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Manquillo poderá ser o sucessor de Maxi

Manquillo poderá ser o sucessor de Maxi na Luz

Apontado hoje pelo jornal “A Bola”, juntamente com Mayke e Mário Fernandes, como possível alvo do Benfica para o lado direito da defesa, Javier Manquillo é um futebolista que poderia claramente ser um interessante sucessor de Maxi Pereira, ainda que com características algo diferentes do internacional uruguaio.

Nascido a 5 de Maio de 1994 em Madrid, Espanha, Javier Manquillo Gaitán começou a sua carreira nas camadas jovens do Real Madrid, ainda que, aos 13 anos, tenha rumado ao arqui-rival Atlético de Madrid, emblema onde acabou o seu percurso juvenil.

Poucas oportunidades no “Atleti”

Na transição para o futebol sénior, o lateral-direito teve naturais dificuldades em afirmar-se na equipa principal do Atlético de Madrid, tendo somado apenas 17 jogos entre 2011/12 e 2013/14, ainda que tenha “compensado” com mais 42 jogos pela equipa B “colchonera”.

Nesse seguimento, foi com naturalidade que o internacional sub-21 espanhol acabou por mudar de ares no último Verão, rumando por empréstimo de duas temporadas ao Liverpool, histórico clube inglês onde encontrou mais espaço, ou não tivesse somado 20 encontros, ainda que pouco tenha jogado desde Janeiro.

Mais defesa do que lateral

Comecei por dizer que Javier Manquillo era uma interessante opção para o lado direito da defesa do Benfica, mas também ressalvei que era bem diferente de Maxi Pereira e isso deve-se ao facto do internacional sub-21 espanhol ser muito mais um defesa do que aquilo que chamamos agora de “lateral moderno”.

Afinal, o foco do jovem de 21 anos não está em dar grande profundidade ofensiva ao seu flanco, mas, essencialmente, em defender a sua posição, sendo que Manquillo se destaca pelo inteligente e superior posicionamento, qualidade no desarme e antecipação, e eficácia no jogo aéreo.

Com bom pulmão e alguma força física, o jogador ainda contratualmente ligado ao Atlético de Madrid arrisca-se pouco em missões ofensivas, preferindo quase sempre libertar-se rapidamente da bola e deixar o processo ofensivo para um colega mais habilitado para tal. Será, aliás, aí que o jovem espanhol terá de evoluir mais, até porque um clube com o Benfica exigirá sempre um lateral-direito com um mínimo de apetência atacante.


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Hussain não teve sucesso em Portugal

Foi claramente um dos jogadores mais exóticos a passarem pelo futebol português. De origem qatari, Hussain chegava ao Sporting de Braga no Verão de 2006 rotulado de estrela emergente do futebol árabe e já com alguma experiência europeia ao serviço dos belgas do Antuérpia, cipriotas do AEL e, imagine-se, ingleses do Manchester City. Contudo, tanto nos arsenalistas como na época seguinte no Boavista, Hussain foi uma sombra da qualidade que lhe atribuíam, acabando por abandonar o futebol português sem honra nem glória e tão desconhecido como no dia em que se lembraram de o contratar para os bracarenses.

Ecos do seu talento valeram-lhe transferência para o Manchester City

Hussein Yasser El-Mohammadi Abdulrahman nasceu a 9 de Outubro de 1982 em Doha, Qatar, tendo iniciado a carreira no Al-Taawun do seu país natal, tendo depois transferido-se para outro clube qatari, o Al-Rayyan, antes de se mudar para a Bélgica em 2002/03.

Na Flandres, mais concretamente no Antuérpia, o médio-ofensivo árabe haveria de permanecer por duas temporadas, marcando apenas um golo em trinta jogos e abandonando o clube belga sem honra nem glória a caminho do futebol cipriota e do AEL.

No clube de Limassol, mais uma temporada sem grande brilho, pois fez apenas dezasseis jogos e um golo, antes de regressar ao Qatar para representar o Al-Sadd.

