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A festa do golo bracarense

Na Pedreira, o Sporting de Braga venceu o Sevilha (1-0) e deu um importante passo rumo à fase de grupos da Liga dos Campeões. Neste momento, os arsenalistas, se marcarem um golo na Andaluzia, até podem perder pela margem mínima que seguem em frente. Por outro lado, na Liga Europa, apenas os dragões deram aos portugueses razões para sorrir, após irem à Flandres, vencer o Racing Genk por 3-0, um resultado que deixa os portistas praticamente apurados  para a fase de grupos, pois Sporting (0-2, em casa diante do Brondby) e Marítimo (0-3, na Bielorrússia, diante do BATE) colocaram a sua vida nas competições europeias à beira do precepício.

Matheus voltou a ser decisivo

Braga 1-0 Sevilha

A primeira parte do jogo foi totalmente dominada pelo Sevilha que, em alguns momentos, chegou a massacrar a equipa portuguesa. Ainda assim, apesar de terem jogado quase sempre nas imediações da baliza de Felipe, a equipa espanhola apenas esteve realmente perto do golo por uma vez, quando Luís Fabiano, aos quatro minutos, num cabeceamento colocado, levou a bola a embater no poste.

No entanto, um lance de Matheus, em cima do intervalo, que, cara a cara com Palop, quase bateu o guarda-redes sevilhano, deu o mote para uma segunda metade, que apresentou duas equipas transfiguradas: a do Braga para melhor e a do Sevilha para muito pior.

O cariz do jogo, assim, sofreu uma viragem de 180º, com a equipa bracarense a passar a dominar o jogo e a beneficiar de uma alteração muito inteligente de Domingos, que retirou o amarelado e demasiado preso Miguel Garcia e colocou um bem mais desenvolto Sílvio.

Mais tarde, com a saída de Luís Aguiar e a entrada de Lima, Alan passou a organizar o jogo ofensivo dos arsenalistas e a equipa ganhou ainda mais profundidade ofensiva.

Passado poucos minutos, na sequência de um excelente cruzamento de Sílvio, Matheus, na recarga a um cabeceamento de Paulo César, fez o 1-0 e colocou o Sporting de Braga na frente.

Daqui até final, os bracarenses, sempre com muita cabeça, dominaram o jogo e até podiam ter feito mais golos, no entanto, Salino e Lima falharam boas oportunidades para ampliar a vantagem. Ainda assim, pela segunda parte e pelo triunfo, os arsenalistas abrem boas prespectivas para a segunda mão.

Falcao continua a ser decisivo

Racing Genk 0-3 FC Porto

A experiência europeia dos dragões e o nome FC Porto têm muita força na Europa do futebol e só isso explica a forma tímida e encolhida como o Genk encarou a primeira parte do encontro com os portistas.

Com um saldo de 19-1 em golos neste início de temporada, ninguém, por certo, esperava ver o Genk a actuar dessa forma, mas os dragões agradeceram, aproveitando para fazerem uma primeira parte muito tranquila em que trocavam a bola como queriam e criando algumas oportunidades de golo, sendo que, ainda assim, apenas conseguiram concretizar por uma vez, na sequência de um penalti transformado por Falcao, a meio da primeira parte.

Após o descanso, a equipa belga, a perder, passou a arriscar um pouco mais, começando a criar alguns problemas para o último reduto portista. Nessa fase, valeu Helton, com um punhado de excelentes defesas e, também, a expulsão de Matoukou, aos 66 minutos, que, colocando o Genk com menos uma unidade, matou, definitivamente, as hipóteses da equipa da Flandres.

A partir desse momento, o FC Porto sentiu que podia matar a eliminatória ali mesmo em Genk e após Villas Boas trocar o seu 4-3-3 por um 4-2-3-1, viu a equipa portista marcar mais dois golos (e que golos) por intermédio de Souza e Belluschi. Dois tentos que garantiram uma vitória por 3-0 e o apuramento mais que assegurado para a fase de grupos da Liga Europa.

Yannick é o rosto da desilusão leonina

Sporting 0-2 Brondby

Após a derrota com o Paços de Ferreira, esperava-se que o Sporting espevitasse neste compromisso europeu, no entanto, o que os adeptos leoninos viram foi apenas o prolongar do pesadelo.

Paulo Sérgio apostou num 4-4-2 clássico com Matias e Valdes nas alas e o duplo pivot (André Santos-Maniche), um sistema que teve velocidade e mobilidade durante cerca de cinco/dez minutos, mas, depois, veio a revelar-se num enorme equívoco, com destaque para a incapacidade de Matias e Valdes darem profundidade nas alas e para a ausência total de jogo de André Santos.

Dessa forma, o jogo avançava com um Sporting inoperante, desligado e sem qualquer fio de jogo, todavia, o pior ainda estava para vir, pois, aos 43 minutos, o Brondby colocou a vida do Sporting ainda mais difícil, após grande golo de Kristiansen, a premiar uma boa jogada de contra-ataque.

Após o intervalo, pensou-se que o Sporting viria de ideias mais vincadas e com outra mentalidade, todavia, o segundo golo do Brondby, apontado aos 53 minutos por Jallow, deixou os leões ainda mais desesperados.

Assim sendo, a reacção leonina foi sempre muito mais com o coração do com a cabeça e, quando a isso se associa a falta de sorte (remates ao poste de Liedson e Nuno André Coelho) e a má prestação do árbitro (penalti negado por falta clara sobre João Pereira) o destino é quase sempre a derrota e, neste caso, a quase certa eliminação precoce das competições europeias.

Baba lutou mas foi ineficaz

BATE 3-0 Marítimo

A deslocação madeirense à Bielorrússia conta-se em dois momentos completamente díspares: Uma excelente primeira parte e uma segunda parte que foi pouco menos que um pesadelo.

No primeiro tempo, o Marítimo jogou muito bem, criou algumas oportunidades de golo e, durante muito tempo, conseguiu empurrar o BATE para o seu meio campo. Nesse período, havia a clara noção de que os madeirenses podiam vencer na Bielorrússia e nem um remate ao poste de Rodionov em cima do intervalo punha em causa essa ideia.

Contudo, o segundo tempo foi um desastre. A equipa recuou no terreno e, após sofrer o primeiro tento (Olekhnovich, 57′), a equipa entrou em desnorte completo.

Aproveitou assim o BATE para fazer mais dois golos (Bressan e Pavlov) e deixou o Marítimo a precisar de um milagre na Madeira para seguir em frente na Liga Europa.

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