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Archive for Março, 2012

Stéphane no Olhanense

No Atlético Clube de Portugal da Liga Orangina evolui um bom defesa-esquerdo oriundo das camadas jovens do FC Porto. Refiro-me, obviamente, a Stéphane.

Nascido a 1 de Novembro de 1989 em Bingerville, Costa do Marfim, Stéphane Agbre Dasse é, ainda assim, um internacional burquinês que chegou ao futebol português em 2006 para representar os júniores do FC Porto.

Entre 2008 e 2010, o jogador esteve emprestado ao Olhanense, mas se a primeira época, na Liga de Honra, foi positiva para o burquinês (30 jogos), a segunda, no escalão principal, não foi famosa, pois Stéphane apenas foi utilizado em seis jogos oficiais.

Atlético é o seu terceiro destino distinto por empréstimo do FC Porto

Assim sendo, foi sem surpresa que, na temporada passada, o jogador voltou a ser emprestado a um clube da Liga Orangina, neste caso o Penafiel, clube onde foi utilizado com relativa regularidade (17 jogos), mas sem ter explodido como os responsáveis azuis-e-brancos por certo esperariam.

Acreditando que o internacional pelo Burquina Faso precisa ainda de maior experiência competitiva, os responsáveis técnicos dos dragões voltaram a emprestar Stéphane nesta temporada, sendo que, desta feita, o destino foi o Atlético. No clube da Tapadinha, o burquinês assume-se como titular indiscutível e um dos bons valores do Atlético, somando vinte jogos e boas exibições individuais.

Lateral-esquerdo precisa de ganhar inteligência posicional

Stéphane é um jogador rápido e raçudo que defende com segurança e ataca com critério, podendo ser usado como defesa-esquerdo mais posicional e conservador ou, caso o treinador pretenda, funcionando como elemento de maior risco, avançando mais no terreno.

Um dos pontos fracos do jovem burquinês, todavia, é alguns momentos de desconcentração posicional que fazem com que Stéphane cometa erros graves no sector defensivo.

Contudo, pelas suas características que dispõe, e caso consiga se tornar um jogador mais “concentrado” do ponto de vista táctico, estou certo que o burquinês tem futebol mais que suficiente para actuar no principal escalão do futebol português.

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Zeferino era a estrela da selecção

De regresso a um Mundial de sub-17 após o terceiro lugar de 1989, Portugal surgia neste campeonato do Mundo com algumas figuras de proa como o goleador Vargas, o defesa-central Marco Caneira, o médio Pedro Hipólito e o atacante Zeferino, então jogador do Real Madrid. Ainda assim, apesar das elevadas expectativas que rodeavam a equipa das quinas, Portugal haveria de não fazer um grande mundial, tendo mesmo muita sorte na forma como superou a fase de grupos e  acabando por não passar pelo Gana nos quartos de final da prova equatoriana.

Dois primeiros jogos foram um desastre

Portugal foi integrado no Grupo B, juntamente com Argentina, República da Guiné e Costa-Rica, pensando-se que a equipa lusa passaria facilmente à segunda fase.

Contudo, os dois primeiros jogos não correram nada bem a Portugal, pois no primeiro, diante da Argentina, a equipa lusitana foi atropelada pelo conjunto sul-americano por 3-0, enquanto no segundo desafio, diante da supostamente frágil Guiné, Portugal até esteve a ganhar por 2-0, mas acabou por perder por 3-2 com a formação africana.

Milagre na última jornada garantiu passagem aos quartos

Assim sendo, à partida para o último jogo do grupo, Portugal precisava de um pequeno milagre para se apurar para os quartos de final: ganhar à Costa-Rica por pelo menos dois golos de diferença e esperar que a Guiné perdesse com a Argentina.

Ao minuto 87 do jogo com os costa-riquenhos, tudo parecia perdido, pois o 0-0 teimava em não sofrer alterações, contudo, um final de jogo electrizante com dois golos de Vargas e outro de Adolfo garantiu aos lusos uma vitória por 3-0, beneficiando ainda a equipa portuguesa do triunfo da Argentina diante da Guiné (2-0) para se apurar para os quartos de final.

Contudo, a alegria da equipa portuguesa acabou por não durar muito. Nos quartos de final, diante da forte selecção ganesa, Portugal acabou derrotado por 2-0, restando a consolação da equipa das quinas ter perdido com a equipa que se haveria de sagrar campeã mundial.