No clube qatari, voltou a recuperar a alegria de jogar futebol e as boas exibições, conseguindo, inclusivamente uma curta passagem pelo Manchester City, onde esteve poucos meses e onde apenas disputou um jogo da Taça da Liga diante do Doncaster Rovers.

Sem sucesso em Portugal

Após o regresso ao Qatar para o Al-Sadd e, posteriormente, o Al-Rayyan, o internacional pelo Qatar haveria de mudar-se surpreendentemente para Portugal e para o Sporting de Braga, clube que representou em 2006/07.

Nos arsenalistas, apesar de uma entrada surpreendente e coroada com um golo no 4-0 Hammarby em jogo da Taça UEFA, o médio-ofensivo haveria de fazer uma época pobre, terminando a campanha com apenas dez jogos e esse mesmo golo apontado ao conjunto sueco.

Em 2007/08, mudou-se do Minho para o Porto, transferindo-se para o Boavista. No clube axadrezado, o sucesso foi parecido com o obtido em Braga, ou seja, quase nulo, pois somou apenas 534 minutos de utilização e não marcou qualquer golo.

Esteve no Egipto antes do regresso à Bélgica

Depois dá má experiência portuguesa, o internacional pelo Qatar transferiu-se para o Egipto, tendo representado sem sucesso o Al-Ahly e com algum sucesso o Zamalek, clube onde foi muito elogiado pelo treinador Hossam Hassan e marcou oito golos em trinta e três jogos.

No Verão de 2011, iniciou uma guerra legal para abandonar o Zamalek e transferir-se para o futebol belga e para o Lierse. Aproveitando falhas nos pagamentos dos ordenados, o jogador conseguiu mesmo libertar-se do clube egípcio, tendo se estreado pelo Lierse a 22 de Outubro de 2011, surgindo como suplente utilizado num jogo diante do St. Truiden.

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Taarabt é um talento do QPR

No Queens Park Rangers da Premier League actua um médio-ofensivo marroquino de enorme qualidade e que pode rapidamente dar o salto para um clube de maior impacto no espectro do futebol mundial: Adel Taarabt.

Nascido a 24 de Maio de 1989 em Fez, Marrocos, Adel Taarabt mudou-se cedo para França, onde começou a sua carreira ao serviço do Lens. Em 2007, após apenas ter feito um jogo pela equipa principal do clube gaulês, Taarabt mudou-se para Inglaterra, onde foi representar o Tottenham.

No clube londrino, Taarabt permaneceu durante duas épocas e meia, mas apenas fez 16 jogos oficiais pelos “spurs”, tendo naturalmente saído do Tottenham a meio de 2008/09, mudando-se para o QPR, onde começou por estar por empréstimo, mas onde acabou por se transferir de forma definitiva.

Peça fundamental da subida do QPR à Premier League

Chegado ao Queens Park Rangers a meio de 2008/09, o médio criativo haveria de começar a criar impacto em 2009/10, quando fez 44 jogos e marcou 7 golos pelo clube londrino, ajudando-o a atingir um tranquilo décimo terceiro lugar no “Championship.”

No entanto, se essa temporada já tinha sido positiva, 2010/11 haveria de ser a temporada da explosão do internacional marroquino, que capitaneou o QPR para a conquista do “Championship” e consequente subida à Premier League. Nessa época, Taarabt marcou 19 golos em 44 jogos e foi eleito o melhor jogador do escalão secundário inglês.

No defeso de 2011/12, o internacional marroquino teve inúmeros clubes interessados no seu concurso, mas acabou por permanecer no QPR, onde, no início da época, pareceu algo afectado por esse assédio e por ter perdido a braçadeira de capitão para o recém-contratado Joey Barton. Nesse seguimento, o jogador vem fazendo uma temporada abaixo de 2010/11, não tendo ainda marcado nenhum golo na Premier League, ainda que, nos últimos desafios, se note um claro crescendo de forma do internacional marroquino.

Médio criativo talentoso que faz duas posições

Adel Taarabt é um internacional marroquino (12 internacionalizações, 4 golos) que actua preferencialmente na posição “dez”, mas também pode actuar tranquilamente nas alas como extremo.

