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Greaves era um prolífico goleador

Greaves era um prolífico goleador

Tal como sucedia com o germânico Gerd Müller, era um daqueles pontas de lança que valiam, acima de tudo, pelos golos que marcava, merecendo inclusivamente uma definição perfeita de Bill Nicholson: “Tudo o que ele fez esta tarde foi marcar aqueles quatro golos…” Aliás, é sintomático que tenha sido, na sua época, e com apenas 21 anos, o mais jovem futebolista a atingir os 100 golos na Liga, podendo ainda gabar-se de ter sido campeão do Mundo pela Inglaterra em 1966 e de ter participado num dos períodos mais gloriosos da história do Tottenham.

Explodiu no Chelsea

James Peter “Jimmy” Greaves nasceu a 20 de Fevereiro de 1940 em Essex, Inglaterra, tendo começado a sua carreira profissional no Chelsea, clube onde somou 132 golos em 169 jogos, isto entre 1957/58 e 1960/61.

Esse excelente desempenho no clube londrino, aliás, valeu-lhe o acesso à selecção inglesa e uma transferência para o AC Milan no Verão de 1961, ainda que Jimmy Greaves nunca se tenha adaptado verdadeiramente ao futebol italiano, abandonando os “rossoneri” após marcar “apenas” nove golos em 14 jogos.

Momentos de glória no Tottenham

Afinal, ainda a meio dessa temporada de 1961/62, Jimmy Greaves regressou a Inglaterra, mas para representar um grande rival do Chelsea, mais concretamente o Tottenham, clube no qual jogaria até 1969/70.

Nessa fase, aliás, contribuiu para uma época gloriosa dos “spurs”, somando 268 golos em 381 jogos e ajudando o emblema londrino a conquistar duas Taças de Inglaterra, uma Taça das Taças e duas Supertaças.

Campeão do Mundo pela Inglaterra

Nesse período em que se assumia como grande goleador do Tottenham, o ponta de lança viveu também momentos verdadeiramente épicos pela selecção inglesa, tendo ganho o Mundial 1966 e participado ainda no Mundial 1962 e no Euro 1968.

Ao todo, os seus números pela selecção dos “três leões” são mesmo impressionantes, uma vez que Jimmy Greaves somou 57 internacionalizações e apontou 44 golos, numa média de 0,77 golos/jogo.

West Ham e o declínio

Abandonando os “spurs a meio da temporada 1969/70, Jimmy Greaves rumou ao West Ham, onde na época e meia seguinte ainda haveria de somar 13 golos em 40 jogos.

Nessa fase, contudo, começou por perder a motivação para jogar futebol, acabando por retirar-se e enveredar pelo alcoolismo. Alguns anos mais tarde, ainda voltaria aos relvados, mas apenas em representação de clubes modestos como o Brentwood, Chelmsford City, Barnet e Woodford Town, e isto quando obviamente era apenas uma sombra do outrora grande goleador dos anos 60…


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Wallace tem potencial mas terá de ser trabalhado

Wallace tem potencial mas terá de ser trabalhado

Com a permanência de Maxi Pereira a ser um cenário pouco seguro, é garantido que o Benfica andará no mercado à procura de laterais-direitos que possam assumir-se como importantes mais-valias para o plantel, sendo que o jornal “A Bola” adianta hoje que o brasileiro Wallace Oliveira dos Santos será um desses alvos.

Trata-se, afinal, de um futebolista nascido a 1 de Maio de 1994 no Rio de Janeiro, Brasil, e que começou a sua carreira no Fluminense, emblema carioca pelo qual somou 30 jogos e um golo entre 2011 e 2013.

Ainda não se estreou pelo “patrão” Chelsea

Em 2013/14, contudo, o promissor lateral-direito acabou por dar o salto para um clube de topo do futebol europeu, nomeadamente o Chelsea, ainda que o emblema inglês ainda não tenha utilizado o brasileiro em jogos oficiais, preferindo emprestá-lo a Inter de Milão (2013/14) e Vitesse (2014/15).

No clube italiano, ainda assim, Wallace também pouco jogou (apenas quatro partidas), num cenário que se alterou na presente campanha, ao serviço do Vitesse, uma vez que, no clube holandês, o lateral-direito já efectuou 22 jogos (um golo).

Lateral muito ofensivo

Wallace é um lateral-direito de perfil extremamente atacante, que sabe utilizar a sua velocidade, pulmão e boa técnica individual para dar muita profundidade ao seu flanco e assumir-se sempre como um jogador muito perigoso no processo ofensivo.

