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Posts Tagged ‘Liga Italiana’

Berardi é um grande talento italiano

Berardi é um grande talento italiano

Apesar de eliminada na fase de grupos do Europeu de sub-21, a verdade é que a Itália apresentou algumas excelentes promessas na prova, sendo um exemplo emblemático o do extremo-direito Domenico Berardi, do Sassuolo.

Trata-se de um futebolista nascido a 1 de Agosto de 1994 em Cariati, Itália, e que começou a sua carreira nas camadas jovens do Cosenza, ainda que cedo tenha chegado ao Sassuolo.

Nesse último clube, que ainda representa, haveria de estrear-se profissionalmente em 2012/13, somando o atacante 37 jogos e 11 golos na Série B italiana, num excelente pecúlio que conheceria continuidade nas duas épocas seguintes, e essas já no principal escalão: 29 jogos e 16 golos (2013/14); 31 jogos e 15 golos (2014/15).

Atacante polivalente prefere o lado direito

Domenico Berardi pode desempenhar todas as funções do ataque, mas a posição onde atinge a plenitude das suas capacidades é a falso extremo-direito, uma vez que, aí, o internacional sub-21 italiano consegue tornar-se especialmente perigoso pelas suas diagonais venenosas.

Afinal, o jovem esquerdino de 20 anos sente-se como peixe na água no momento em que embala para zonas centrais do terreno, uma vez que aí consegue colocar em prática toda a sua qualidade no capítulo do desequilíbrio individual e da eficaz finalização.

Igualmente rápido e com elevados índices de trabalho, podemos concluir que Domenico Berardi é um jogador com uma qualidade e potencial muito acima da média, sendo esperado um salto para um clube com outras aspirações o mais rápido possível.

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Elkjær com a camisola do Verona

Uma das principais lendas do futebol dinamarquês foi um avançado-centro que combinava agressividade com capacidade de drible, um ponta de lança que nunca desistia de um lance e que era extremamente difícil de marcar pelos defesas contrários. Peça importante de um Verona que haveria de se sagrar surpreendentemente campeão italiano, foi internacional dinamarquês por 69 ocasiões e marcou 38 golos com a camisola da Dinamarca, fazendo parte dos anos de ouro do futebol daquele país nórdico e estando presente em grandes competições como os campeonatos da Europa de 84 e 88 e o Mundial 86. 

Herói de Lokeren após má experiência no Colónia

Preben Elkjær Larsen nasceu a 11 de Setembro de 1957 em Copenhaga, tendo iniciado a sua carreira no Vanlose IF  em 1976. Após apenas 15 jogos (7 golos), o avançado mudou-se para a Alemanha, onde, ao serviço do Colónia, nunca se adaptou à rigidez competitiva germânica.

Assim sendo, no Verão de 1978, transferiu-se para o menos conservador futebol belga, onde haveria de vestir a camisola do Lokeren até 1984. Nesse clube flamengo, Elkjær haveria de marcar 98 golos em 190 jogos do campeonato belga, transformando-se num ídolo para os adeptos do Lokeren, que lhe deram as alcunhas de “Chefe de Lokeren” e “Louco de Lokeren.”

Campeão italiano na época de estreia

No início de 1984/85, o internacional dinamarquês trocou o Lokeren pelo Verona e, logo na primeira temporada, o avançado haveria de ser um elemento importante de um clube italiano que, surpreendentemente, venceu a Série A. No Hellas Verona, Elkjær haveria de ficar até 1988, nunca mais ganhando nenhum título, mas jamais marcando menos de sete golos numa temporada.

Em 1988, regressou à Dinamarca para representar o Vejle, chegando ao seu país natal com o estatuto natural de grande estrela. Contudo, com a camisola do Vejle, Elkjær não foi feliz, acabando minado por lesões que o impediram de brilhar no regresso a terras dinamarquesas e o obrigaram a retirar-se em 1990.

Presente em três grandes competições internacionais de selecções

Internacional dinamarquês por 69 vezes (39 golos), Elkjær esteve presente em dois campeonatos da Europa (84 e 88) e no Mundial 86, tendo marcado dois golos na caminhada dinamarquesa até às meias-finais do Euro 84 e quatro tentos no bom percurso do “Danish Dinamite” até aos oitavos-de-final do Mundial 86.