Rápido, tecnicamente evoluído e com uma estupenda capacidade de drible, trata-se de um desequilibrador nato, mostrando também excelente capacidade de passe, boa visão de jogo e um poderoso remate de meia-distância. Sem medo de enfrentar os adversários, trata-se de um jogador corajoso e que procura sempre assumir o jogo, mesmo quando as coisas não lhe estão a correr bem.

Neste momento, é o cérebro de todo o jogo ofensivo do QPR, mostrando, aos 22 anos, capacidade para dar um salto para um clube de muito maiores dimensões.

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A Liga ZON Sagres foi considerada a 4ª melhor do Mundo

Numa altura em que a proibição da publicidade da Bwin pode levantar sérios problemas nas finanças dos clubes portugueses e, inclusivamente, pode por em causa a existência de provas como a Taça da Liga, importa lembrar que o futebol cá do burgo é das poucas indústrias de sucesso e exportáveis que nós temos.

Segundo o ranking da Federação Internacional da História e Estatística do Futebol (IFFHS) apenas três campeonatos superaram a liga portuguesa no ano passado: Espanha, Inglaterra e Brasil, sendo que a nossa liga encontra-se à frente de provas como a Bundesliga, Série A ou Ligue 1.

Obviamente, que estatísticas valem o que valem e que apenas o mais optimista analista poderá ver a Liga Zon Sagres como uma competição superior à principal prova da Alemanha ou de Itália, todavia, é de louvar o que é feito cá no burgo, principalmente tendo em conta a diferença de meios existentes entre os maiores clubes portugueses e, inclusivamente, clubes médios de Itália, Espanha e Inglaterra.

Desde há quase duas décadas para cá, muitas vezes fizeram o “funeral” à competitividade do futebol português, tendo os “profetas da desgraça” começado por dizer que não resistiríamos à Lei Bosman e depois ao incremento de dinheiro existente em campeonatos outrora menos abastados como o russo, ucraniano ou turco.

Apesar de tudo, a liga portuguesa foi resistindo, continuando a fazer excelentes resultados lá fora, sendo que desde o ano 2000, já conquistamos uma Liga dos Campeões, duas taças UEFA/Liga Europa e assistimos à presença de três diferentes equipas portuguesas em finais e cinco em meias-finais de provas reguladas pela UEFA.

Conseguimos isso tudo com meios muito inferiores aos principais campeonatos europeus, sendo curiosa a reacção do treinador do Valência quando Jorge Jesus lhe confidenciou qual era o orçamento do Benfica, incomparavelmente inferior ao clube “ché”, mas atingindo resultados muito superiores ao do clube da Comunidade Valenciana. Também acredito, sinceramente, que os treinadores de Celtic, Sevilha, Liverpool e até Dínamo Kiev corariam de vergonha quando soubessem quais eram os meios financeiros da equipa portuguesa que os eliminou na Liga dos Campeões/Liga Europa da temporada transacta.

Este sucesso desportivo, faz com que o nosso principal campeonato atraia bons valores internacionais, contando-se inúmeros talentos de bom renome a jogarem na nossa liga, situação que, todavia, devia ser melhor aproveitada, como fonte de exportação da nossa Liga para outros países. De facto, a quantidade de sul-americanos de grande qualidade que existe em Portugal, exigia que a Liga fosse mais incisiva na promoção do nosso campeonato na América do Sul, apoiando-se no sucesso dos nossos clubes portugueses na UEFA, mas, também, na atractividade que será para um sul-americano ver jogadores consagrados como Aimar, Garay, Elias, Hulk, Luisão ou Matías, assim como as estrelas de amanhã como James, Carrillo ou Danilo.

Por outro lado, a nossa liga continua com laços afectivos bem profundos com as nossas antigas colónias em África, que continuam a seguir apaixonadamente o nosso futebol como se o deles se tratasse. Ali é outro ponto em que devemos apostar, nomeadamente na ascendente Angola, mas sem esquecer todos os outros países lusófonos que seguem o Benfica, FC Porto, Sporting e outros clubes nacionais com uma paixão indescritível.

