André Carrillo é uma grande promessa do futebol peruano
Uma das grandes promessas do futebol peruano e sul-americano é um médio-ofensivo/avançado de suporte do Alianza Lima e de que se fala que pode reforçar o Sporting Clube de Portugal: André Carrillo.
Nascido a 14 de Junho de 1991 em Lima, Peru, e começou a sua carreira futebolística no modesto Esther Grande, que representou até ao ano de 2007. Depois, transferiu-se para o Alianza Lima, onde terminou o seu percurso como jogador juvenil e se estreou no futebol sénior a 5 de Dezembro de 2009 numa igualdade (2-2) com o Club Deportivo Universidad César Vallejo.
Desde essa data, André Carrillo já efectuou 16 jogos (3 golos) pelo Alianza Lima e tornou-se numa das figuras da selecção sub-20 do Peru, sendo, neste momento, pretendido por vários clubes europeus como o FC Groningen, Lázio e Sporting.
Velocidade, mobilidade e técnica são predicados do peruano
André Carrillo é um elemento muito veloz, possuindo uma evoluída técnica individual e uma excelente mobilidade. Para além disso, trata-se de um jogador com elevado poder de desmarcação e frieza na hora de atirar à baliza.
Polivalente, tanto pode jogar como “dez” como segundo avançado, sendo que as suas características aconselhem que jogue na posição “dez” num 4x2x3x1 e como avançado de suporte em qualquer variante do 4x4x2.
Neste momento, com apenas 20 anos, trata-se de um elemento de enorme talento individual e que, por certo, seria uma excelente adição ao plantel 2011/12 do Sporting.
Na temporada de 1986/87, o Vitória de Guimarães escreveu uma das páginas mais bonitas da sua história ao efectuar a sua melhor participação de sempre na Taça UEFA. O grande Vitória da altura, treinado por Marinho Peres e com jogadores como Jesus, N’ Dinga, Ademir e Paulinho Cascavel eliminou Sparta Praga, Atlético de Madrid e FC Groningen, num percurso genial que apenas foi parado nos quartos de final pelos frios germânicos do Borussia Mönchengladbach. Apesar de não terem chegado à final, curiosamente ganha pelo IFK Gotemburgo da Suécia, os vimaranenses vão recordar, para sempre, esta magnífica campanha europeia.
1ª Eliminatória: Sparta Praga 1-1 V. Guimarães/V. Guimarães 2-1 Sparta Praga
O Vitória de Guimarães não teve propriamente sorte no sorteio da primeira eliminatória da Taça UEFA, saindo-lhe em sorte o sempre complicado Sparta Praga, da extinta Checoslováquia. Depois de uma igualdade na primeira eliminatória, em Praga (1-1), a equipa de Guimarães, na segunda mão, viu-se mesmo a perder (0-1), até aparecer o génio de Paulinho Cascavel que, com dois golos, deu a volta ao marcador, garantindo o triunfo (2-1) e consequente apuramento para a segunda eliminatória da Taça UEFA.
2ª Eliminatória: V. Guimarães 2-0 Atl. Madrid/Atl. Madrid 1-0 V. Guimarães
Na segunda ronda da competição, a sorte foi ainda mais madrasta para os vimaranenses que, nessa ocasião, tiveram de discutir o apuramento com o poderoso Atlético de Madrid. Na primeira mão, a jogar em casa, o Guimarães não fez um grande jogo, mas beneficiou de golos de Paulinho Cascavel e Roldão para vencer por 2-0. Depois, no Vicente Calderón, o Vitória sofreu bastante, tendo, inclusivamente, visto Jesus defender um penalti da equipa espanhola. Todavia, a equipa portuguesa soube resistir e acabou por perder apenas pela margem mínima (0-1), garantindo, assim, a passagem à terceira eliminatória.
3ª Eliminatória: FC Groningen 1-0 V. Guimarães/V. Guimarães 3-0 FC Groningen
O terceiro obstáculo para a equipa minhota foi a equipa holandesa do FC Groningen, um conjunto que, apesar de ter bastante qualidade, parecia estar ao alcance do Guimarães. Na primeira mão, na Holanda, o Vitória perdeu (1-0) num encontro em que se confirmou a ideia de que o FC Groningen era perfeitamente ultrapassável. De facto, na segunda mão, o Vitória não só se apurou para os quartos de final como o fez com imenso estilo, derrotando a equipa holandesa por 3-0, graças a golos de Nascimento, N’ Dinga e do inevitável Paulinho Cascavel.
Quartos de final: B. M’gladbach 3-0 V. Guimarães/V. Guimarães 2-2 B. M’gladbach
Previam-se grandes dificuldades para o Vitória para este duelo com os alemães do Borussia Mönchengladbach e, na verdade, assim foi, pois a equipa germânica acabou por resultar no fim do percurso minhoto na competição. A primeira mão, na Alemanha, que o Vitória perdeu, copiosamente, por 3-0, acabou por ser decisiva, pois tirou praticamente todas as hipóteses da equipa portuguesa recuperar no segundo duelo. De facto, nessa segunda mão, o V. Guimarães não foi além de um empate a duas bolas, acabando eliminado da prova europeia e terminando, assim, uma prestação que entrou para a história da equipa minhota.
Na Eredivisie, mais concretamente no FC Groningen, actua um ponta de lança esloveno com uma capacidade finalizadora muito acima da média: Tim Matavž.
Nascido a 13 de Janeiro de 1989, iniciou a sua carreira, com apenas seis anos no Bilje do seu país natal, passando, em 2004, para o bem mais conhecido clube esloveno do Gorica.
No Gorica, iniciou-se no futebol profissional na época 2006/07 e, apesar de só ter 17 anos, deu logo nas vistas, pois foi titularíssimo durante toda a temporada, terminando a campanha com 30 jogos e 11 golos apontados.
No defeso seguinte, transferiu-se para a Holanda e para o FC Groningen, onde se mantém até hoje, tirando meia época de interregno, em 2008/09, quando esteve emprestado ao Emmen (15 jogos, 5 golos).
No clube de Groningen, o avançado esloveno tem mostrado todas as suas qualidades de avançado matador, sendo um autêntico perigo dentro da área, pois parece estar sempre no sítio certo para facturar seja com o pé ou com a cabeça. Não sendo um ponta de lança muito rápido, é bom tecnicamente e sabe tabelar com os colegas, sendo um jogador ideal para ser o avançado fixo num esquema 4-3-3 ou para jogar ao lado de um atacante mais móvel em qualquer variante do 4-4-2.
Internacional esloveno por seis ocasiões (três golos) e com apenas 21 anos, é, em potência, um ponta de lança de classe mundial para descobrirem num jogo da Eslovénia ou, quiçá, num duelo do FC Groningen na Liga Holandesa.