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Mike com a camisola nipónica

Apesar do nome holandês e de actuar na Liga Holandesa, Mike Havenaar é um poderoso ponta de lança que, além de brilhar com a camisola do Vitesse, também é uma das principais figuras da selecção do Japão, sendo já uma certeza da equipa nipónica.

Nascido a 20 de Maio de 1987 em Hiroshima, Japão, Mike Havenaar é filho de dois holandeses que emigraram para o Japão em virtude do pai de Mike ter ido jogar futebol para aquele país asiático.

Integrado nas camadas jovens do Sapporo FC, Consadole Sapporo e Yokohama F Marinos, Mike Havenaar estreou-se profissionalmente ao serviço do Yokohama F Marinos em 2006, ainda que não tenha conseguido se impor no famoso clube japonês.

Muitos golos no Japão renderam-lhe transferência para o Vitesse

Depois de duas temporadas com pouco sucesso no clube de Yokohama, o atacante foi emprestado a Avispa Fukuoka em 2008, tendo apontado 7 golos em 26 jogos.

Na temporada seguinte, o ponta de lança nipónico foi cedido ao Sagan Tosu, sendo que aí o sucesso foi ainda mais pronunciado, pois Mike Havenaar marcou 17 golos em 35 jogos, garantindo uma transferência definitiva para o Ventforet Kofu no final da temporada.

Em 2010, ao serviço do clube de Kofu, o avançado marcou 20 golos em 32 jogos, sendo peça fundamental na subida do clube à J-League, divisão que o Ventforet apenas disputaria por uma temporada, pois a equipa acabou por descer em 2011, apesar dos 17 golos em 31 partidas de Mike Havenaar.

A 21 de Dezembro de 2011, no rescaldo da descida do Ventforet, Mike Havenaar mudou-se para o país de origem dos seus país, transferindo-se para o Vitesse. No clube de Arnhem, o atacante ainda passa por uma fase de adaptação, todavia, já marcou quatro golos em nove partidas.

Ponta de lança alto e posicional

Mike Havenaar é um internacional japonês de 1,94 metros, que actua como “target man”, surgindo como referência do jogo ofensivo das equipas onde joga. 

Naturalmente pouco rápido, o avançado do Vitesse é bom tecnicamente e é muito inteligente a posicionar-se na área, sabendo arrastar os defesas para abrir espaços para os companheiros ou fugir às marcações para garantir boas ocasiões de finalização.

Letal tanto de cabeça como com os pés, trata-se, assim, de um ponta de lança muito completo, que tanto pode ser usado sozinho num esquema só com um ponta de lança, mas que, pela sua capacidade de combinar com os companheiros, também pode actuar ao lado de um jogador mais móvel num sistema com dois avançados.

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Apesar da maioria dos portugueses tratarem esta equipa ucraniana com certo desdém, o certo é que só um Sporting ao seu melhor nível será capaz de ultrapassar este Metalist Kharkiv. Com um plantel recheado de estrelas sul-americanas como Cristian Villagra, Taison, José Ernesto Sosa, Cleiton Xavier ou Sebastián Blanco, o clube de Kharkiv está a reduzir bastante a outrora gritante diferença de qualidade perante os gigantes ucranianos: Dínamo Kiev e Shakhtar Donetsk, sendo a extraordinária campanha que está a fazer na Liga Europa um perfeito exemplo do poderio do próximo obstáculo europeu dos leões.

O bonito "Metalist Stadium"

Quem é o Metalist Kharkiv?

Fundado em 1925, o Metalist Kharkiv apenas chegou ao primeiro escalão do futebol soviético em 1960, tendo depois passado por um difícil período que o fez voltar aos escalões secundários da URSS.

Em 1982, o clube ucraniano voltou à primeira divisão, tendo, desta feita, se mantido por lá até à dissolução da União Soviética e conseguindo, inclusivamente, o seu único título importante de toda a sua história: uma Taça da URSS conquistada em 1988, após vitória na final diante do Torpedo Moscovo (2-0).