Devíamos apresentar a nossa liga como um campeonato do presente, mas também uma competição que poderá mostrar o que podem ser os futuros craques. Devíamos relembrar que foi daqui que saíram grandes talentos internacionais como Cristiano Ronaldo, Nani, Di María ou Pepe.

Contudo, continuamos demasiado embrulhados em pequenas guerrinhas e “fait-divers” como as mensagens presentes no corredor dos balneários de Alvalade, para nos debruçarmos numa realidade que nos escapa a cada dia e que passa pelo facto do nosso campeonato e do nosso futebol ainda ser das poucas coisas que devíamos potenciar no exterior como um produto de enorme qualidade e de orgulho português. Infelizmente, como em quase tudo na vida, temo que só nos vamos aperceber verdadeiramente deste facto demasiado tarde…

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van Breukelen é uma lenda holandesa

Hans van Breukelen foi um guarda-redes holandês de grande qualidade e que criará sempre um travo amargo na boca dos portugueses, nomeadamente dos benfiquistas, pois foi ele que defendeu o penalti de Veloso, que havia de entregar a Taça dos Campeões, em 1988, ao PSV Eindhoven. Contudo, falar do internacional holandês e apenas nos lembrarmos desse momento fatídico para os encarnados é extremamente redutor e injusto. 73 vezes internacional pela Holanda, selecção pela qual venceu o campeonato da Europa em 1988, vencedor do campeonato holandês por seis vezes e da Taça da Holanda por três ocasiões, van Breukelen marcou uma era do futebol holandês, sendo, claramente, um dos melhores guarda-redes holandeses de todos os tempos.

Destacou-se no FC Utrecht

Johannes Franciscus “Hans” van Breukelen nasceu a 4 de Outubro de 1956 em Utrecht e iniciou a sua carreira profissional vinte anos depois no clube mais representativo da sua cidade natal, o FC Utrecht.

Entre 1976 e 1982, o lendário guarda-redes holandês efectuou 142 jogos pelo FC Utrecht, tendo sido titular absoluto entre 1978/79 e 1981/82. Ainda assim, durante esse período, van Breukelen não conquistou qualquer título, tendo como momento mais alto a final da Taça da Holanda em 1981/82, competição que o FC Utrecht acabou por perder para o AZ.

Substituiu Peter Shilton na terra de Robin Hood

Já com a época de 1982/83 em andamento, o internacional holandês acabou por trocar a liga holandesa pela inglesa, transferindo-se para o Nottingham Forest, onde teria a difícil missão de fazer esquecer Peter Shilton.

No clube da cidade popularizada por Robin Hood, van Breukelen haveria de fazer duas temporadas de bom nível em termos individuais, mas voltaria a não conquistar qualquer título colectivo, ainda que em 1983/84 a época tenha sido de muito boa qualidade, pois o Nottingham Forest foi terceiro no campeonato e alcançou as meias-finais da Taça UEFA.

Eternizou-se no PSV

Em 1984, van Breukelen regressou ao campeonato holandês e, desta feita, para actuar por um dos clubes mais representativos dos Países Baixos, o PSV.

No gigante de Eindhoven, o internacional holandês haveria de permanecer por dez temporadas, ou seja, até ao final da sua carreira desportiva, tendo sido sempre titular e tendo conseguido, finalmente, alcançar os tão ambicionados títulos colectivos.

De facto, no PSV, van Breukelen fez 308 jogos e conquistou seis campeonatos holandeses, três taças da Holanda e, acima de tudo, a Taça dos Campeões em 1987/88, quando o clube de Eindhoven superou o Benfica na final (0-0, 6-5 g.p.) após o guarda-redes holandês ter defendido o penalti decisivo do lateral Veloso.

Para além disso, o internacional holandês conquistou o título de melhor guarda-redes da Holanda por quatro ocasiões (1987, 88, 91 e 92).

Esteve numa fase dourada da Laranja Mecânica

van Breukelen actuou na selecção holandesa entre 1980 e 1992, tendo alcançado 73 internacionalizações e participado nos campeonatos da Europa de 1980, 88 e 92 e no Mundial de 1990.