Aliás, dadas as suas características, o brasileiro de 21 anos poderá ser mesmo utilizado em posições mais avançadas do terreno, seja como médio-direito num 4x4x2 ou mesmo extremo-direito num 4x3x3, algo que, valha a verdade, até disfarçaria alguns dos problemas que ainda apresenta.

Afinal, o seu pendor ofensivo, aliado a algumas falhas de posicionamento, fazem com que Wallace ainda cometa alguns erros defensivos de alguma gravidade, nomeadamente permitir que muitas vezes os adversários apareçam nas suas costas com perigo. Este aspecto, aliás, terá de ser bem trabalhado para que o brasileiro possa cumprir com as elevadas expectativas que lhe são imputadas.

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o duelo Ronaldo vs Messi começa a ser nefasto para o futebol português.

Final do Barcelona-Real Madrid. Portugueses saltam para as redes sociais e ruas para festejar (ou reclamar) do resultado do jogo mais importante do futebol espanhol. “Tudo tem a ver com Portugal”, pensei. Afinal, de um lado estavam os fãs de Cristiano Ronaldo, José Mourinho e da legião portuguesa dos merengues, enquanto do outro estão os que não gostam do perfil algo arrogante do treinador português e do melhor jogador português da actualidade. Apesar de achar que a mente lusitana deveria estar mais preocupada com o final do campeonato português e com os jogos dos nossos clubes, dei o desconto… Até ontem.

Ontem era dia de Barcelona-Chelsea, jogo importantíssimo, imperdível. De um lado, um barça que jogava muito da sua época após ficar praticamente arredado da possibilidade de conquistar a liga espanhola, enquanto do outro, o Chelsea, tinha a hipótese de chegar à segunda final da “Champions” da sua história, numa temporada em que, valha a verdade, as coisas não tem lhe saído como era desejável.

Apurou-se o Chelsea com muito sofrimento à mistura, mas o que mais confusão me fez foi o final da partida. Mesmo com Raúl Meireles e Bosingwa na equipa londrina, a felicidade de alguns pelo Chelsea ter superado os catalães não era por estarem a torcer pelos portugueses da equipa londrina, mas, ao invés, por poderem se congratular com um desaire dos “culés.” “Adeptos do Real Madrid”, pensei imediatamente. Do outro lado da barricada, as virgens ofendidas, que empunhavam a espada do “tiki-taka” e de como a vitória “blue” podia significar algo de muito perigoso para o futebol moderno… “Adeptos do Barcelona”, pensei, preocupado…

E estou verdadeiramente preocupado. Preocupado por aquilo que pode ser um futuro muito sombrio para um crescente futebol português que, lembre-se, está no quinto lugar do ranking UEFA de clubes, não falha uma competição internacional de selecções desde 1998 e tem dos melhores jogadores e treinadores do Mundo.

Transtornado porque os portugueses começam a preocupar-se mais com o Real Madrid e o Barcelona do que com o Benfica, FC Porto e Sporting. Porque alguns já preferem ver os duelos internacionais que a nossa liga e, pior, porque já ficam mais felizes ou tristes quando os catalães ou merengues vencem ou perdem do que se fosse com o clube deles…

Este paradigma poderá fazer com que as crianças de hoje cresçam a preocupar-se mais com a “La Liga” ou outro campeonato internacional, que cheguem a adolescência a ver o Barcelona e o Real Madrid e que quando lhes perguntem o seu clube, não saia um natural clube nacional, mas, ao invés, um “Hala Madrid” ou um “Visca el Barça.”

Este fenómeno, natural em países nórdicos, pois estes, com um historicamente fraco campeonato nacional, sempre olharam com atenção redobrada para o campeonato inglês, começa a enraizar-se perigosamente em Portugal, bastando para isso que se olhe para os “facebooks” deste país que insiste na auto-flagelação, mesmo em aspectos em que somos bons, como é claramente o futebol. Se esta ideia prevalecer, o futuro, são estádios cada vez mais vazios, clubes com cada vez menos dinheiro e uma espiral de auto-destruição que pode voltar a devolver o futebol português aos primórdios da sua história, que é como quem diz os 9-1 da Áustria e os 9-0 da Espanha.

