0 Olhanense

Dois golos, um do estreante Otamendi (23′) e outro de Hulk (45′) fizeram toda a diferença perante uma equipa algarvia bem organizada, mas incapaz de contrariar a superioridade dos portistas. A equipa portista jogou bem, continuando a demonstrar grande fluidez ofensiva e homogeneidade em todos os sectores e, na verdade, podia ter alcançado resultado mais alargado, mas esse seria um castigo algo pesado para o Olhanense.

Braga 3-1 Naval

Depois de três jogos sem vencer, a equipa bracarense regressou aos triunfos diante de uma equipa da Figueira da Foz que se revelou demasiado macia e que, para piorar o seu panorama, foi infeliz na forma como sofreu os dois primeiros tentos. Na verdade, os dois primeiros golos da equipa arsenalista caíram um bocado do céu e sem que os bracarenses tivessem feito muito por isso, contudo, também foram um castigo para a falta de ambição da Naval. Após os golos de Mossoró (27′) e Orestes (51 p.b.), o jogo ficou decidido, pois a equipa visitante nunca foi capaz de reagir intensamente à desvantagem, ainda que o marcador ainda tenha sofrido alterações graças aos golos de Paulo César (81′) para o Braga e de Fábio Junior (90′) para a Naval.

Marítimo 0-1 Benfica

O Benfica está em crescendo de forma e acabou por sofrer bem mais do que seria expectável diante de um Marítimo que lhe foi inferior em todos os aspectos do jogo. Os encarnados dominaram do princípio ao fim, mas foram bastante perdulários, podendo, inclusivamente, ter sofrido dissabores num dos poucos contra-ataques dos madeirenses. Ainda assim, aos 57 minutos, Fábio Coentrão encontrou, finalmente, o caminho da baliza e descansou o Benfica, que, até final, esteve mais perto do segundo golo que os madeirenses da igualdade.

Sporting 1-1 Nacional

O pesadelo leonino teve mais um episódio no empate caseiro diante do Nacional. Num jogo em que o Sporting voltou a apresentar todos os defeitos que caracterizam o seu futebol (lentidão, ausência de ideias, baixa criatividade, etc), tudo podia ter sido mais risonho quando, aos 64 minutos, após cruzamento de Vukcevic, Saleiro fez excelente remate de primeira e colocou os leões em vantagem. Pensou-se que o Sporting teria o pássaro na mão, todavia, a onze minutos do fim, num lance de insistência, Danielson, com outro excelente pontapé, igualou a partida e colocou sombras ainda mais densas no panorama da equipa de Alvalade.

Nos outros jogos, destaque para o triunfo da Académica (3-1, em casa, diante do V. Guimarães) que, assim, subiu ao segundo lugar. A jornada seis concluiu-se com o U. Leiria 1 Rio Ave 0, Portimonense 1 Beira-Mar 0 e V. Setúbal 1 Paços de Ferreira 0.

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P. Mendes não tem substituto à altura

O novo treinador do Sporting chegou aos leões sob bons auspícios devido ao bom trabalho que desempenhou no Paços de Ferreira e do V. Guimarães, ainda que, ao serviço dos vimarenenses, tenha falhado o acesso à Liga Europa na última jornada, após perder, em casa, diante do Marítimo.

No entanto, os adeptos do Sporting ansiavam por um treinador mais conceituado, tendo ainda dificuldade em compreender a contratação de um treinador promissor para substituir outro treinador (Carlos Carvalhal) que, na verdade, preenchia exactamente os mesmos recursos de Paulo Sérgio, mas tinha uma experiência ligeiramente superior.

Ainda assim, foi dada a Paulo Sérgio alguma margem de manobra e o benefício da dúvida, percebendo-se que o novo treinador dos leões iria apostar num esquema: 4-4-2 clássico, algo que, valha a verdade, já não era utilizado pelo Sporting ou, inclusivamente, por um treinador de um grande português há uma boa quantidade de anos.

Durante a pré-época, o Sporting ainda se destacou, nomeadamente diante de equipas inglesas que, por estarem com os índices físicos bastante baixos (O Manchester City, então, jogava a passo) e por, tradicionalmente, darem bastantes espaços aos adversários, permitiram boas exibições aos verde e brancos.