O momento mais alto da sua carreira na Laranja Mecânica, foi, claramente, a conquista do Campeonato da Europa em 1988, em casa, quando a Holanda entrou mal (derrota com a União Soviética por 1-0), mas depois superou Inglaterra (3-1), Rep. Irlanda (1-0), Alemanha Ocidental (2-1) e União Soviética (2-0) para conquistar o ambicionado título continental.

Guarda-redes frio e muito seguro

van Breukelen era um guarda-redes que parecia ocupar toda a baliza, tal era a qualidade do seu posicionamento e a inteligência de movimentos entre os postes.

Líder dentro de campo, não se cansava de dar indicações aos companheiros de equipa, parecendo comandar todo o sector defensivo com um rigor inacreditável.

Apesar de toda a segurança e sobriedade, van Breukelen era muito elástico e conseguia, de quando em vez, efectuar defesas espectaculares, no entanto, foi na segurança e na eficácia de processos que o internacional holandês mais se destacou e, assim, garantiu um lugar na história do futebol.

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Insúa com a camisola do Sporting

Uma das lacunas mais apontadas ao Sporting neste início de temporada residia no lado esquerdo da defesa, mas pode-se dizer que o Sporting soube suprimi-la com a contratação de um lateral-esquerdo de grande qualidade individual: Insúa.

Nascido a 7 de Janeiro de 1989, Emiliano Adrián Insúa Zapata iniciou a sua carreira nas camadas jovens do Boca Juniors, mas, com apenas 18 anos, transferiu-se para o histórico Liverpool.

No clube inglês, esteve entre 2007 e 2011, ainda que apenas tenha sido titular durante a época de 2009/10, quando foi um dos mais utilizados dos “reds” e se pensou que tinha garantido o lugar de lateral-esquerdo do Liverpool para as temporadas seguintes.

Sem sucesso no futebol turco

Surpreendentemente, e depois de ter estado perto da Fiorentina, o internacional argentino acabou emprestado ao Galatasaray, onde passou a época transacta, mas sem se impor verdadeiramente, pois apenas fez 16 jogos pelo clube turco.

Assim sendo, no actual defeso, o lateral-esquerdo argentino acabou por regressar ao Liverpool, mas, sem espaço no clube inglês, acabou por se transferir de forma definitiva para o Sporting, onde se espera que se imponha como o dono do lado canhoto da defesa verde-e-branca.

lateral-esquerdo de elevado pendor ofensivo

Emiliano Insúa é um lateral-esquerdo de perfil ofensivo, que gosta de subir no terreno e criar desequilíbrios no processo ofensivo da sua equipa. Veloz, raçudo, bom tecnicamente e com uma excelente capacidade para cruzar para a área, é o puro lateral ofensivo que, por essa característica bastante atacante do seu futebol, obriga a que um dos médios-centro compense várias vezes a suas arrancadas.

Por esse motivo, e tendo em conta que no Sporting deverá ter João Pereira (também ele um lateral muito ofensivo) no outro flanco, será necessário que os leões tenham muita atenção na forma como os elementos do meio-campo vão compensar a possibilidade dos leões actuarem com dois laterais de perfil atacante.

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Onyewu é poderoso fisicamente

Um dos novos reforços do Sporting Clube de Portugal é um gigante norte-americano de 29 anos que chegou para ajudar a suprimir as dificuldades verde-e-brancas no jogo aéreo: Onyewu.

Nascido a 13 de Maio de 1982 em Clemson, Estados Unidos, Oguchialu Chijioke Lambu Onyewu iniciou a sua carreira profissional nos franceses do Metz em 2002/02, ainda que só tenha se assumido como titular numa equipa sénior na temporada seguinte, na Bélgica, ao serviço do La Louvière (24 jogos, 1 golo).

Cinco épocas no Standard de Liège

Nas cinco temporadas seguintes, o internacional norte-americano haveria de vestir a camisola do clube mais emblemático da Valónia, o Standard de Liège, num percurso que o levou a fazer 139 jogos (11 golos) ao serviço do clube belga e que apenas foi interrompido na segunda metade de 2006/07, quando esteve emprestado ao Newcastle United (11 jogos).