No meio disto tudo, o Sporting, amanhã, joga um dos jogos mais importantes da sua vida, podendo alcançar a terceira final europeia da sua história. Contudo, por mais triste que este pensamento seja, temo que os portugueses continuem demasiado preocupados em discutir a eliminação do Barcelona e o resultado do Real Madrid-Bayern de hoje…

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Tal Ben Haim II com a camisola israelita

Com o mesmo nome de um famoso internacional israelita e ex-jogador do Chelsea, Tal Ben Haim é um avançado de muita qualidade e que desenvolve o seu futebol com a camisola do Maccabi Petah Tikva.

Nascido a 5 de Agosto de 1989 em Israel, Tal Ben Haim é um produto das escolas do Maccabi Petah Tikva, tendo se estreado pela equipa principal desse conjunto hebraico em 2007.

Desde essa data, o avançado internacional israelita (3 jogos, 1 golo) marcou 26 golos em 102 jogos pelo conjunto de Petah Tikva, assumindo-se, aos 22 anos, como a principal vedeta desse conjunto da Liga de Israel.

Extremo-esquerdo de qualidade

Tal Ben Haim é um jogador que actua preferencialmente como extremo-esquerdo, ainda que não seja daqueles jogadores exclusivamente verticais, pois, apesar da qualidade dos seus cruzamentos, um dos seus principais pontos fortes são as diagonais para o centro para alvejar a baliza adversária.

Rápido, inteligente e tecnicista, o internacional israelita gosta de enfrentar os adversários em lances de um contra um, mostrando-se um atacante sem qualquer medo de partir para cima dos defesas.

Pelas suas características, o jogador a quem a UEFA chama de Tal Ben Haim II para não confundir com o homónimo mais velho, também se adaptará bem à posição de avançado de suporte, até porque é um elemento que combina muito bem com os companheiros, mostrando-se inteligente nas tabelinhas.

Em suma, um avançado muito jovem, promissor e moldável que deve ser observado com atenção pelos olheiros dos clubes portugueses.

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Malafeev segurou o nulo no FC Porto-Zenit

O FC Porto não conseguiu superar o Zenit de São Petersburgo em duelo da Liga dos Campeões e, dessa forma, ficou privado do apuramento para os oitavos de final da prova milionária, situação que para além do prestígio desportivo, também priva os dragões de conquistarem três milhões de euros. Todavia, tanto no plano desportivo como financeiro, será que se tratou de uma eliminação assim tão prejudicial?

Primeiro pensemos pelo plano desportivo. O FC Porto tem uma excelente equipa e, de facto, apenas Falcao está ausente da grande equipa que se exibiu por essa Europa fora na temporada transacta. Todavia, a saída do avançado colombiano não foi minimamente compensada pelos responsáveis azuis-e-brancos, que teriam ficado bem mais servidos com uma solução como a do Sporting (van Wolfswinkel), um atacante móvel, lutador, com sentido de baliza e capacidade de luta, do que com Kléber, que apesar do talento inegável, está a ter muitas dificuldades na transição psicológica de um clube médio para um clube de top.

Para além disso, Vítor Pereira também está a revelar-se um erro de casting, pois revela-se incapaz de motivar a equipa e impotente para oferecer ao FC Porto aquilo que de melhor os portistas ofereceram em 2010/11, uma excelente dinâmica posicional, que fazia com que todos os elementos soubessem o que fazerem dentro de campo. Ontem, diante do conjunto russo, o FC Porto até nem jogou propriamente mal, mas sentia-se que muitos elementos se escondiam do jogo, receosos, algo estranho e pouco habitual no clube azul-e-branco.

Nesse seguimento, partindo do princípio que Pinto da Costa não vai abdicar facilmente de Vítor Pereira e que, financeiramente, será difícil encontrar um avançado que faça a diferença neste mercado de Janeiro, dificilmente um apuramento para a fase seguinte da Liga dos Campeões garantiria um percurso muito longo, pois mesmo sendo primeiro do grupo (Curiosamente a derrota do Apoel Nicósia diante do Shakhtar garantia isso ao FC Porto), teria sempre a possibilidade de encontrar equipas complicadas como o Milan, Manchester United (se o Benfica vencer e não houver surpresa na Suíça), Nápoles/Manchester City, etc. E mesmo que tivesse fortuna no sorteio e passasse aos quartos de final, esse seria garantidamente o último degrau para os azuis-e-brancos, pois, aí, só um milagre os faria resistir a um Barcelona, Real Madrid, Bayern ou Chelsea.