Menos sorte, porém, teve o avançado dinamarquês no Euro 88, pois não marcou qualquer golo numa competição em que também foi prejudicado pela má actuação colectiva da Dinamarca (não passou da primeira fase, perdendo todos os jogos do seu agrupamento).

Após abandonar a carreira de jogador, ainda treinou o Silkeborg por um curto período, todavia, acabou por rapidamente abandonar a carreira de treinador, dedicando-se, ao invés, a comentar jogos de futebol na televisão.

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Metin Oktay é uma lenda turca

Uma das maiores lendas do futebol turco foi um goleador que actuou no Galatasaray nos anos 50 e 60, tendo marcado quase 300 golos pelo clube de Istambul. Internacional turco por 36 vezes (19 golos), Metin Oktay foi a primeira grande figura do Galatasaray, um homem-golo que não perdoava na hora de atirar à baliza e que conquistou inúmeros títulos pelo “Cim Bom”, contando-se dois campeonatos turcos, dois campeonatos de Istambul e quatro taças da Turquia. Também esteve no Palermo, mas a estadia foi curta, pois o habitat natural deste goleador por excelência sempre foi o aguerrido e intenso futebol turco.

Iniciou a carreira no Izmirspor

Metin Oktay nasceu a 2 de Fevereiro de 1936 em Izmir, Turquia, e iniciou a sua carreira em 1955/56, ao serviço de um clube da sua cidade natal, o Izmirspor. Nesse clube, surpreendeu pelas capacidades goleadoras, tendo marcado 17 golos em 18 jogos e garantido uma transferência para o Galatasaray no fim da temporada.

No Galatasaray haveria de se assumir como um avançado-centro sem precedentes, tendo marcado 157 golos em 141 jogos até à temporada de 1960/61. Essa fantástica média fez com que o internacional turco se tornasse muito cobiçado pelos grandes clubes do futebol europeu, acabando por se transferir para o Palermo na temporada 1961/62.

Sem sucesso no futebol italiano

Apesar da grande curiosidade que despertou no futebol italiano, a passagem de Metin Oktay pelo clube siciliano acabou por ser curta. De facto, Metin Oktay apenas permaneceu uma temporada no Palermo, tendo marcado três golos em doze jogos e regressado, sem honra nem glória, ao Galatasaray no final da época.

De novo no futebol turco, o avançado-centro haveria de continuar com excelentes registos goleadores, tendo marcado 137 golos em 178 jogos até ao final da sua carreira, ou seja, até 1968/69. Curiosamente, apesar dos números não serem tão impressionantes que os alcançados na primeira passagem pelo Galatasaray, foi nesta fase que o avançado-centro conquistou os títulos mais importantes ao serviço do gigante de Istambul, tendo ganho o campeonato turco em 1962/63 e 1968/69 e a Taça da Turquia em 1962/1963, 1963/1964, 1964/1965 e 1965/1966.

Também se mostrou goleador na selecção turca

Muito longe da qualidade actual, a selecção turca da altura raramente pisava os grandes palcos, tendo apenas participado do Mundial 1954 e onde não passou da primeira fase.

Como tal, Metin Oktay não conseguiu disputar nenhuma grande competição internacional, limitando-se a particulares e aos habituais jogos de qualificação para o Europeu e Mundial.

Assim sendo, foi com naturalidade que não fez muitos jogos pela selecção turca, ainda que tenha conseguido uma média de golos superior a um a cada dois jogos:19 tentos em 36 partidas. Números fantásticos para um jogador que fez do golo a sua vida.

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Marius Lăcătuş com a camisola do Steaua

O grande símbolo futebolístico do Steaua de Bucareste  foi um avançado alto e esguio que serpenteava por entre os adversários e que dava pelo nome de Marius Lăcătuş. Um dos jogadores romenos mais credenciados das décadas de 80 e 90, somou 357 jogos e marcou 98 golos no campeonato da Roménia com a camisola do Steaua, o clube da sua vida, e no qual apenas não actuou durante cinco anos da sua carreira desportiva. Jogador de técnica refinada e de drible em corrida, fez com que o perfume do seu futebol se tornasse na imagem fiel do estilo de jogo romeno, sendo que os adeptos, ainda hoje, ecoam muitas vezes o seu nome no Arena Nationala.

Produto das escolas do FC Brasov, ajudou o Steaua a conquistar uma Taça dos Campeões

Marius Mihai Lăcătuş nasceu a 5 de Abril de 1964 em Brasov, Roménia, tendo iniciado a sua carreira nas camadas jovens do clube local, o FC Brasov.