No seu percurso na Bélgica, ajudou o clube a conquistar dois campeonatos e assumiu-se como o patrão do sector recuado do Standard, conseguindo, no defeso de 2009/10, uma natural transferência para um clube mais emblemático do futebol europeu, o AC Milan.

Sem sorte em Milão

Porém, a passagem de “Oguchi” (alcunha do jogar norte-americano) pelo Milan não foi famosa. Ao longo das duas últimas temporadas, o internacional pelos Estados Unidos pouco ou nada jogou na equipa italiana, devido a uma lesão no joelho.

Como tal, a meio da época transacta, o defesa-central foi emprestado aos holandeses do Twente, onde terminou a temporada fazendo oito jogos e ajudando o clube de Enschede a vencer a Taça da Holanda.

Defesa-central de grande poderio físico

“Oguchi” Onyewu é um gigante de 1,96 metros e 95 quilos, que é poderosíssimo no jogo aéreo, muito forte físicamente e tem um bom tempo de desarme, tornando-se facilmente num patrão do sector recuado.

Não sendo propriamente rápido, o defesa-central também não é lentíssimo, ainda que precise de estar a 100% para que não transpareçam dificuldades nesse aspecto específico do jogo. Na minha opinião, é aconselhável que actue ao lado de um central mais rápido como é o caso no Sporting do peruano Rodríguez.

Inteligente no posicionamento, é algo agressivo na abordagem aos lances, tendo que ter dificuldade nesse campo em Portugal, pois é usual apitar-se em demasia na nossa liga.

Apesar das muitas críticas que tem sofrido, estou crente que poderá ser um bom reforço para o Sporting, logo que atinja o seu pico de forma física e entrosamento total com a equipa verde-e-branca.

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Gadi Brumer é uma referência

Podia ter sido o primeiro e único jogador israelita a actuar no Manchester United, no entanto, apesar de ter feito um excelente “trial” ao serviço dos “Red Devils”, acabou por não ficar no clube inglês que, na altura, preferiu o norueguês Ronny Johnsen. Esse teste aconteceu no ano de 1996 e, após essa data, Gadi Brumer esteve muitas vezes perto de clubes da Premier League, todavia, preferiu sempre manter-se no clube de sempre e no qual se tornou um ídolo e uma referência para todos os jovens israelitas que lá chegam, ambicionando seguir-lhe as pisadas, o Maccabi Telavive.

Uma vida ao serviço do Maccabi Telavive

Nascido a 5 de Novembro de 1973 em Joanesburgo, África do Sul, Gadi Brumer apenas conheceu um clube durante toda a sua carreira: o Maccabi Telavive, que representou entre 1991 e 2004.

Durante esse período, o líbero israelita efectuou 316 jogos (7 golos), conquistando três campeonatos de Israel, quatro taças de Israel e uma “Toto Cup” (Taça da Liga de Israel).

As suas constantes boas exibições ao serviço do gigante da capital israelita, valeram-lhe o interesse de vários clubes europeus no seu concurso, tendo, inclusivamente, o tal teste no Manchester United, que quase levou o jogador a assinar pelos “Red Devils”

Ainda assim, nunca nada se concretizou e o israelita foi permanecendo no Maccabi Telavive, tornando-se num dos poucos futebolistas mundiais que apenas conheceram um clube na sua carreira.

Um líbero de qualidade

Internacional israelita por 24 ocasiões, Gadi Brumer era um líbero à maneira antiga, que jogava sempre de cabeça levantada e comandava todo o sector defensivo do Maccabi Telavive.

Muito inteligente em termos posicionais, tratava-se de um jogador raçudo e com enorme espírito de combate, nunca dando um lance por perdido e nunca facilitando minimamente a tarefa aos adversários.

O seu amor pelo Maccabi Telavive e pelo jogo, fez com que jogasse inúmeras vezes lesionado, funcionando como exemplo tanto para colegas como adversários que sempre admiraram a sua entrega e talento.