Desde que a Ucrânia se separou da URSS, o Metalist integrou-se naturalmente na pirâmide futebolística daquele país da Europa de leste, nunca tendo, contudo, conquistado qualquer título ucraniano. Ainda assim, o recente investimento de Oleksandr Yaroslavsky, (um dos donos de um dos mais importantes bancos da Ucrânia) fez com que o clube de Kharkiv começasse a aproximar-se de Shakhtar e Dínamo Kiev, tornando-se presença assídua nas competições europeias e tendo terminado os últimos cinco campeonatos ucranianos na terceira posição.

Myron Markevych é o treinador do Metalist

Como joga?

O Metalist é uma equipa sediada na Ucrânia, todavia, de ucraniano apenas tem o nome. Com inúmeros jogadores sul-americanos e um sistema táctico 4x2x3x1 que privilegia a criatividade e a fantasia, o conjunto de Kharkiv seria facilmente confundido com uma qualquer equipa que disputa a Taça dos Libertadores.

Perigosíssimo nas transições defesa/ataque, o Metalist é uma equipa matreira que gosta de oferecer o comando do jogo ao adversário para depois ser letal em lances de contra-ataque, apoiando aí o seu jogo no elevado índice criativo dos muitos sul-americanos que tem ao seu dispor.

Hoje, em Alvalade, o Metalist deverá se apoiar nesses princípios tácticos e estratégicos, surgindo no relvado com o seguinte onze: Dišljenković; Gueye, Pshenychnykh, Torsiglieri e Villagra; Sosa e Torres; Taison, Cleiton Xavier e Blanco; Devych.

Cleiton Xavier é um desequilibrador

Quem é que o Sporting deve ter debaixo de olho? Cleiton Xavier

No meio de um conjunto bastante talentoso, salta à vista um  médio-ofensivo brasileiro de grande qualidade e que até podia ter se transferido para o Sporting: Cleiton Xavier.

De facto, aquando da transferência de Tinga para o Brasil, o Sporting teve a possibilidade de escolher entre Cleiton e Marcelo Labarthe, tendo acabado por optar pelo segundo com o (in)sucesso que se sabe.

Neste momento, com 29 anos, o antigo jogador do Internacional e do Palmeiras é o cérebro de todas as acções ofensivas do Metalist, destacando-se pela elevada qualidade técnica, superior visão de jogo e enorme qualidade nos lances de bola parada.

Como tal, um dos primeiros passos a dar pelos verde-e-brancos na tentativa de passar esta eliminatória europeia deverá passar por anular as qualidades deste excelente médio-ofensivo brasileiro.

Como chegou aos 4/final?

Playoff: Metalist Kharkiv vs Sochaux (FRA) 0-0 e 4-0

Fase de grupos:

  • Metalist Kharkic vs AZ Alkmaar (HOL) 1-1 e 1-1
  • Metalist Kharkiv vs Áustria Viena (AUT) 4-1 e 2-1
  • Metalist Kharkiv vs Malmö (SUE) 3-1 e 4-1

Classificação:

  1. Metalist Kharkiv 14 pontos
  2. AZ Alkmaar (HOL) 8 pontos
  3. Áustria Viena (AUT) 8 pontos
  4. Malmö (SUE) 1 ponto

16/Final: Metalist Kharkiv vs Red Bull Salzburg (AUT) 4-0 e 4-1

8/Final: Metalist Kharkiv vs Olympiakos (GRE) 0-1 e 2-1

As possibilidades do Sporting Clube de Portugal

O Metalist não tem obviamente a qualidade do Manchester City, todavia, só um Sporting ao seu melhor nível conseguirá afastar uma equipa ucraniana que, lembre-se, tem um orçamento muito superior à equipa verde-e-branca.

Ainda assim o Sporting, pela sua maior experiência internacional, pela embalagem motivacional que conseguiu por ter afastado o Manchester City e pela qualidade do seu plantel terá boas condições de seguir para as meias-finais da Liga Europa, devendo, para isso, encarar o Metalist com o máximo respeito e muita, muita concentração.

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Rodrigo Galo com a camisola do Gil Vicente

No Gil Vicente, por empréstimo do Sp. Braga, evolui um defesa/médio-direito de grande qualidade individual e que pode conquistar um espaço de destaque no futebol português: Rodrigo Galo.

Nascido a 19 de Setembro de 1986 em Rio Branco, Brasil, Rodrigo Galo Brito começou a sua carreira nas camadas jovens do Atlético Clube Juventus, tendo passado depois para o Avaí, clube pelo qual se estreou como sénior.