No clube da Transilvânia, haveria de se estrear profissionalmente em 1981, tendo efectuado 45 jogos (5 golos) até se transferir para o Steaua de Bucareste em 1983. No gigante da capital romena, haveria de permanecer até 1990, fazendo 200 jogos (59 golos) e ajudando o Steaua a conquistar cinco campeonatos romenos, três taças da Roménia e, acima de tudo, uma Taça dos Campeões em 1985/86, vencida nas grandes penalidades diante do super-favorito Barcelona.

Sem grande impacto em Itália e Espanha

Em 1990/91, no rescaldo do Mundial 90, o avançado mudou-se de armas e bagagens para Itália, onde foi representar a Fiorentina. Todavia, após uma temporada apenas mediana ao serviço do clube de Florença, Marius Lăcătuş, transferiu-se para o Oviedo, onde haveria de permanecer durante duas épocas.

No clube asturiano, o internacional romeno foi utilizado em 51 jogos do campeonato espanhol, tendo marcado sete golos, mas nunca justificou o estatuto de estrela com que chegou ao país vizinho.

Regressou a Roménia para voltar a brilhar com intensidade

Em 1993/94, com 29 anos, Marius Lăcătuş regressou ao futebol romeno e ao seu Steaua Bucareste, na esperança de recuperar o brilho da sua carreira, algo perdido nos três anos em que andou pelo estrangeiro.

No clube da capital romena, o avançado voltou a não defraudar as expectativas dos adeptos do Steaua, tendo somado mais 157 jogos (39 golos) até 2000, altura em que deixou o histórico emblema. Nesse período, o internacional romeno conquistou mais cinco campeonatos da Roménia, três taças da Roménia e três supertaças locais.

Em 2000, ainda se transferiu para o National Bucareste, mas tratou-se duma curta experiência, pois o atacante retirou-se passado apenas 12 jogos pelo modesto emblema da capital romena.

Presente em dois campeonatos do Mundo e um campeonato da Europa

Marius Lăcătuş esteve presente nos Mundiais de 1990 e 1998, provas onde a equipa romena atingiu os oitavos de final da prova, estando ainda presente no Euro 96, competição onde a Roménia foi menos feliz, pois não passou sequer da primeira fase.

Internacional por 84 ocasiões (13 golos), o atacante actuou na selecção romena entre 1984 e 1998, sendo que nas grandes competições que a Roménia disputou nesse período, a lenda do Steaua apenas falhou o Euro 84 e o Mundial 94, assumindo-se, assim, como um dos melhores jogadores da sua geração.

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Neto com a camisola do Atlético Paranaense

Talvez a maior promessa brasileira em termos de guarda-redes encontra-se a dar os primeiros passos no futebol italiano ao serviço da Fiorentina. Falo de Neto, ex-coqueluche do Atlético Paranaense.

Nascido a 19 de Julho de 1989 em Araxá, Brasil, Norberto Murara Neto iniciou a sua carreira nas camadas jovens do Atlético Paranaense, clube que haveria de passar a representar como sénior na temporada de 2009.

Entre o ano da estreia e Dezembro de 2010, Neto soube tornar-se o dono da baliza do Atlético Paranaense, somando 54 jogos pelo clube do Paraná e ganhando a cobiça de vários clubes sul-americanos e europeus. Essas boas exibições valeram-lhe a chamada à selecção principal canarinha e, em Janeiro de 2011, a transferência para a Fiorentina, onde, contudo, ainda não passou de terceiro guarda-redes.

Guarda-redes de grande futuro

Neto era um guarda-redes muito acarinhado pela torcida do Atlético Paranaense, pois revelava-se como um atleta dedicado  e extremamente seguro.

Frio, muito bom a sair-se aos pés dos adversários e aos cruzamentos, Neto também é um guarda-redes elástico e que muitas vezes faz defesas que todos julgavam impossíveis de serem realizadas.

Neste momento, com 22 anos, talvez fosse melhor ser emprestado a um clube de menores aspirações que a Fiorentina, para que possa continuar a sua natural evolução futebolística.

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Luc Castaignos com a camisola laranja

Chegou este Verão ao futebol italiano e ao Inter, uma das grandes promessas do futebol holandês, o ponta de lança ex-Feyenoord: Luc Castaignos.