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O futebol joga-se em todo o Mundo e é muito mais que os grandes clubes dos principais campeonatos que estamos habituados a ver, dia após dia, num qualquer canal televisivo de desporto. Para além da Premier League, da Serie A, da Bundesliga ou da Liga Espanhola e, mesmo de campeonatos médios como a Ligue 1, Eredivisie ou mesmo a nossa Superliga, existe uma panóplia de clubes e campeonatos que existem e merecem ser referenciados. De facto, o futebol não se esgota no topo e, valha a verdade, os gigantes do desporto rei apenas existem porque existe todo um futebol de base que os suporta. Assim sendo, hoje faleremos da base das bases do futebol, ou seja, de uma equipa de um país que se encontra no último lugar do Ranking UEFA: Tre Fiori de São Marino.

Clube com mais campeonatos de São Marino

O Società Polisportiva Tre Fiori foi fundado em 1985 e é o clube que mais vezes conquistou o principal e único escalão do futebol são-marinense, tendo vencido o Campionato Sammarinese di Calcio por sete ocasiões. Este campeonato é disputado de forma curiosa, pois as quinze equipas que existem em São Marino são colocados em dois grupos (girones em italiano), sendo que os primeiros três de cada grupo passam a uma fase final, disputada em eliminatórias até se chegar à grande final que designará o campeão são-marinense de futebol.

Para além dos sete campeonatos nacionais conquistados, o Tre Fiori também conseguiu conquistar seis Copa Titano, ou seja, a Taça de São Marino e três troféus da Federação (uma competição que junta os finalistas do playoff do campeonato nacional e da Taça de São Marino).

Nunca passou uma ronda europeia, mas detém o recorde de golos numa eliminatória da UEFA

O Tre Fiori participou por duas ocasiões nas competições europeias, curiosamente, nas duas últimas edições da Liga dos Campeões. Em 2009/10, numa 1ª pré-eliminatória diante da também frágil equipa andorrana do Sant Júlia, acabou eliminado no desempate por grandes penalidades após dois empates a uma bola.

Na temporada que agora findou, disputou a mesma ronda, mas o adversário era bem mais forte, pois tratava-se da equipa montenegrina do Rudar Pljevlja. Nessa eliminatória, o Tre Fiori não teve qualquer hipóteses, perdendo ambas as partidas (0-3 e 1-4).

Ainda assim, apesar dos fracos resultados, o Tre Fiori é a equipa de São Marino que mais golos marcou numa prova europeia, ou seja, três tentos.

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Lallana é o maior talento dos "Saints"

No histórico Southampton, neste momento a penar na League One (terceiro escalão) do futebol inglês, actua um dos médios ofensivos mais promissores do Reino Unido: Adam Lallana.

Nascido a 10 de Maio de 1988, em St. Albans, Inglaterra, Adam David Lallana é um produto das escolas do Southampton, clube que representa desde 2000, actuando no futebol sénior desde a época 2006/07.

Pouco utilizado em 2006/07 e 2007/08 (nesta época ainda fez cinco jogos pelo Bournemouth por empréstimo), Lallana assumiu-se como peça influente do Southampton em 2008/09 (43 jogos, 2 golos), explodindo na época seguinte em que marcou 20 golos em 51 jogos.

Na actual temporada, Lallana já leva 10 golos em 32 jogos e continua a demonstrar ser a principal pérola de um clube longe dos tempos de glória.

Rápido, criativo e com excelente capacidade finalizadora

Provavelmente o maior talento do futebol inglês fora da Premier League, Adam Lallana é um médio-ofensivo muito evoluído tecnicamente e com grande mobilidade, que gosta de embalar em velocidade para criar inúmeros desequilíbrios no último terço dos adversários.

Com excelente capacidade de passe e fantástica capacidade finalizadora, o internacional sub-21 inglês tanto pode jogar como “dez”, como, inclusivamente, como segundo avançado, num esquema 4-4-2 de perfil mais continental.

Com apenas 22 anos, e um enorme talento, muitos acreditam que pode ser o verdadeiro herdeiro de outro histórico jogador dos “Saints”: Matthew Le Tissier.

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