Contudo, com o início da temporada e, principalmente, com a lesão do pêndulo do meio-campo (Pedro Mendes), percebeu-se que o Sporting iria ter muitas dificuldades na imposição do seu esquema de jogo e isso ficou notório pela dificuldade com que o Sporting superou o FC Nordsjaelland e o Brondby nas eliminatórias da Liga Europa e pela forma como perdeu em Paços de Ferreira.

Neste momento, após a derrota e, acima de tudo, a forma como os leões perderam no Estádio da Luz, confirmei uma série de ideias que devem preocupar os Sportinguistas:

  1. O Sporting não tem um substituto para Pedro Mendes, o único jogador que é capaz de funcionar como verdadeiro trinco, recuperando bolas e, ao mesmo tempo, ser fundamental na transição defesa-ataque.
  2. A dupla Maniche-André Santos é curta num 4-4-2 clássico, aparentando ser macia no processo defensivo e, ao mesmo tempo, faltando-lhe capacidade de se estender no relvado de forma a evitar uma grande distância entre os sectores. Em 4-2-3-1, essa situação é ligeiramente disfarçada, mas, ainda assim, sente-se sempre alguma falta de fibra no centro do meio campo do Sporting.
  3. O Sporting não tem um verdadeiro goleador neste momento, pois Liedson está num momento de forma deplorável e, aos 32 anos, já não é elemento para actuar sempre os 90 minutos, tendo de ser poupado em algumas partidas, onde poderia funcionar como arma secreta e entrar numa fase do jogo em que o adversário já está desgastado e mais propício a falhas.
  4. Os mecanismos de jogo do Sporting, ou ausência deles, são assustadores, sendo mesmo aflitivo ver o Sporting ter uma grande quantidade de posse de bola e, depois, ser incapaz de fazer uma jogada com conta peso e medida, limitando-se a trocar o esférico da esquerda para a direita, num vai e vem que alguns adeptos leoninos apelidam de “táctica do barco”, pois a bola vai variando de um flanco para o outro até os adeptos ficarem enjoados.
  5. Depois, a equipa leonina é de tracção defensiva, raramente arriscando, o que lhe poderá garantir bons resultados quando se coloca em posição de vencedora, pois defende razoavelmente bem em bloco baixo, mas raramente lhe garantirá triunfos quando sofre o primeiro golo da partida. Na verdade, o Sporting já esteve a perder por três vezes esta temporada e, em todos os jogos (Brondby (em casa), P. Ferreira (fora) e Benfica (fora)), acabou derrotado, sendo incapaz, inclusivamente, de marcar um único golo nesses encontros.
  6. Por fim, o critério da escolha do onze é sempre bastante dúbio, pois, por vezes, alguns jogadores fazem boas exibições e, no jogo seguinte, ou vão para o banco ou nem sequer são convocados. Um bom exemplo disso, foi a interessante exibição diante do Lille de Zapater, Postiga, Vukcevic e Salomão e o que é que aconteceu? Todos foram premiados com a ausência do onze no encontro diante do Benfica.

Por isto e muito mais, percebe-se que Paulo Sérgio tem de dar uma volta ao futebol do Sporting e, a partir dos jogadores que tem, tentar dotar o futebol leonino de maior intensidade competitiva e maior fluidez no processo ofensivo. Nesse seguimento, era importante que fizesse algumas alterações no onze base, que, pelo que conheço do plantel leonino deveriam ser as seguintes:

  1. Jogar, normalmente em 4-2-3-1 e usar o 4-4-2 losango como esquema alternativo.
  2. Optando pelo 4-2-3-1, usar o duplo-pivot: Zapater-Pedro Mendes, Maniche-Pedro Mendes ou, inclusivamente, André Santos-Pedro Mendes, mas o ex-Rangers tinha de jogar sempre que estivesse em condições para isso. Na ausência dele, a preferência teria de ser sempre para Zapater, que, não sendo a escolha ideal, é muito mais dotado para recuperador de bolas do que qualquer dos outros elementos.
  3. No esquema 4-2-3-1, pelo menos um dos extremos tem de flectir para o centro de forma a impedir que o ponta de lança fique sozinho na frente. Na minha opinião, o jogador ideal para o fazer é Vukcevic, que, aproveitando o pendor ofensivo que João Pereira imprime ao flanco direito, poderia ser letal nas diagonais para o centro.
  4. Continuando neste esquema, Matias Fernandez deveria ser o elemento a jogar nas costas do atacante, sendo que Postiga, pela sua inteligência táctica e boa ocupação de espaços, também seria uma boa opção.
  5. Em 4-4-2 losango, as alas deviam ser entregues a Maniche à direita (a sua experiência no posicionamento poderia permitir liberdade às subidas de João Pereira) e, na esquerda, a opção deveria tender em Valdés ou Salomão, os jogadores mais parecidos com extremos no plantel do Sporting.
  6. Neste mesmo esquema, os dois avançados deveriam variar nestas três duplas: Liedson-Vukcevic (a ideal, pois ambos são muito móveis e jogam bem no espaço.), Liedson-Postiga ou, inclusivamente, Vukcevic-Postiga.
  7. Por fim, principalmente em jogos em casa, a equipa tem de arriscar quando está a perder, sendo que, em 4-2-3-1, a opção terá de ser sempre a saída do parceiro de Pedro Mendes ou, na ausência do ex-Rangers, de Zapater para entrar outro atacante. Normalmente, estas alterações fazem-se quando o adversário abdicou do ataque e, assim, trata-se de um risco calculado e que não coloca em causa o equilíbrio táctico da equipa.

Na minha sincera opinião, este é o caminho para que o Sporting possa, até ao mercado de Janeiro, manter-se na luta pelas competições em que está envolvido sem que fique, invariavelmente, afastado das mesmas devido a maus jogos e, acima de tudo, pobres exibições. Veremos se Paulo Sérgio tem a capacidade de perceber o que está mal e de emendar os erros, enquanto ainda tem tempo.

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F. Alexandre é arma algarvia para parar o dragão

Benfica e Sporting terão de ultrapassar equipas madeirenses para não deixarem o FC Porto fugir, ainda mais, no campeonato português. Os encarnados, que vêm de uma motivadora vitória diante dos leões, terão de ultrapassar o Marítimo nos Barreiros, enquanto os leões quererão esquecer a derrota da passada ronda com um triunfo caseiro diante do Nacional. Alheio a estes duelos estará o FC Porto, que procurará vencer o Olhanense no Dragão e ampliar para seis o número de triunfos seguidos nesta edição da Liga Zon Sagres.

FC Porto-Olhanense

A equipa azul e branca tem feito um início de campeonato excepcional com vitórias em todos os jogos realizados, mas, ainda assim, este duelo com o Olhanense pode ser mais difícil do que aparenta à partida. A equipa algarvia ainda não perdeu e encontra-se na terceira posição do campeonato, tendo ainda o aliciante extra de poder ser a primeira equipa a roubar pontos aos dragões. Em suma, teste interessante à qualidade e estofo dos pupilos de André Villas Boas.

Sp. Braga-Naval

Os bracarenses entraram muito fortes na temporada 2010/11, mas os últimos jogos (derrotas com FC Porto e Arsenal e empate com o Paços de Ferreira) não correram bem à equipa de Domingos. Assim sendo, este duelo diante da Naval será um teste importante para se perceber se aqueles desaires foram meros acidentes de percurso ou, ao invés, se revelam uma acentuada e irreversível quebra de forma do Sp. Braga.

Sporting-Nacional

Caminhando constantemente num limbo de bons e maus resultados, boas e más exibições, euforia e descrença, o Sporting é sempre uma equipa imprevisível e da qual nunca se sabe muito bem o que esperar. Desta feita, diante de uma equipa madeirense que prometeu muito no início da época, mas que vem de três derrotas consecutivas, os leões estão obrigados a mostrar a sua melhor cara e a vencerem, pois a distância que os afasta do FC Porto começa a ser muito grande.

Marítimo-Benfica

No rescaldo da vitória no derby, o Benfica não pode relaxar, pois, na verdade, os nove pontos de distância para os portistas pesam e muito nas contas da liga. Assim sendo, diante de uma equipa que tem feito um péssimo início de campeonato, as águias estão absolutamente obrigadas a vencer para continuarem a assumir a luta pelo bicampeonato.

Nos outros encontros, destaque para a difícil deslocação do segundo classificado V. Guimarães a Coimbra. Um jogo que se prevê muito interessante entre duas das equipas que praticam melhor futebol em Portugal. A jornada seis conclui-se com o U. Leiria-Rio Ave, V. Setúbal-P. Ferreira e Portimonense-Beira Mar.

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