Assim sendo, uma passagem para a Liga Europa é muito mais interessante do ponto de vista de crescimento da equipa, pois o FC Porto terá a possibilidade de defrontar equipas exigentes, mas que estão ao seu alcance, podendo, nessa competição, ambicionar perfeitamente o que fez em 2010/11, ou seja, vencer o ceptro.

Por outro lado, em termos financeiros, o desastre também pode não ser assim tão notório, porque vejamos: na Liga dos Campeões, se os portistas passassem aos oitavos de final, recebiam mais 3 milhões de euros, enquanto que se fossem eliminados nos quartos de final, receberiam mais 3,3 milhões de euros, ou seja, um total de 6,3 milhões de euros.

Na Liga Europa, caso o FC Porto chegue às meias-finais, a equipa portista receberá 1,6 milhões de euros, valor que passa para 3,6 milhões caso seja finalista e 4,6 milhões caso vença a Liga Europa. A isso, terá sempre que juntar as receitas de bilheteira e lembre-se que, caso chegue às meias-finais, fará sempre quatro jogos em casa, ao contrário de um jogo caso fosse eliminado nos oitavos de final da “Champions” e dois no caso de ser eliminado nos quartos de final dessa mesma prova.

Depois, há ainda as questões do ranking português na UEFA. A eliminação do FC Porto priva-o imediatamente de cinco pontos bónus, mas, continuando na Liga dos Campeões, dificilmente faria muito mais que isso, ao contrário da Liga Europa. Para terem uma ideia, em 2008/09 o FC Porto chegou aos quartos de final da “Champions League” e somou 17, 3570 pontos. O ano passado, na Liga Europa, somou 31, 7600, ou seja, quase o dobro.

Como tal, só no final da temporada poderemos perceber se este 0-0 diante do Zenit foi negativo ou uma benesse para os portistas que, caso as coisas corram bem na segunda prova mais importante do futebol europeu, ainda podem agradecer a todos os santinhos as grandes intervenções de Malafeev no Estádio do Dragão.

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Fabio Borini é um talento do futebol italiano

Encontra-se emprestado ao Swansea City do segundo escalão do futebol inglês, uma das grandes promessas do futebol italiano e do Chelsea, o atacante Fabio Borini.

Nascido a 29 de Março de 1991 em Bentivoglio, Itália, Fabio Borini iniciou a sua carreira desportiva aos dez anos no Bolonha, tendo se transferido, em 2007, para as camadas jovens do Chelsea.

No clube londrino, tornou-se numa das principais escolhas do plantel de reservas em 2008/09, situação que se manteve na temporada seguinte, onde também se estreou pelo plantel principal do Chelsea, contabilizando oito jogos em todas as competições.

Na actual temporada, porém, não teve qualquer oportunidade ao serviço da equipa “A” dos blues, acabando por ser emprestado ao Swansea City no passado dia 17 de Março de 2011. Curiosamente, no jogo de estreia diante do Nottingham Forest, Fabio Borini não deixou os seus créditos por mãos alheias, marcando dois golos.

Avançado muito móvel e com excelente faro de golo

Internacional sub-21 italiano, Fabio Borini é um avançado muito móvel e com uma capacidade excepcional de estar no sítio certo para facturar, seja de cabeça ou com o pé direito.

Com uma técnica individual apreciável, raçudo e com grande pulmão, não pára um instante, sendo um jogador muito difícil de marcar pelos defesas contrários.

As suas características físicas e técnicas, aconselham que actue num esquema de dois pontas de lança, em que possa ser o elemento mais móvel, sendo que caso a equipa actue com apenas um ponta de lança, Fabio Borini deve ser utilizado numa posição mais recuada, como falso “dez” nas costas do ponta de lança.

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Cristian Ponde

Na equipa de Juvenis do Sporting actua um avançado-centro romeno de grande talento e que, devagarinho, vai se preparando para o salto definitivo para o futebol sénior: Cristian Ponde.

Nascido a 26 de Janeiro de 1995, em Baia Mare, Roménia, Cristian Ion Ponde mudou-se com os pais aos sete anos para o Algarve, tendo começado a dar os primeiros pontapés na bola no Olhanense. Aí, quando ainda era conhecido por Cristian Ion, deu nas vistas pela forte presença na área, excelente capacidade finalizadora e, também, por ter um físico bastante desenvolvido para um jogador de oito/nove anos.

Sporting ganhou a corrida

Sem surpresa, vários clubes se interessaram pelo jovem prodígio romeno como o Benfica, FC Porto, Sporting e até Chelsea, todavia, a simpatia do avançado pelos leões, muito pelo facto de lá jogar o seu compatriota Marius Niculae, fez com que Cristian Ponde escolhesse os verde-e-brancos para continuar a sua evolução futebolística.