Nascido a 27 de Setembro de 1992, em Schiedam, Holanda, Luc Castaignos iniciou a sua carreira nas camadas jovens de pequenos clubes holandeses como o Excelsior’20 e o Spartaan’20, antes de se transferir em 2007 para o Feyenoord.

No histórico clube de Roterdão, o avançado-centro holandês estreou-se como sénior na temporada 2009/10, terminando essa época com o modesto registo de quatro jogos e zero golos. Todavia, ao tratar-se de um jovem de 17 anos, percebe-se bem a pouca expressão dos números.

Por outro lado, na temporada passada, o avançado-centro explodiu no Feyenoord e, mesmo com apenas dezoito anos, terminou a época com 15 golos em 30 jogos e tornou-se cobiçado por vários grandes clubes da Europa, acabando por se transferir para o Inter de Milão.

Puro finalizador

O atacante holandês é o puro ponta de lança que parece estar sempre no sítio certo para facturar. Rápido e muito inteligente nas movimentações, surge sempre em zona de finalização, ludibriando facilmente as marcações que lhe são movidas pelos defesas adversários.

Apesar de não ser um prodígio de técnica, o internacional sub-21 holandês é extremamente letal no momento do remate, raramente falhando uma boa oportunidade para facturar.

Neste momento, à beira de fazer 19 anos, talvez necessitasse de rodar num clube menos exigente como o Inter, para que se preparasse melhor para o intenso e super-competitivo futebol italiano, mas, ainda assim, o avançado holandês tem todas as condições para já ir conquistando o seu espaço nos “nerazzurri” nesta mesma temporada.

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Onyewu é poderoso fisicamente

Um dos novos reforços do Sporting Clube de Portugal é um gigante norte-americano de 29 anos que chegou para ajudar a suprimir as dificuldades verde-e-brancas no jogo aéreo: Onyewu.

Nascido a 13 de Maio de 1982 em Clemson, Estados Unidos, Oguchialu Chijioke Lambu Onyewu iniciou a sua carreira profissional nos franceses do Metz em 2002/02, ainda que só tenha se assumido como titular numa equipa sénior na temporada seguinte, na Bélgica, ao serviço do La Louvière (24 jogos, 1 golo).

Cinco épocas no Standard de Liège

Nas cinco temporadas seguintes, o internacional norte-americano haveria de vestir a camisola do clube mais emblemático da Valónia, o Standard de Liège, num percurso que o levou a fazer 139 jogos (11 golos) ao serviço do clube belga e que apenas foi interrompido na segunda metade de 2006/07, quando esteve emprestado ao Newcastle United (11 jogos).

No seu percurso na Bélgica, ajudou o clube a conquistar dois campeonatos e assumiu-se como o patrão do sector recuado do Standard, conseguindo, no defeso de 2009/10, uma natural transferência para um clube mais emblemático do futebol europeu, o AC Milan.

Sem sorte em Milão

Porém, a passagem de “Oguchi” (alcunha do jogar norte-americano) pelo Milan não foi famosa. Ao longo das duas últimas temporadas, o internacional pelos Estados Unidos pouco ou nada jogou na equipa italiana, devido a uma lesão no joelho.

Como tal, a meio da época transacta, o defesa-central foi emprestado aos holandeses do Twente, onde terminou a temporada fazendo oito jogos e ajudando o clube de Enschede a vencer a Taça da Holanda.

Defesa-central de grande poderio físico

“Oguchi” Onyewu é um gigante de 1,96 metros e 95 quilos, que é poderosíssimo no jogo aéreo, muito forte físicamente e tem um bom tempo de desarme, tornando-se facilmente num patrão do sector recuado.

Não sendo propriamente rápido, o defesa-central também não é lentíssimo, ainda que precise de estar a 100% para que não transpareçam dificuldades nesse aspecto específico do jogo. Na minha opinião, é aconselhável que actue ao lado de um central mais rápido como é o caso no Sporting do peruano Rodríguez.

Inteligente no posicionamento, é algo agressivo na abordagem aos lances, tendo que ter dificuldade nesse campo em Portugal, pois é usual apitar-se em demasia na nossa liga.

Apesar das muitas críticas que tem sofrido, estou crente que poderá ser um bom reforço para o Sporting, logo que atinja o seu pico de forma física e entrosamento total com a equipa verde-e-branca.