Chegou ao futebol português pela porta do Gil Vicente

Em 2008/09, Rodrigo Galo transferiu-se para o Gil Vicente, clube que representaria até ao final da temporada transacta. Em Barcelos, o jovem brasileiro havia de fazer 86 jogos (12 golos) e conquistar a atenção de vários clubes de maior nomeada, sendo um deles o Sp. Braga, conjunto que o adquiriu para a época 2011/12.

No Sp. Braga, todavia, o polivalente atleta não foi capaz de se impor, jogando apenas um duelo para a Taça de Portugal diante do 1º Dezembro. Com naturalidade, Rodrigo Galo mudou de ares a meio da temporada, regressando ao Gil Vicente, agora por empréstimo.

Neste regresso a Barcelos, Rodrigo Galo voltou a jogar com regularidade, marcando inclusivamente um golo ao Sporting no triunfo da equipa minhota diante dos leões por 2-0.

Defesa ou ala-direito de qualidade

Rodrigo Galo é um atleta de 1,76 metros e 66 quilos que tanto pode actuar como lateral-direito de perfil ofensivo como ala no mesmo flanco, mostrando-se competente em ambas as posições.

Rápido, raçudo e com excelente técnica, o brasileiro é um jogador que defende bem, mas destaca-se acima de tudo pela forma como sabe subir no seu flanco com critério e inteligência.

Com bom remate de meia distância e uma excelente intensidade de jogo, Rodrigo Galo é, aos 25 anos, um jogador com perfil para vingar no plantel do Sp. Braga, precisando apenas de oportunidades para tal.

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Frechaut com a camisola das quinas

Presente no histórico e inédito título boavisteiro e peça importante na ascensão do Sporting de Braga no espectro futebolístico português, Frechaut chegou mesmo a representar a selecção nacional por dezassete vezes, tendo estado presente no Mundial 2002 e nos Jogos Olímpicos 2004, duas provas de má memória para a equipa das quinas. Defesa-direito ou médio-defensivo, Frechaut era um jogador rápido e raçudo mas também mostrava excelente posicionamento e uma técnica apreciável, cotando-se como uma mais valia significativa para qualquer clube que representou.

Campeão no Bessa é um produto das escolas sadinas

Nuno Miguel Frechaut Barreto nasceu a 24 de Setembro de 1977 em Lisboa, tendo iniciado a sua carreira futebolística no V. Setúbal, clube pelo qual se estreou profissionalmente em 1996/97. No Vitória, Frechaut havia de permanecer até 1999/00, tendo efectuado 76 jogos e dois golos pelo clube sadino.

Em 2000/01, transferiu-se para o Boavista, clube onde se sagrou campeão nacional logo na primeira temporada. Nos axadrezados, havia de se manter até 2004/05, tendo passado no Porto os melhores momentos da sua carreira desportiva, pois, além de campeão nacional, foi também no Bessa que iria garantir o direito a chegar à selecção nacional.

Peça importante na ascensão bracarense 

Em 2005, trocou o Boavista pelo Dínamo Moscovo, mas não foi muito feliz na experiência russa, tendo regressado a Portugal a meio de 2005/06 para representar o Sp. Braga.

Nos arsenalistas, impôs se rapidamente, tendo-se assumido como peça regular do onze bracarense durante a segunda metade dessa época e nas três temporadas seguintes. Ao todo, fez 76 jogos (4 golos) pelo Sp. Braga.

Já no decorrer da temporada 2009/10, Frechaut trocou a equipa minhota pelos franceses do Metz, clube da Ligue II que representou nas últimas duas temporadas, mas sem se conseguir assumir como titular absoluto.

No último dia de mercado do defeso de Verão, Frechaut, então com 33 anos, transferiu-se sem custos para a Naval, clube que tem representado com dignidade, mas onde demonstra estar bastante longe dos seus tempos áureos.

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Wilson Eduardo tem estado bem em Olhão

No Olhanense encontra-se um avançado que, por certo, merecia uma oportunidade na equipa principal do Sporting, falamos, obviamente, de Wilson Eduardo.

Nascido a 8 de Julho de 1990 em Massarelos, Portugal, Wilson Bruno Naval da Costa Eduardo iniciou a sua carreira no Pedras Rubras em 2000, tendo ainda passado pelo FC Porto antes de chegar às camadas jovens do Sporting em 2003/04.