Desde 2006 a tempo inteiro no Sporting, Cristian Ponde tem se revelado um avançado com excelente capacidade finalizadora, algo muito raro no espectro do futebol português. Rápido e muito frio na hora de atirar à baliza, o avançado romeno vai coleccionando vários golos desde que chegou aos leões.

Apesar da formação leonina actuar, nas camadas jovens, quase exclusivamente em 4-3-3 e, como tal, Cristian Ponde ser quase sempre utilizado sozinho na frente de ataque, as suas características garantem, facilmente, a possibilidade de jogar com outro avançado ao lado numa qualquer variante do 4-4-2.

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Matić é um médio-centro de futuro

Agora que David Luiz parece estar prestes a transferir-se para o Chelsea, falou-se que uma das contrapartidas para o Benfica poderia ser um médio-centro sérvio muito alto e forte: Nemanja Matić.

Nascido a 1 de Agosto de 1988 em Sabac, Nemanja Matić iniciou a sua carreira profissional em 2005/06, ao serviço dos sérvios do Kolubara, onde terminou a temporada com 16 jogos.

Explodiu no Kosice antes de chegar ao Chelsea

Na temporada 2006/07, o médio sérvio transferiu-se para o Kosice, onde permaneceu nessa e nas duas épocas seguintes. Durante esses anos, somou 67 jogos (4 golos) pelo clube eslovaco, assumindo-se como peça fundamental do meio-campo do Kosice e ajudando-o a conquistar a Taça da Eslováquia em 2008/09.

As suas exibições na Liga Eslovaca chamaram a atenção dos responsáveis do Chelsea que o contrataram para a temporada 2009/10. Ainda assim, o passo para os londrinos acabou por revelar-se grande demais, com o internacional sérvio a apenas fazer quatro jogos pelos “blues” durante toda a época.

Assim sendo, foi sem surpresa que Matić, na actual temporada, acabou emprestado ao Vitesse, onde voltou a jogar com regularidade, somando, em meia-época, dezanove jogos pela equipa holandesa.

Alto, forte, mas nada tosco

Nemanja Matić é um médio-centro que, apesar da altura (1,94 metros) é bastante competente com a bola nos pés, tendo boa qualidade de passe. Excelente em termos posicionais, é um bom recuperador de bolas e que dá muito músculo ao meio-campo, sendo, pela sua grande altura, importante na ajuda dos centrais em lances de bola parada.

Ideal para a posição “seis”, adapta-se a qualquer táctica, podendo jogar tanto sozinho como ser o elemento mais fixo de um duplo-pivot de meio-campo.

Um jogador interessante, mas que, ainda assim, teria dificuldades em ganhar a titularidade no Benfica, dada a forte concorrência de Javi García.

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O momento do golo decisivo de Tevez

O Chelsea esta definitivamente em baixo de forma, com mais um empate comprometedor em Stamford Bridge frente ao Everton. Pior foi que nem sequer mereceram a vitória. Os visitantes entraram com toda a força e poderiam ter-se adiantado no marcador cedo. Após a surpresa, os anfitriões recuperaram a compostura e equilibraram os acontecimentos, pressionaram e falharam uma série de oportunidades. Aos 41 minutos, depois de uma distracção de Neville, Tim Howard viu-se forçado a cometer uma grande penalidade e Drogba não desperdiçou.

No segundo tempo, manteve-se o equilíbrio que foi pendendo para os de Liverpool com o passar do tempo. Já muito perto do final, Jermaine Beckford restabeleceu a igualdade e a justiça no marcador. O Chelsea é agora terceiro com apenas mais um ponto que Manchester City, que é quarto. Dias difíceis para o actual campeão com apenas uma vitória nos últimos 6 jogos.

O Arsenal foi o grande beneficiado da jornada, com o empate do Chelsea e o jogo do Manchester United adiado por causa dos nevões, a vitória sobre o Fulham coloca-os temporariamente em primeiro com mais 1 ponto que o Manchester. A exibição não foi convincente, mas o mais importante foram os 3 pontos e o grande jogo de Nasri. A moral está melhor, mas têm pela frente importantes desafios. Esta equipa ainda não está afinada, mas, neste momento, nenhuma da Premier League está. As apostas para adivinhar o futuro campeão estão agora todas baralhadas.