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Giannini era um "dez" de classe

Antes de Totti, as últimas grandes referências da Roma foram o internacional brasileiro Falcão, o mago italiano Bruno Conti e “O Príncipe”, um “dez” à antiga que revelava uma técnica e visão de jogo muito acima da média: Giuseppe Giannini. Autêntico poeta com a bola nos pés, o internacional italiano fazia o jogo mudar num ápice logo que o esférico surgia na sua posse, tornando a superioridade moral da Roma uma verdade absoluta e indiscutível. Apesar de ter jogado ao lado de craques como Hassler, Caniggia, Aldaír, Völler ou Thern, Giuseppe Giannini apenas conquistou um campeonato e três taças de Itália no seu longo percurso de quinze anos ao serviço da equipa principal romana, mas garantiu algo muito mais importante que uma mão cheia de títulos, assegurou a eternidade nos corações dos adeptos “Giallorossi.”

Dezoito anos ao serviço da Roma

Giuseppe Giannini nasceu a 20 de Agosto de 1964 em Roma e iniciou a sua carreira em 1978 no modesto Almas Roma, antes de se transferir em 1980 para “La Maggica.”

O antigo internacional italiano estreou-se na equipa principal da Roma em 1981/82, mas só assegurou a titularidade na equipa da capital de Itália em 1984/85, tendo efectuado 436 jogos e marcado 75 golos ao longo de um extenso percurso de quinze anos nos “giallorossi.”

Nesse período (1981-1996), o “dez” conquistou um campeonato italiano e três taças de Itália, tendo ainda disputado uma final da Taça UEFA (1990/91), perdida diante do Inter (0-2 e 1-0).

Giannini festeja o golo aos EUA

Presente no Mundial 90 ao serviço de Itália

Giuseppe Giannini apenas representou a “Squadra Azzurra” durante quatro anos (1987-1991), mas foi o suficiente para conquistar 47 internacionalizações e para estar presente nas fases finais do Euro 88 e Mundial 90.

No campeonato da Europa disputado na antiga Alemanha Ocidental, o então jogador da Roma foi titular nos quatro jogos da Itália na competição, tendo auxiliado a equipa transalpina a atingir as meias-finais da prova, onde foi derrotada pela União Soviética (0-2).

Dois anos depois, num campeonato do Mundo disputado no seu país natal, Giannini foi titular nos sete jogos da Itália na prova, tendo inclusivamente marcado o golo da vitória diante dos Estados Unidos (1-0) na fase de grupos. Nesse certame, a “Squadra Azzurra” classificou-se na terceira posição, apesar de não ter perdido qualquer jogo (foi eliminada nas meias-finais pela Argentina no desempate por grandes penalidades).

Giannini com a camisola do Lecce

Terminou a carreira no Lecce

Após abandonar a Roma, o internacional italiano transferiu-se para o Sturm Graz, mas nunca se adaptou à Áustria, tendo regressado a Itália em 1997/98 para representar o Nápoles.

Não se conseguindo impor nos napolitanos, Giannini transferiu-se em Janeiro de 1998 para o Lecce, onde ao longo de época e meia e mesmo no ocaso da carreira, ainda conseguiu efectuar cinquenta jogos oficiais (quatro golos).

Depois, no Verão de 1999, e após ter ajudado o Lecce a regressar à Série A, o médio-ofensivo retirou-se dos relvados, com quase 35 anos e dezoito épocas de futebol profissional.

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O futebol joga-se em todo o Mundo e é muito mais que os grandes clubes dos principais campeonatos que estamos habituados a ver, dia após dia, num qualquer canal televisivo de desporto. Para além da Premier League, da Serie A, da Bundesliga ou da Liga Espanhola e, mesmo de campeonatos médios como a Ligue 1, Eredivisie ou mesmo a nossa Superliga, existe uma panóplia de clubes e campeonatos que existem e merecem ser referenciados. De facto, o futebol não se esgota no topo e, valha a verdade, os gigantes do desporto rei apenas existem porque existe todo um futebol de base que os suporta. Assim sendo, hoje faleremos da base das bases do futebol, ou seja, de uma equipa de um país que se encontra no último lugar do Ranking UEFA: Tre Fiori de São Marino.

Clube com mais campeonatos de São Marino

O Società Polisportiva Tre Fiori foi fundado em 1985 e é o clube que mais vezes conquistou o principal e único escalão do futebol são-marinense, tendo vencido o Campionato Sammarinese di Calcio por sete ocasiões. Este campeonato é disputado de forma curiosa, pois as quinze equipas que existem em São Marino são colocados em dois grupos (girones em italiano), sendo que os primeiros três de cada grupo passam a uma fase final, disputada em eliminatórias até se chegar à grande final que designará o campeão são-marinense de futebol.