Nos leões permaneceu depois até ao final do seu percurso juvenil, acabando emprestado ao Real Massamá na temporada 2009/10. No clube da Linha de Sintra, o avançado efectuou 13 jogos e marcou 1 golo, mudando a meio da temporada para o Portimonense da Liga de Honra, clube onde marcou três golos em dez jogos e ajudou a chegar ao principal escalão do futebol português.

Sucesso em Aveiro e Olhão

Em 2010/11, o Sporting entendeu que estava na hora de Wilson Eduardo ser emprestado a um clube da primeira divisão e, nesse seguimento, emprestou-o ao Beira-Mar. No conjunto aveirense que acabaria o campeonato na décima terceira posição, o avançado português foi peça importante, marcando cinco golos em trinta e duas partidas oficiais.

No defeso da actual temporada, ainda se pensou que Wilson Eduardo pudesse ter uma oportunidade na equipa principal do Sporting, todavia, o atacante acabou por ser novamente emprestado, desta feita ao Olhanense. No clube algarvio, o internacional sub-21 continuou a mostrar clara evolução futebolística, levando neste momento seis golos em vinte e cinco jogos e assumindo-se como peça importantíssima do Olhanense.

Extremo ou segundo avançado de grande talento

Wilson Eduardo começou a carreira como ponta de lança, mas as suas características têm levado o nortenho a actuar mais sobre os flancos do ataque, zona onde pode dar azo à sua enorme velocidade, técnica e repentismo.

Forte fisicamente e de remate fácil, o avançado de 21 anos é um jogador que não tem medo de enfrentar os adversários, sendo muito forte em lances de um contra um e inteligente na forma como surpreende os defesas.

Além de poder actuar como extremo, Wilson Eduardo também será extremamente efectivo nas costas ou apoio a um ponta de lança mais fixo, utilizando toda a sua mobilidade e inteligência posicional para arranjar espaços para o tiro ou para um desequilíbrio.

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Zyro é uma promessa polaca

No Légia de Varsóvia que recentemente defrontou o Sporting, despontou um jovem esquerdino polaco de 19 anos que terá um futuro bastante promissor: Michal Zyro.

Nascido a 20 de Setembro de 1992 em Varsóvia, Polónia, Michal Zyro iniciou a sua carreira nas camadas jovens do KS Piaseczno, tendo chegado ao Légia de Varsóvia em 2005.

No gigante da capital polaca, o jovem médio estreou-se na equipa sénior a 20 de Novembro de 2009 num derbi diante do Polónia de Varsóvia, todavia, só começou a actuar regularmente no campeonato polaco na actual temporada de 2011/12. Pelo Légia, Michal Zyro soma 21 partidas e 1 golo marcado, assumindo-se como uma das principais promessas.

Médio possante e excelente nas diagonais

Esquerdino, Michal Zyro é um jogador que actua preferencialmente sobre o flanco esquerdo do meio-campo, ainda que, tal como aconteceu na primeira mão do duelo com o Sporting, também possa surgir sobre o lado oposto.

Possante e com boa capacidade física, trata-se de um jogador que funciona como falso extremo, sendo usual que procure posições mais centrais em diagonais que têm como objectivo criar desequilíbrios em zonas de tiro.

Apesar de ser muito alto (1,89 metros), trata-se de um jogador relativamente rápido e com boa técnica, sendo, assim, um jogador com inúmeras qualidades e com capacidades mais que suficientes para vingar no futebol europeu.

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Bimbo Binder era sinónimo de golos

O maior goleador e mito do futebol austríaco é um histórico avançado do Rapid de Viena que ficou eternamente conhecido por “Bimbo” Binder. Internacional por 20 vezes, foi peça fundamental do mítico “Wunderteam”, grande equipa austríaca que acabou por ter existência mais curta do que o esperado devido ao “Anschluss” (anexação da Áustria pela Alemanha Nazi). Avançado-centro à moda antiga, tratava-se de um ponta de lança que passeava pelas zonas ofensivas com uma quase exagerada tranquilidade, mas cujo futebol se resumia a uma mera e simples formalidade: marcar golos, muitos golos…

Uma carreira inteira no Rapid Viena

Nascido a 1 de Dezembro de 1911, Franz “Bimbo” Binder iniciou a sua carreira futebolística em 1930, tendo actuado sempre no mesmo clube (Rapid Viena) até ao final da sua carreira em 1949.