O Manchester City recebeu e ganhou a uma das equipas sensação do momento, o Bolton. Com uma exibição segura e dominante. Um golo madrugador de Carlos Tevez foi o suficiente para ganhar, ficou, no entanto, a sensação de ter sido pouco. Os citizens aproximaram-se assim dos primeiros, estando a escassos 3 pontos do Arsenal.

Finalmente, o Tottenham, para não destoar, também continua a ter performances irregulares. Se no ano passado jogar em Birmingham era sinónimo de não ganhar, este ano nem por isso, excepto para o Tottenham. Os Spurs são melhor equipa e isso notou-se durante o jogo. Os da casa conseguiram o empate graças a uma exibição muito esforçada e de garra. O 1-1 final penaliza os visitantes mas não escandaliza. Ainda a 6 pontos do primeiro, o Tottenham continua na luta, nem que seja por um lugar na Liga dos Campeões.

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Berbatov foi o herói da jornada

Desde que se formou a nova Premier League, que apenas três jogadores tinham marcado cinco golos na mesma partida e, no passado fim-de-semana, foi a vez de Dimitar Berbatov se juntar a esta restrita elite. O Manchester United recebeu, venceu e humilhou o Blackburn por expressivos 7-1, com 5 golos do avançado búlgaro. A juntar a isto, o facto de que esta vitória valeu o primeiro lugar isolado. Esta situação, pode também ser um incentivo extra para o futuro próximo, pois avizinham-se jogos complicados para os homens de Alex Ferguson, nomeadamente os confrontos com Arsenal e Chelsea. Quanto ao jogo, não há muito a dizer, como se pode adivinhar pelos números foi um domínio absoluto do Manchester.

Em Villa Park, os locais parecem um pouco longe da forma que apresentaram na época passada, encontrando-se num modesto e um tanto desconfortável décimo quinto lugar. Defrontaram o Arsenal e acabaram por dar aos visitantes 45 minutos de avanço que estes aproveitaram para marcar 2 golos. Já na segunda parte, apareceram com outra disposição e quase faziam ao Arsenal o mesmo que o Tottenham. O resultado final de 2-4 não espelha as dificuldades que os Gunners passaram, valeram-lhes os primeiros 45 minutos e alguma eficácia nos segundos. Depois de uma semana amarga, com a derrota frente aos Spurs seguida de outra frente ao Braga, voltaram aos resultados positivos e estão colados ao Chelsea em segundo lugar.

No Manchester City mais do mesmo, com mais um empate e uma exibição pouco convincente. Em casa do Stoke, tiveram muitas dificuldades na etapa inicial e podem mesmo dar-se por satisfeitos pelo nulo ao intervalo. A segunda parte foi mais equilibrada com oportunidades para os dois lados. O City acabaria mesmo por marcar, aos 81 minutos, por Micah Richards e parecia ter sentenciado o jogo. No entanto, os homens da casa não baixaram os braços e, nos nove minutos que lhes restaram, marcaram o golo do empate. Teria sido muito injusto se o City tivesse levado os 3 pontos. Mancini que se cuide, pois esta equipa está muito longe do potencial que tem.

White Hart Lane, 90 minutos, Tottenham e Liverpool empatados a 1 golo após Martin Skrtel, defesa do Liverpool ter marcado os dois golos e Jermain Defoe ter falhado um penalti. Tudo parecia indicar um empate num jogo emotivo e de futebol espetáculo. Errado, Lennon já em tempo de descontos, trás injustiça ao jogo e marca o segundo para o Tottenham. A haver um vencedor seria o Liverpool que esteve muito perdulário. Mais uma boa exibição de Raúl Meireles que visou várias vezes a baliza adversária, parecendo estar a crescer a importância do português no Liverpool. Esta vitória deixa os Spurs ainda na luta pelo título.

Finalmente, o Chelsea, de visita a Newcastle onde a equipa local recém promovida tem dado bem conta de si. A provar o anterior, ficou a exibição e o resultado frente aos actuais campeões: 1-1. Na verdade, foi mais um empate decepcionante e comprometedor para Ancelotti que vê o primeiro lugar a fugir-lhe para os rivais de Manchester. Muito pouco fez esta equipa perante um Newcastle bem arrumado e combativo, valendo Kalou para evitar males maiores. Para quem parecia fugir isolado no inicio de época, tudo parece ter mudado em pouco tempo, não só o Chelsea perdeu a liderança mas parece ter perdido também a motivação. A ver vamos como seguirá a corrida para o título.

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