Para além dos sete campeonatos nacionais conquistados, o Tre Fiori também conseguiu conquistar seis Copa Titano, ou seja, a Taça de São Marino e três troféus da Federação (uma competição que junta os finalistas do playoff do campeonato nacional e da Taça de São Marino).

Nunca passou uma ronda europeia, mas detém o recorde de golos numa eliminatória da UEFA

O Tre Fiori participou por duas ocasiões nas competições europeias, curiosamente, nas duas últimas edições da Liga dos Campeões. Em 2009/10, numa 1ª pré-eliminatória diante da também frágil equipa andorrana do Sant Júlia, acabou eliminado no desempate por grandes penalidades após dois empates a uma bola.

Na temporada que agora findou, disputou a mesma ronda, mas o adversário era bem mais forte, pois tratava-se da equipa montenegrina do Rudar Pljevlja. Nessa eliminatória, o Tre Fiori não teve qualquer hipóteses, perdendo ambas as partidas (0-3 e 1-4).

Ainda assim, apesar dos fracos resultados, o Tre Fiori é a equipa de São Marino que mais golos marcou numa prova europeia, ou seja, três tentos.

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Ednilson no Benfica

Já foi uma das grandes promessas do futebol português, tendo chegado a pertencer às fileiras da Roma, que, quando o atleta ainda era júnior, o foi buscar ao Boavista. Médio-defensivo de boa qualidade técnica, pensou-se que iria marcar uma era no Sport Lisboa e Benfica, que o recrutou ao clube italiano em Janeiro de 2001, quando o actual internacional guineense tinha apenas dezoito anos de idade. Ainda assim, apesar do início promissor, rapidamente Ednilson foi caíndo no esquecimento, perdendo-se primeiro em alguns empréstimos de pouco sucesso e, depois, num percurso pouco relevante em clubes secundários do futebol europeu.

Produto das escolas do Boavista, transferiu-se cedo para a Roma

Ednilson Pedro Rocha Andrade Mendes nasceu a 25 de Setembro de 1982 em Bissau, mas cedo emigrou para Portugal, para representar o Boavista. Ainda nas camadas jovens do clube axadrezado, chamou a atenção de vários clubes italianos, sendo que a Roma acabou por ganhar a corrida e assegurar os préstimos do talentoso médio.

Chegado à capital italiana com apenas 16 anos, Ednilson permaneceu na equipa romana durante cerca de ano e meio, tendo, nesse período, efectuado apenas um jogo pela equipa principal da Roma.

Benfica apostou na jovem promessa

Em Janeiro de 2001, o Benfica decidiu resgatar a jovem promessa ao clube romano, e Ednilson, na segunda metade da época 2000/01, ainda efectuou 13 jogos, criando nos adeptos encarnados grande entusiasmo e a crença de que poderiam estar perante um jogador de grande futuro.

Na temporada seguinte, Ednilson manteve-se como uma peça importante da equipa encarnada, efectuando 22 jogos no campeonato, todavia, em 2002/03, perdeu imenso gás e terminou a época com apenas oito jogos realizados.

Empréstimos não garantiram evolução

Com o jogador a parecer ter estagnado na sua evolução, o Benfica decidiu emprestá-lo a V. Guimarães (2003/04) e Gil Vicente (2004/05), contudo, as cedências não foram muito positivas para Ednilson, que, nos vimaranenses pouco jogou e, nos galos, apesar de ter actuado com maior regularidade, também não se destacou.

Assim sendo, foi sem surpresa que, no Verão de 2005, Benfica e Ednilson terminaram a sua ligação contratual e o médio-centro ficou livre para seguir o seu destino.

Após sair de Portugal, Ednilson continuou sem se destacar

Entre 2005 e os tempos de hoje, o internacional guineense esteve em clubes como o OFI Creta (Grécia), Partizan (Sérvia), AEK Larnaca (Chipre) e, actualmente, o Dinamo Tblissi (Geórgia), que representa desde 2009/10.

Apesar do longo percurso, apenas no clube georgiano garantiu alguma regularidade, somando 37 jogos pelo clube da Geórgia e tornando-se, desde o ano transacto, membro da selecção da Guiné Bissau.

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