Durante esse período, o ponta de lança austríaco marcou 1006 golos em 756 jogos, um registo impressionante que lhe dá uma média de 1,33 golos por jogo. Para além disso, Bimbo Binder é dos poucos jogadores a marcarem mais de 1000 golos no Mundo do futebol, estando ao lado de lendas como Gerd Müller ou Pelé.

Vencedor de quatro campeonatos austríacos e, curiosamente, de um campeonato alemão e uma Taça da Alemanha (o Rapid Viena disputava competições germânicas na altura em que a Áustria foi anexada pela Alemanha), Bimbo Binder foi ainda o melhor marcador do campeonato austríaco em 1933, 1937 e 1938 e do campeonato alemão em 1939, 1940 e 1941.

Internacional austríaco e… alemão

Bimbo Binder foi internacional austríaco por 19 vezes (16 golos) e alemão por nove ocasiões (10 golos), tendo, dessa forma, se assumido como goleador com as duas camisolas.

Apesar de tudo, o magnífico ponta de lança nunca disputou nenhuma grande competição internacional, fosse pela Áustria ou pela Alemanha, sendo essa uma das poucas lacunas que tem na sua carreira futebolística.

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Em 1918/19, o Arenas Club de Getxo haveria de escrever a página mais bonita da sua história ao conquistar a Taça do Rei após superar o Barcelona, na final, por cinco bolas a duas. Tratou-se do momento mais alto de um clube dos arredores de Bilbau que também teve o mérito de estar no epicentro da criação da Liga Espanhola ao lado de outros clubes bascos como o Athletic Bilbau, Real Sociedad e Real Union. Neste momento, para desespero dos seus adeptos, o Arenas encontra-se distante dos grandes palcos, pois disputa a III divisão espanhola, todavia, a história e os momentos altos do clube nas décadas de 10 e 20, vão permanecer, para sempre, a ecoar nos anais da história do futebol castelhano.

O Arenas actua no Nuevo Gobella

Vitórias diante do Barcelona surpreenderam a Espanha

O Arenas foi fundado em 1909 como Arenas Football Club, tendo passado a Arenas Club três anos depois. O seu primeiro momento alto surgiu em 1914, quando o Arenas Getxo efectuou três amigáveis com o Barcelona e venceu-os todos, surpreendendo a Espanha.

Disputando a Taça Norte, juntamente com clubes como a Real Sociedad, Athletic Bilbau, Racing Santander, Sporting Gijón e Celta de Vigo, o Arenas haveria de ser campeão em 1917, garantindo, dessa forma, o direito de disputar a Taça do Rei. Na primeira participação na prova rainha do futebol espanhol, o Arenas portou-se muito bem, perdendo apenas na final com o Madrid FC (actual Real Madrid) por duas bolas a uma.

Sesúmaga foi um craque do Arenas

Venceu a Taça do Rei em 1919

Em 1919, o Arenas venceu outro campeonato regional, o campeonato da Biscaia, tendo novamente conquistado o direito de participar na Taça do Rei. Desta feita, o clube basco foi ainda mais longe na prova, tendo superado o Barcelona (5-2) e levado para Getxo o título mais importante da sua história.

No ano seguinte, duas lendas do clube: Francisco Pagazaurtundúa e Félix Sesúmaga estiveram presentes na selecção olímpica espanhola em Antuérpia, naquela que foi a estreia da equipa castelhana nos grandes palcos.

Também vencedor do campeonato de Biscaia em 1922 e 1927, o Arenas haveria de estar presente na Taça do Rei por mais duas ocasiões, todavia, tanto em 1925 (0-2 com o Barcelona) como em 1927 (0-1 com o Real Unión), perdeu o encontro decisivo.

O plantel do Arenas em 09/10

Queda começou nos anos trinta

Nos anos 30, uma terceiro lugar no campeonato espanhol de 1930 e a vitória na Taça Basca em 1936 foram os últimos feitos dignos de registo do Arenas no seio do futebol espanhol.

Em 1935, o Arenas havia caído para a segunda divisão espanhola para nunca mais regressar, iniciando mesmo uma queda abrupta que o tem levado, nos dias de hoje, a ser um clube de terceira divisão que, por vezes, disputa mesmo os campeonatos regionais castelhanos.

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